sexta-feira, 10 de julho de 2009

O800 - CÂNCER

CÂNCER 0800 - REPRESENTAÇÃO FÍSICA DO EU SOU MAIS EU

Para acabar com as doenças: Em 2010 - Vote em mim!

Apesar de todo aparato tecnológico desenvolvido pela ciência a incidência do tão temido câncer aumenta a olhos vistos; e segue num corpo a corpo com as alergias (rinite e sinusite), obesidade e diabetes na luta pelo primeiro lugar no ranking das moléstias mais “cobiçadas” da atualidade; as que dão status; e um até certo lucro social e tributário.
Confie em nós, os que vivem das dificuldades do bem pensar; dá lucro buscar na Net e nos remendos da Constituição os benefícios oferecidos pela política de saúde dos últimos inteligentes desgovernos – Não abra mão do seu direito de portador de câncer! – Eleitor exerça seu privilégio; isso é lutar pela cidadania! Grite alto e em bom som, vá para as ruas e para a frente das assembléias e senados: Portadores de câncer unidos jamais serão vencidos – nem pela morte! – “Não se esqueça de nóis!” – Na próxima eleição vote certo: votem no número 0800-2010, nossos candidatos têm um bom ouvido direito e esquerdo e, eles estarão atentos, ás suas reivindicações; além disso, alguns são beneficiários da moléstia. Contamos com vosso apoio: Se eleitos vamos criar um 0800 direto com a morte, para resolver todos os problemas de câncer...
Votou certo!
Depois de conquistados os benefícios: Não tenha medo.
O câncer é uma doença imemorável (nem o Lula ia redescobrir essa pérola da liguagem), sempre existiu e continuará...; até o final dos tempos onde o ego tenta prevalecer sobre o todo (o resto é intriga da imprensa marrom). Sim, o câncer é a representação física, a materialização, do nosso desejo de melhorar de vida; consumindo tudo a qualquer preço e a qualquer custo; nada a ver com o egoísmo de braços dados com a magoa; isso é intriga da oposição; coisa do demo.

O que afinal é o câncer – senão nóis?
Assistam á bem humorada TV educativa:
O câncer é a maciça proliferação anômala de células que se rebelam. Lutamos contra o câncer desde o nascimento. Essa rebeldia celular é algo tão habitual, que todos padecemos dela várias vezes na vida como o desejo de mudar de pai ou mãe, namorada, time de futebol ou de partido político.

– Correto, todos nós as temos; e ás vezes, desde antes do nascimento!
Essas guerras internas podem ser neutralizadas pelo equilíbrio entre o sistema mental, emocional e afetivo.
Sim, nós podemos morrer de qualquer coisa com mais de cem anos de idade, mesmo sendo portadores de centenas de células rebeldes com potencial cancerígeno.
Em condições normais, quando algumas células dessas resolvem “botar as manguinhas de fora” ativadas pelas contrariedades dos desejos não satisfeitos; o sistema imunológico (algo que representa o Ministério Público – cuidado, pois seu PC da vida pode estar comendo letras e neurônios; e de repente, Ministério Público pode virar mistério publico) atua e as destrói ou neutraliza.

O que eles não podem dizer ainda:
Na atualidade temos um grande problema: o estresse crônico.

A produção de cortisol gerada pelo alerta de perigo constante já atingiu nível imunosupressor; tornando nossa imunidade débil e deficiente; daí o conjunto de células cancerosas faz a festa (farra das passagens para o lado de lá) e forma um tumor.
Estar vivo; é estar em constante perigo, caso contrário o instinto vira preguiça e a inteligência desce para o estômago ou para mais ainda embaixo...

Segundo uma amiga minha que alguns dizem ser um ET:
“Ainda que, ás vezes, trágica a vida do ser quase pensante é uma comédia; e vocês são os melhores”.
“Para vocês o câncer é uma doença politicamente correta”. – “Nós não conseguimos ainda, entender o que seja politicamente correto para vocês – Em nosso mundo é respeito e amor; vocês são diferentes!” – Mas, muito interessantes...
Segundo a TV Senado e similares.
Por exemplo, todos nós temos câncer; mesmo que apenas em potencial; e podemos passar da terceira e até da quarta idade com a ajuda dos programas governamentais para a saúde; desde que não saibamos. Mas, e se não descobrimos essas células encrenqueiras a tempo? E se a Abrinqui ou Abinqi ou sei lá o que; falhar? – Em todas as situações da vida, a ignorância tanto pode ser um bem quanto um mal, a escolher; tal e qual; nossos representantes.

Só é burro quem quer: (leia-se ignorante teimoso no português politicamente correto).
Não saber, pode ser bom - enquanto dure a tolerância á recusa em progredir – Analisemos: Em condições normais nossas células (pessoas) e órgãos (instituições - em minúsculo) obedecem ao comando mental; quando nos é apresentada possibilidade de um tumor; nossa postura psicológica fará toda a diferença; tanto para agravar de vez o problema, quanto para a cura.
Claro que não é fácil sobreviver em bom estado psicológico frente á torturante rotina de consultas médicas, autorizações de convênios, exames (fura daqui, espeta dali; irradia acolá), dúvidas, novos exames opiniões divergentes de profissionais a respeito da melhor conduta terapêutica, palpites das comadres (mídia).
E dá-lhe medo e ansiedade (Vai um Prozac aí?).
Em quem confiar?
Vamos ter que irradiar! – Melhor extirpar tudo! – Vamos matar todas as células cancerígenas! – No seu caso, é mais confiável e seguro (seguro? - sua conta bancária ou a flexibilidade de seu seguro saúde) fazer tudo o que tem direito para matar o bicho.

Complicado? – Nem tanto.
O amigo não tem um seguro - saúde compatível com a gravidade de sua doença? - Sua conta bancária não é obesa? – Então lhe resta o SUS; calma; é SUS – TO (0800 da morte)! – Aprenda a assustar o fantasma da doença com sua fé: Aleluia irmão! – Jesus nos ama! A espiritualidade assim o quis!

Há várias versões e possibilidades para o mesmo fato: todos nós vamos morrer breve; very breve.

Uma questão: com dignidade ou sem ela?
O que é morrer com dignidade (belo tema para reuniões de espiritualistas)? – Desprezar o 0800 da saúde publica e privada (no bom sentido, nada de evacuar suas angústias nela; guarde isso para a urna – eletrônica: - então, melhor fazer usa necessidades fisiológicas antes de cumprir seu dever de cidadão politicamente responsável – evacue suas angústias em casa antes de votar).

Estamos perdidos?
Nem tanto. Por exemplo, ouçamos o que uma médica canadense com coragem acima do normal, disse numa entrevista. Claro que não foi bem o que ela quis dizer; mas em nossa colagem (pegar carona) para bom entendedor, meia palavra basta:
Segundo a médica canadense Dra. Ghislaine Lanctot:
“Quando o tumor é descoberto, oferece-se ao paciente, com o pretexto de ajudá-lo, uma de três “formas de tortura”: amputação (cirurgia), queima (radioterapia) ou envenenamento (quimioterapia). Eu não entendia como num câncer se aplicava a quimioterapia se o que faz é adoecer ainda mais a pessoa que acaba morrendo do mesmo jeito. Oculta-se-lhe que há remédios alternativos eficazes, inócuos e baratos. Depois de 40 anos de “luta intensiva” contra o câncer a taxa de mortalidade por câncer aumentou nos próprios países industrializados. Isso evidencia o fracasso da prevenção e do tratamento. Esbanjaram-se milhares de milhões de euros...; e cresce o número de doentes e de mortes. Sabemos quem criou, sustenta e se beneficia com isso: os que estão por trás da quimioterapia, radioterapia, cirurgia e toda a indústria hospitalar”.

Remendamos sua brilhante e corajosa colocação, com nossas humildes e politicamente corretas observações:
Estar com suspeita de câncer ou com ele declarado é uma experiência e tanto, segundo pessoas que lidaram de forma razoável com o problema. Cada qual vai buscar ou renovar forças mentais dentro de sua visão de mundo; e aceitam o desafio de modificá-la. Alguns se espiritualizam mais; outros mudam o foco das preocupações da antiga forma de viver equilibrando suas emoções e afetos. Sim, o câncer era uma ferramenta especial de reforma; era, pois nesta época já se tornou arroz de festa, pois todo mundo tem ou pode vir a ter. Além disso, o marketing científico diz que quase todos os tipos podem ser curados pela tecnologia atual. Mas, mesmo assim, ainda estar contra a parede: ou muda ou morre; pode ser um upgrade na reciclagem da forma de encarar a vida e de viver; ou não...

Nossos dignos representantes legisladores que apostaram na cancerização dos eleitores acenando com benefícios para os portadores da doença; vão precisar mudar de idéia e fazer lobby para buscar mais eleitores no terreno: do diabetes, das alergias e da obesidade.

Isso que é pensar na saúde.

0800 - Saúde para todos.

Nosso lema para as próximas eleições.
Que doença priorizar escolher para atrair eleitores com relação ao tema saúde?
Aids (já era)? Câncer (arroz de festa)? Depressão (démodé)? Piração total num mundo global? – Haja criatividade para abordar temas de saúde...
A dor de cabeça dos marketeiros dos próximos legisladores e governantes que vão usar a doença como trampolim eleitoral é monumental.

Tudo em nome da saúde:

Não entendeu nada?

Nem eu!

Para referendar as escolhas dos Zé mané da vida publica”, eles vão ter que se virar nos trinta segundos da propaganda eleitoral gratuita. Mas, só os que são formados na universidade da vida publica, os que “ralaram e estudaram feito doidos coisas que nada tem a ver com sua formação e que passaram em todos os concursos e se tornaram FP põem aquilatar (quantos quilates tem suas mordomias?) – Como usar o apoio dessa turma - Os FPs - para conseguir os votos necessários das cobaias?

Como encaixar o câncer no programa Bolsa Doença?

Alguém já ouviu falar em Bolsa doença? – Não? – pois elas existem aos montes – e alguns legisladores em benefício do progresso e da caridade as denominam de bolsa saúde.
Quem tem a receita para não ferir suscetibilidades no canceroso (Ops! Canceroso não é politicamente correto, o ideal é portador de câncer) e na sua família? – Isso vai exigir muitas pós-graduações em
Claro que dependendo de como o doente é visto, o status assume diferentes feições:
– Coitado! – Bem feito essa pessoa é uma craca; mereceu!
Lógico que na vida social e publica o cidadão portador de câncer não tem nem metade das regalias do que tem AIDS; mas já dá para quebrar o galho nas conquista da bolsa – doença.

Sabe fulano? – Está com câncer! – É do bom ou do ruim?

Colocando na ponta do lápis:
Quantas bolsas doenças podem vir juntas? – É possível acumular tempo de serviço e acumulo de cargos? E se eu tiver: AIDS (quem não em hoje? – Quase nada a ver com o coitado do HIV); diabetes, hipertensão, depressão; tendinite; hérnia de disco, obesidade mórbida (qual não é? – Qual a diferença entre cinco ou quinhentos quilos a mais?).
Retornando ao nosso assunto: CÂNCER.
Claro que muitas dúvidas permanecerão; e dentre elas a tônica será o câncer como punição: O QUE FOI QUE EU FIZ? – O QUE ESTÁ CRIATURINHA TÃO LINDINHA QUE NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM ESTEJA VIVENDO ESSA PROVAÇÃO?

Claro que todos temos um limite.
Pilantras na existência nem sempre morrem de câncer; cada órgão extirpado é como uma cirurgia moral; mas, nem todas podem dar o resultado esperado.
Se ainda tiver dúvidas – pergunte; questione...

0800-SUS – DISQUE CÂNCER... – O governo federal garante que será atendido após resolver as pendências políticas da gripe suína (nada a ver com a contenda entre a família Sarney e a família Silva; isso é assunto para o MP que trata da doença da ética).

Atchim!
Saúde!

Esse sempre foi o lema da proposta de saúde das pessoas que foram por nós colocadas para resolver nossos problemas no 0800-SUS – Não deixe dívidas para seus sucessores; faça já um plano de caixão de primeira linha com direito a carpideiras e tudo. Vote em nóis...

Do outro lado – ouvem –se sussuros:

0800 - TUDO PELA SAÚDE

A escolha é sua:

Amém.

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