QUERO ME CURAR OU SER CURADO?
Quando se fala em
doença logo se pensa em cura. Para a maioria das pessoas a cura ainda é apenas
o desaparecer dos sintomas.
Pode-se dizer que há dois tipos básicos de cura: a cura
parcial, temporária e a cura definitiva.
Cura temporária:
Quando o
desaparecimento dos sintomas e das sensações é causado por fatores externos ao
indivíduo, como a ação da terapêutica de qualquer tipo; nesse caso, temos uma
cura parcial. A nossa visão de saúde/doença/cura ainda é reducionista; até o
conceito de doença, pois o que chamamos de doença quase sempre é a cura natural
em andamento. E, muitas vezes o que denominamos cura pode ser uma apenas
supressão dos sintomas, sendo a doença bloqueada apenas ou transferida para um
outro órgão do corpo ou até causar uma mudança temporária de personalidade e de
comportamento. O prejuízo causado pela transferência da doença é até maior do
que na doença original.
Cura definitiva:
Toda doença tem um
conjunto de causas que a produziram e os sintomas são os efeitos.
Um entrave, é que
não interessa ainda buscar as verdadeiras causas da doença, que se encontram nas
escolhas antigas e atuais do próprio doente e não apenas em fatores externos a
ele. O motivo é simples: obrigaria as pessoas doentes a promoverem mudanças que
não estão a fim de fazer, pelo menos enquanto não forem pressionadas pela
natureza; pressões de ultimato do tipo: ou muda ou...
Se bloquearmos os efeitos sem atuar nas causas certamente o
problema persiste e de alguma forma retorna, isso é simples e lógico.
A cura real e
definitiva das doenças humanas virá da mudança do pensar/sentir/agir das
pessoas alinhado às leis naturais da evolução. Como a humanidade progride
incessantemente, dia virá em que todas as doenças, dores e sofrimento terão
desaparecido do Planeta.
A cura definitiva
pode ocorrer de forma espontânea ou através de qualquer tipo de ajuda externa,
desde que a doença tenha deixado de ser necessária ao indivíduo.
Durante algum
tempo predominará a visão atual de saúde/doença/cura motivada pelo fato de que
as pessoas ainda não querem se curar, querem ser curadas.
Não é um jogo de palavras é a diferença entre uma atitude
ativa e outra passiva esperando um milagre cair do céu...
Até no campo da
cura das doenças mentais/emocionais as pessoas buscam o milagre da droga que vá
motivá-las a viver ou que lhes ofereça objetivos de vida. Buscar ajuda
psicológica nem pensar para a maioria que tudo quer rápido e descartável. A lei
de mercado funciona, pois tem pessoas que acreditam que possa ocorrer cura
psicológica fast-food.
Será que criar a doença e a cura também é questão de
escolha?
Também é disso que falaremos na live do dia 20 ás 19h
Acesso colocado no post anterior
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