sexta-feira, 18 de outubro de 2024

 

QUERO ME CURAR OU SER CURADO?

    Quando se fala em doença logo se pensa em cura. Para a maioria das pessoas a cura ainda é apenas o desaparecer dos sintomas.

Pode-se dizer que há dois tipos básicos de cura: a cura parcial, temporária e a cura definitiva.

Cura temporária:

    Quando o desaparecimento dos sintomas e das sensações é causado por fatores externos ao indivíduo, como a ação da terapêutica de qualquer tipo; nesse caso, temos uma cura parcial. A nossa visão de saúde/doença/cura ainda é reducionista; até o conceito de doença, pois o que chamamos de doença quase sempre é a cura natural em andamento. E, muitas vezes o que denominamos cura pode ser uma apenas supressão dos sintomas, sendo a doença bloqueada apenas ou transferida para um outro órgão do corpo ou até causar uma mudança temporária de personalidade e de comportamento. O prejuízo causado pela transferência da doença é até maior do que na doença original.

 

Cura definitiva:

    Toda doença tem um conjunto de causas que a produziram e os sintomas são os efeitos.

    Um entrave, é que não interessa ainda buscar as verdadeiras causas da doença, que se encontram nas escolhas antigas e atuais do próprio doente e não apenas em fatores externos a ele. O motivo é simples: obrigaria as pessoas doentes a promoverem mudanças que não estão a fim de fazer, pelo menos enquanto não forem pressionadas pela natureza; pressões de ultimato do tipo: ou muda ou...

Se bloquearmos os efeitos sem atuar nas causas certamente o problema persiste e de alguma forma retorna, isso é simples e lógico.

    A cura real e definitiva das doenças humanas virá da mudança do pensar/sentir/agir das pessoas alinhado às leis naturais da evolução. Como a humanidade progride incessantemente, dia virá em que todas as doenças, dores e sofrimento terão desaparecido do Planeta.

    A cura definitiva pode ocorrer de forma espontânea ou através de qualquer tipo de ajuda externa, desde que a doença tenha deixado de ser necessária ao indivíduo.

    Durante algum tempo predominará a visão atual de saúde/doença/cura motivada pelo fato de que as pessoas ainda não querem se curar, querem ser curadas.

Não é um jogo de palavras é a diferença entre uma atitude ativa e outra passiva esperando um milagre cair do céu...

    Até no campo da cura das doenças mentais/emocionais as pessoas buscam o milagre da droga que vá motivá-las a viver ou que lhes ofereça objetivos de vida. Buscar ajuda psicológica nem pensar para a maioria que tudo quer rápido e descartável. A lei de mercado funciona, pois tem pessoas que acreditam que possa ocorrer cura psicológica fast-food.

Será que criar a doença e a cura também é questão de escolha?

Também é disso que falaremos na live do dia 20 ás 19h

Acesso colocado no post anterior



 

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