MUITAS PICUINHAS ENTRE NÓS VEM DE ALGUM LUGAR DO PASSADO?
“... Aproveita e reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...”
Jesus.
Como pessoas comuns retaliar quando nos sentimos ofendidos ainda é nossa forma de reagir. O impulso de reagir segundo a visão: “Olho por olho dente por dente” ainda faz parte da justiça natural, impecável na essência; mas usada por nós, há milênios, no sentido de vingança ou como forma pouco inteligente de manter em primeiro plano nossos interesses; nem sempre confessáveis. Essa visão comanda a continuidade de muitos relacionamentos.
Em qualquer dimensão em que se manifeste a pessoa que se sente ofendida; não quer dizer, necessariamente, que tenha sido; sente-se no direito de retaliar; e passa a fornecer motivos para que o antes verdugo; depois se coloque como vítima; e assim, sucessivamente num disco furado, sem fim.
Origens desse engano?
Não acrescentar, no devido tempo, ao conceito puro da lei de ação e reação a lei do PERDÃO e da REPARAÇÃO é uma das razões do sofrer.
POR QUE E PARA QUE PERDOAR?
O que eu ganho com isso?
“Vão-se os anéis; mas ficam os dedos” pode ser traduzido: vão-se os interesses do momento; mas fica a liberdade da alma tanto neste momento quanto depois...
Hoje é mais fácil entender o conceito de PERDÃO basta analisar o aspecto prático e lucrativo no ato de perdoar; não se trata de uma atitude religiosa, nem emocional; muito menos piegas – Nossas picuinhas evolutivas são tal e qual uma guerra onde não há vencedores: todos perdem.
Ora, se quem ganha é quem aprende a ficar na sua deixando o agressor falando sozinho – qual a vantagem de ficar perdendo tempo e sofrendo com retaliações?
Perder a liberdade de fazer o que quiser e quando desejar é coisa de...
Dê o nome que quiser...
Resumindo:
A vingança é cadeia; perdão é chave...
Nenhum comentário:
Postar um comentário