domingo, 18 de setembro de 2011

NÃO EXISTE CONSCIÊNCIA COLETIVA SEM O DOMÍNIO DA INDIVIDUALIDADE




Fala-se muito hoje em consciência coletiva; vida sustentável – mas quem vai sustentar quem e o quê? Quando? E de que forma?

Preste atenção; ouse perguntar ao outro – Como vai você? - E observe suas respostas quando indagado.
E aí amigo como vai?
Vamos levando!

Observando a vida ao nosso redor; dá para concluir com facilidade que o número de almas saudáveis é pequeno; e, elas são as únicas realmente capazes de participar de forma proativa da vida voltada para o coletivo – o resto é besteirol – papo de “vendedor de livro” como dizia na década de setenta meu amigo de república, o J. B. R.Valadão.

A vida não existe para ser “levada” ou “tocada” segundo as ditaduras da vida moderna – preocupações excessivas com a imagem; se o carro é do ano; se a casa precisa de reforma; se a escola dos filhos é a mais top da cidade; se o salário está suficiente.

Claro que é preciso pensar também no coletivo; mesmo que na intimidade as coisas estejam precárias. Cuidar de dentro e de fora ao mesmo tempo é sinal de maturidade.

Mas, falta o basicão em viver como ser humano de fato:
É relativamente fácil provar que estamos distantes de saber quem somos.
Basta observar o fenômeno da ansiedade doentia; ele é a comprovação de que nós não sabemos realmente quem somos nós, e a que viemos na existência. Para onde corremos? Atrás do que? Para chegar á frente de quem? – E os outros sentimentos doentios da alma que está se sentindo abandonada: tristeza; cansaço; desmotivação; incredulidade; insatisfação? Que razão impede das drogas descobertas por renomados cientistas para nos fazer felizes: antidepressivos; soníferos e outros não nos suprem?
Tudo leva a crer que falta o básico:

Quem sou eu?

Nada a ver com o que tento aparentar ser.
Uma das formas de descobrir é trazer nossas percepções internas e externas para o momento presente. Embora ele pareça acelerado pela multiplicidade das experiências em andamento e, gere um tipo de ansiedade que angustia e atrapalha a percepção das vivências em andamento; ainda é possível perceber quem somos nós.

Dica.

Use- as; assim como devemos usar a doença; o problema; a dor; o sofrer – Mas, tente isolar a opinião dos outros a seu respeito – embora ela possa ser útil para corrigir a distorção de auto – imagem criada pela cultura. Não se baseie apenas em desejos e expectativas realizadas ou não; conhecer-se é muito mais do que isso; dê tempo ao tempo para descobrir o EU SOU.

Para que nossas vivências sejam produtivas tanto no ego quanto no coletivo; é preciso definir quem somos como individualidade.

Experiência produtiva é a que você é capaz de dominar, nem mais nem menos.

Portanto não julgue as suas experiências, apenas viva-as, permita que elas fluam, neste instante; analise-as, pratique-as com bom senso para que possa automatizar as corretas.

Eu e você somos um todo?
Mas:
Quem sou eu?
Quem é você?
O que temos em comum?
Somos contraditórios ou somatórios?

Poucos dos que ousam falar de sustentabilidade e outras coisas da moda; já nos capacitamos a responder com clareza e segurança a essa pergunta.

Não julgue se você já poderia ter se capacitado à resposta com serenidade ou não.
Isso, não é importante no momento.
Faça errado; mas continue fazendo do seu jeito.

Para ficar tranqüilo submeta-se à lei da relatividade e da evolução gradual.
Defina passo a passo quem é você; e apenas tome cuidado para sempre trabalhar com o conhecimento de hoje na experiência de hoje.

Se quiser, crie o hábito de anotar cada nova percepção e experiência íntima para integrá-la às outras com mais facilidade, pois nossa memória visual e auditiva deixa muito a desejar, especialmente em tempos acelerados.

Ao falar de consciência coletiva não se iluda com a teoria do consumismo e das atitudes contraditórias.
Na era da consciência coletiva que prega a ajuda mútua: comece por si mesmo.

Isso não é praticar o egoísmo na neurose de competição.

Os fortes em sim mesmos estendem a mão aos outros com segurança.

Os fracos na própria intimidade; quando falam de sustentabilidade da vida; apenas ajudam os outros a irem para o buraco da angústia, depressão falta de esperança; suicídio.

Invista alguns momentos do dia para definir.

EU SOU.

Namastê.

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