MELHOR SER SURDO?
A forma mais maravilhosa de ver a vida: alegria, gozação. Como disse o sábio e azul Chico Buarque: Deus é um cara gozador que adora brincadeira; pois me fez nascer feio e desdentado...
Haja Deus.
A escolha inconsciente de ser (não apenas estar) um médico da família – nada a ver com o médico de família do SUS e similares (convênios regiamente pagos para os burocratas), proporciona fazer diagnósticos mais precisos; mas, nem tão rápidos e nem tão funcionais; segundo a forma de pensar e viver da atualidade; isso me proporciona como profissional uma reforma íntima mais acelerada, usando o trabalho e os pacientes.
Por exemplo:
Usando um telefonema que recebi há meia hora:
Pedro Henrique é um paciente de 15 anos que atendo há alguns anos (desde bebe; mas sem seqüência; apenas quando a coisa aperta) o que me proporcionou diagnosticar a origem de suas doenças físicas e a evolução das mesmas com facilidade por conhecer avó, tias, pai mãe: impaciente, intolerante, ansioso e medroso. Dentre as somatizações dessas doenças: rinite, sinusite e vômitos freqüentes, etc. Sobressai a herança paterna, seu pai é seu espelho cármico e sua fonte de inspiração nesta existência (modelo pedagógico subconsciente), bem que sua mãe o avisa – mas, ela não percebe a influência que lhe causa: controladora de dar dó...
Quem procura acha; tive todas as chances de me tornar um médico top line ($) e as desprezei; então tenho que agüentar as malas sem alça que me podem treinar a carregar a minha até um local mais prazeroso (foqueú – me diz o ET que teima em me acompanhar).
Realmente:
Que droga perceber a lei de sintonia; quando ela (a mãe dele) me liga depois de algumas horas ou dias a respeito da falta de melhora do filho – na hora, minha impaciência e intolerância aflora; mas, depois vira uma festa; como o diálogo de minutos atrás:
- Dr. Desculpe ligar; mas o Pedro Henrique não melhorou; está tomando o medicamento desde ontem e continua espirrando pela manhã – ele é exagerado – até a vizinhança ouve; e meu marido fica inconformado – ele diz que eu devo levá-lo até um otorrino para que essas crises desapareçam; não agüento mais.
Para encurtar o papo: Sabe o senhor curou meu marido, desse mesmo problema há vinte anos com uma simples dose única... – Disse a ela sem pensar: que lástima! – Se ele estivesse vivenciando isso hoje não falaria tanta abobrinha – Mas, de novo, para encurtar a história: Ela reclamou do seu papel; e eu disse a ela; o jeito é orar – Ela retrucou: vou toda segunda feira na missa da libertação – Eu disse: então peça a Deus que seu marido fique surdo; mas, apenas pela manhã; pois agüentar uma mala dessa surda o dia todo; ninguém merece (talvez esteja enganado); nada de praga pelo amor de Deus – Nós rimos; gostosamente eu e ela. Minha vibração melhorou a dela; acho que também. Mas, quanto tempo isso vai durar? – Até o próximo telefonema; pois; haja Deus. E cuidado com o que pedimos...
Cuidado com a repetição dos ditados populares: MELHOR SER SURDO DO QUE OUVIR ISSO; pode tornar-se uma chata realidade; a encher o saco de pessoas que se meteram a tentar ajudar os outros sem estarem devidamente preparados. Deus ás vezes se finge de surdo para nos ajudar...
Mas meu amigo ET tem soluções para escaparmos das teles da vida – Aguardem.
Até que novos produtos estejam na praça;
MELHOR CONTINUAR SURDO – MAS, COM INTELIGÊNCIA: SER MOUCO POR OPÇÃO...
Será?
E Eu; o que devo fazer?
Aguardem novas situações - que podem ser as suas.
quem quiser aproveitar o momento de boa vontade; que aproveite.
Beijos silenciosos.
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