ALGUMAS SEQUELAS DO FILHOCENTRISMO
No meu trabalho de médico de famílias já me deparei muitas vezes com esse complexo distúrbio.
O filhocentrismo lembra a superproteção; mas importa distinguir uma situação da outra.
Pais superprotetores incapazes de serem objetivos e coerentes na educação sempre houve.
O aumento das vítimas do filhocentrismo é mais recente, e atinge pessoas inseguras e atordoadas na sua condição de pais por uma realidade que se modifica muito rápido, sentem-se culpadas por não poderem reproduzir para seus filhos a vida que tiveram ou que gostariam de ter tido em criança.
Exteriormente as atitudes dos superprotetores e dos filhocentristas podem ser parecidas.
Mas os filhocêntricos são incapazes de dizer não ao filho, de estabelecer limites, de sinalizar o espaço da criança a partir de seu próprio espaço de tutores e se anulam sob o pretexto de amar demais; dessa forma conspiram contra a construção da identidade dos filhos.
A criança passa a se sentir o centro do Universo acha que tudo quer e tudo pode e pode se tornar um “aleijão ético/moral” como tantos que vemos por aí cometendo grandes desatinos.
Quando a criança passa a ser a principal razão de vida do casal se cria uma fixação, capaz de se transformar em obsessão danosa a todos; pois é preciso que os pais zelem pela sua própria paz e realização pessoal; até para que seus filhos saibam fazer o mesmo na sua relação com o coletivo e quando chegar a hora deles de exercer a experiência da paternidade.
O amor dos pais não é panaceia e crianças que crescem num ambiente afetivo seguro aprendem a modular suas reações às situações a serem experenciadas na vida; as que vivem relações emocionais estáveis estão mais protegidas contra os fatores estressantes do dia a dia; já as criadas como o centro do universo além de muitos problemas tendem a gerar uma legião de órfãos de pais vivos como efeito colateral da educação que receberam como centro do universo...
Conforme coloquei no livro Anatomia Das escolhas Do amor Do perdão – Ed. Viseu o entendimento do que seja realmente o sentimento do Amor pode evitar desatinos evolutivos, “crimes” que terão de ser reparados algum dia em algum lugar.
“Amar demais” é uma grave doença que pode embaralhar muitas experiências interativas?
O filhocentrismo lembra a superproteção; mas importa distinguir uma situação da outra.
Pais superprotetores incapazes de serem objetivos e coerentes na educação sempre houve.
O aumento das vítimas do filhocentrismo é mais recente, e atinge pessoas inseguras e atordoadas na sua condição de pais por uma realidade que se modifica muito rápido, sentem-se culpadas por não poderem reproduzir para seus filhos a vida que tiveram ou que gostariam de ter tido em criança.
Exteriormente as atitudes dos superprotetores e dos filhocentristas podem ser parecidas.
Mas os filhocêntricos são incapazes de dizer não ao filho, de estabelecer limites, de sinalizar o espaço da criança a partir de seu próprio espaço de tutores e se anulam sob o pretexto de amar demais; dessa forma conspiram contra a construção da identidade dos filhos.
A criança passa a se sentir o centro do Universo acha que tudo quer e tudo pode e pode se tornar um “aleijão ético/moral” como tantos que vemos por aí cometendo grandes desatinos.
Quando a criança passa a ser a principal razão de vida do casal se cria uma fixação, capaz de se transformar em obsessão danosa a todos; pois é preciso que os pais zelem pela sua própria paz e realização pessoal; até para que seus filhos saibam fazer o mesmo na sua relação com o coletivo e quando chegar a hora deles de exercer a experiência da paternidade.
O amor dos pais não é panaceia e crianças que crescem num ambiente afetivo seguro aprendem a modular suas reações às situações a serem experenciadas na vida; as que vivem relações emocionais estáveis estão mais protegidas contra os fatores estressantes do dia a dia; já as criadas como o centro do universo além de muitos problemas tendem a gerar uma legião de órfãos de pais vivos como efeito colateral da educação que receberam como centro do universo...
Conforme coloquei no livro Anatomia Das escolhas Do amor Do perdão – Ed. Viseu o entendimento do que seja realmente o sentimento do Amor pode evitar desatinos evolutivos, “crimes” que terão de ser reparados algum dia em algum lugar.
“Amar demais” é uma grave doença que pode embaralhar muitas experiências interativas?
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