A DESARMONIA NA CONVIVÊNCIA FAMILIAR PODE AJUDAR A ADOECER?
Estar
junto todos os dias; mais o forte envolvimento afetivo - emocional tornam as
relações familiares complicadas um possível agente de doenças.
À
primeira vista esse fato parece injusto: adoecer tendo como causa o outro, cria
conceitos de vítima e algoz.
Deve
ficar claro que não adoecemos por causa do outro; mas devido a nós mesmos, pois
é preciso uma característica pessoal para atrair e imantar a energia nociva até
o órgão - alvo.
Exemplo,
*um intolerante e avarento necessita pode estimular companheira impulsiva e “gastona”
e desse atrito cotidiano podem surgir doenças em ambos.
*
Não é ele que a transformará em uma pessoa impulsiva e gastadeira; caso ela
tenha essas tendências, por um mecanismo de indução, elas ficarão bem notórias.
ADOECER
EM FUNÇÃO DO OUTRO É JUSTO?
Não
estamos condenados a isso; basta que percebamos e façamos a reciclagem de nossa
forma de ser para reverter a doença criada pela situação em andamento; primeiro
em quem percebeu o mecanismo; o que trará também reflexos positivos na saúde do
outro; sem milagres; pois a lei da relatividade faz com que o tempo de cura
seja proporcional ao esforço de mudança.
Outro
exemplo: impaciente e intolerante e companhia suscetível e carente.
A
tendência de adoecer primeiro é dela; que a princípio parece vítima e, passa a
agir como tal; fixada essa idéia, tenta de forma obsessiva mudar o “carrasco”,
sem resultados; o que a leva a sentir: insônia, apetite compulsivo ou anorexia,
respiração curta, choro sem motivo etc. Na seqüência, reforça a mágoa e o
ressentimento, seguido de pequenas vinganças cotidianas até na vida sexual ao
inventar desculpas para evitá-la; como dor de cabeça e outras concorrentes.
Nessa
fase predominam as doenças de expurgo: corizas, dermatites, corrimentos etc.
Persistindo o conflito íntimo surgem doenças mais profundas: fibromas, cistos, displasias
etc.
Embora
ela se sinta vítima da impaciência e intolerância da outra parte, seus algozes
são: a susceptibilidade, carência. Se tivesse consciência disso, saberia que a
atitude mais adequada seria permitir que os “defeitos” dele fossem corrigidos
nas relações de trabalho, no trânsito, na torcida do futebol; não precisamos
servir de “ferramenta” para mudar o padrão vibratório do outro.
Quem busca conhecer-se e modificar-se; deixa
de servir de escândalo para os “defeitos” dos outros.
Outro
problema, é que ao nos sentirmos vítimas; nós deixamos de apreciar as qualidades
de quem conosco convive; o que poderia mudar tudo...
Será
que o oposto também vale e a convivência harmoniosa pode ajudar na cura e a
evitar novas doenças?
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