quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

AINDA HÁ ESPERANÇA PARA AS CRIANÇAS E OS JOVENS

APESAR DOS ADULTOS DE HOJE:
Minha fé na natureza humana ainda deixa a desejar; confesso que ás vezes, eu me permito entrar em depressão; claro que, em virtude de alguns dos meus defeitos de caráter: impaciência, intolerância, falta de fé. De mim mesmo e de boa parte dos adultos já abri mão das expectativas; os que ainda mantêm acesa a chama de crer num mundo renovado são as crianças e os jovens. E assim, aos trancos e barrancos sigo em frente; duvidando da validade do meu projeto de vida: transmitir aos outros minhas vivências pessoais e de trabalho como médico de famílias. Educação segundo uma pedagogia de valores me parece a única alternativa para um mundo melhor; mas, raras pessoas dão alguma importância a isso de forma real. Mas, volta e meia recebo sinais para não esmorecer. Esta semana recebi um presente. Explico; segundo a lei de sintonia recebi uma jovem paciente de 13 anos enviada por uma paciente de muitos anos psicóloga que a atendia; por acaso, ela estuda numa escola dirigida por antigas pacientes. O histórico: atitudes inconvenientes na escola e no dia a dia, com graves situações que envolviam a sexualidade; desprezo á autoridade e a si própria (obsessão por piercings, tatuagens etc.); agressividade latente e até física com relação a familiares, colegas e pessoas – vários abaixo assinados foram feitos para que fosse expulsa da escola como já havia ocorrido em outras ocasiões – enfim, um caso perdido. Minha primeira impressão foi de impacto (não sou médium; mas, senti a presença de obsessores poderosos na esfera sexual – a família não ficava atrás (era difícil avaliar quem precisava mais de socorro). Feito o diagnóstico homeopático e de florais medicamos – quanto ao diagnóstico espiritual, a família já estava em tratamento (ineficaz) – recomendamos outros “profissionais da espiritualidade”; para nossa surpresa, a família seguiu a recomendação e manteve-se em tratamento; mês a mês a diferença foi se tornando patente – eles se deram alta do consultório – Mas, vez ou outra nos encontrávamos no PS espiritual – ela, a mãe e a avó mantinham-se firmes no tratamento; a sensação era de mudança radical - não sei mais o que rola na vida em família e no dia a dia; mas, a informação (notícia) que recebi da direção da escola me animou. Na última festa de fim de ano, essa odiada menina, bolou e executou uma apresentação de conteúdo fantástico, a ponto de pais que haviam pedido sua exclusão da escola ou retirariam seus filhos, derramarem-se em elogios e parabenizaram a direção da escola pela sua paciência e trabalho; pois identificaram nessa menina um exemplo de construção positiva para seus filhos e filhas. De quem foi o mérito? – Na minha humilde forma de ver da mãe e da avó; depois da direção da escola que resolveu abrir mão da parte financeira (ameaça de perder alunos por mantê-la; apostando nas convicções de educadores) – Quanto ao papel da psicóloga o meu e o da espiritualidade é minúsculo; apenas estamos á disposição – tal e qual o caso dela; a muitos é recomendado cuidar do corpo e do espírito – mas, quem persistir tem resultados dos desistentes o futuro dará conta.
A idéia básica é relembrar os leitores: a quem muito for dado; na mesma proporção será solicitado. Imaginemos, se no meio desta tarefa alguém tivesse desistido – qual seria o destino deste espírito nesta existência? – Quantas crianças e jovens desta Geração Nova e aura multicolorida do final dos tempos estão á mercê da nossa boa vontade e preconceitos?
Solução? – APRENDER A COMPARTILHAR A REFORMA ÍNTIMA.

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