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sexta-feira, 17 de junho de 2011
O PODER DO DINHEIRO
Quando o Mestre nos avisou:
“...Não vos canseis pelo ouro...”
Dentre outras coisas, Ele estava nos alertando para que não nos tornássemos escravos dos bens materiais; e muito menos que perdêssemos nossa dignidade como seres cósmicos armazenando o que não podemos carregar conosco após a vida física.
Quanto mais se tem, mais se gasta, mais se deseja, mais se deve; incansavelmente, indefinidamente, até que nos esgotemos. Essa foi a “deixa” que as “sombras” aproveitaram para criar o atual sistema de crédito financeiro; onde não importa tanto que paguemos ou não as dívidas; o que interessa de fato é que não deixemos de tê-las; continuando escravos do sistema.
Na vida contemporânea, a falta de dinheiro é uma das principais queixas; e nesse assunto dois aspectos negativos e perigosos para a sanidade da nossa personalidade são marcantes: a usura e a avareza, que são importantes fatores que potencializam a ansiedade e o medo, construtores do estresse crônico.
Por não seguirmos as recomendações de Jesus, quando temos muito, sofremos e nos angustiamos para armazenar mais; somos insaciáveis; e quando temos pouco, nos angustiamos para angariar o que imaginamos seja o suficiente; mas o que é suficiente para o hoje, pela ação da mídia e da inflação criada pelo poder financeiro a serviço das sombras, logo deixa de ser para o amanhã.
Desde o princípio sempre foi assim; mas numa época em que tudo se compra e vende; o que mais se ouve no presente são os reclamos sobre a parte financeira.
Lógico que a cada dia que passa, fica mais difícil discernir entre previdência e avareza, seguridade e mesquinhez; pois dois mil anos se passaram desde que Jesus nos deixou o caminho a verdade e a vida através do roteiro que é o Evangelho; mas como nada se perde e tudo se transforma, enquanto nos descuidamos em fazer essa distinção, nós somos ajudados a encontrar a verdade através das perdas de todos os tipos, do financeiro ao afetivo e sentimental.
Num sucinto resumo do capítulo que trata da riqueza e do bom ou mau uso que se possa fazer dela; da desigualdade das riquezas, da forma como usamos nossas capacidades (Parábola dos talentos) culminando com o conceito da verdadeira propriedade; podemos concluir facilmente que a riqueza não deve ser desprezada nem idolatrada; podemos até dividir a riqueza em natural e ambiciosa.
A natural é aquela que surge de forma expontânea sem que o indivíduo a busque com sofreguidão.
A ambiciosa é fruto de uma busca sôfrega e angustiante de possuir mais do que os outros.
O treino para alcançar o desprendimento dos bens terrenos torna-se um seguro tanto de qualidade quanto de vida (vale a pena ressaltar que o desprendido não é estróina nem relapso, muito menos um negociante de riquezas espirituais): Não se trata de uma atitude emocional, pois requer inteligência para que a fé raciocinada crie uma base sólida capaz de sustentar a prática, tão necessária num momento como este, onde podemos dormir muito ricos e acordar muito pobres.
A riqueza desmaterializou-se muito rápido e nos desarticulou; já que boa parte de nós não é capaz de lidar com débitos e créditos on-line – daí nós andamos sempre no vermelho seja no cheque especial, no cartão de crédito e outras formas de expressão de riqueza e de pobreza da época atual. Imaginemos o desespero de muita gente; se por algum motivo o atual sistema de medir e guardar riqueza seja desarticulado.
As bolhas mágicas das crenças religiosas começam a estourar; deixando bem claro:
Como é aqui também é do lado de lá.
Investir no mercado futuro do pós – morte é preciso.
A lei de mercado e a bolsa de valores são coisas cósmicas.
Devemos ter em mente que igual aqui, do outro lado da vida, no Além, tudo é pago.
Nosso campo da aura é o cartão magnético que o Banco da Providência Divina nos oferece para depositar créditos e efetuar débitos na vida em 4D.
A moeda espiritual tem duas faces: de um lado a caridade e do outro o amor.
Os valores: o fazer mais do que as simples obrigações (pagamento de juros ou do valor mínimo da fatura - escolha).
Inegável e lógico que a riqueza e o dinheiro de 3D possam ser cambiados em moeda espiritual; em todo momento que desejarmos.
Tudo depende das “aplicações” que façamos no uso da riqueza e do dinheiro ou da falta dele deste lado da vida.
Quem disse que dinheiro não traz felicidade; interpretou mal seu uso. A riqueza sendo um bem universal pode trazer muita felicidade não apenas a quem a detém; mas a todos.
Dinheiro ou a falta dele não pode ser problema – mas sim, solução.
Cada tipo de caridade ou investimento espiritual tem um valor para quem a dá e um preço para quem a recebe.
Em tempo: O Banco da Providencia Divina não perdoa as dívidas – jamais – apenas renegocia – para os caloteiros contumazes: a prisão em mundos de prova e expiação ou cadeias cósmicas.
Crédito ou débito?
Vai pagar com cartão BPD ou com cartão Umbralino?
Quer CPF (DNA) na nota?
Digite a senha.
E agora?
O sistema não está aceitando...
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