Somos adeptos das críticas.
Adoramos as de todos os gostos; cores; sabores; escancaradas ou veladas; ditas ou apenas pensadas. Depois, mais tarde, quando subimos na balança da consciência reclamamos do sobrepeso.
As críticas a pessoas ausentes são as que mais engordam; e até viciam. Geram doenças estranhas, e um dos órgãos mais atingidos é a língua: língua de trapo, língua afiada.
O cérebro quase sempre é afetado por doenças estranhas como a cretinice mental.
Alguns fungos culturais como o “mentirosus horrendus” e o “maledicentis contumazis” costumam se aproveitar de mentes não arejadas e criam graves problemas para a consciência – com necessidade de internação por longos períodos em Hospícios Cósmicos.
A tendência para criticar parece já estar até no nosso DNA; a recíproca não é verdadeira: odiamos ser criticados. Talvez porque adoremos as citações Evangélicas; mas, não somos muito adeptos a praticá-las. O médico Jesus deixou a receita de como alcançar a sanidade da paz e compartilhar a felicidade: “Só faz aos outros o que gostarias de receber” – achamos lindo; apenas em teoria.
A encrenca é grande, pois, a Lei de sintonia e atração atrai irremediavelmente crítico e criticado – depois vivemos reclamando de tudo e de todos: criticando...
Porque aqui e com estes?
Quantas vezes nos perguntamos isso a respeito de nossos críticos. Tanto nos bons quanto nos maus momentos de nossas vidas. Principalmente nestes. Parece num primeiro momento uma charada indecifrável, mas não é.
Gravitamos em torno dos vetores de forças que emitimos pelo nosso pensar, sentir, agir de ontem e de hoje.
Quando pensamos, sentimos e agimos atuamos, interferimos na vida dos outros e em tudo que nos cerca.
Porque sempre fazemos questão de ignorar isso?
Vale a pena responder, e anotar as respostas.
Cuidado com os argumentos: se todo mundo faz; se é normal:
Quem sou eu para mudar o mundo – deixando apenas de criticar?
Parece impossível e inaceitável que uma escolha nossa; no caso, a de continuar crítico ou não; possa mudar o mundo e afetar a humanidade em todos os planos da vida; estamos habituados a afirmar que, o que fazemos e nossas pitacas, são apenas problema nosso.
Antídoto?
Basta refletir. Se nos dispusermos a parar para pensar veremos que nossas críticas interferem sim na vida dos outros, e até são capazes de mudar realidades.
O tempo todo criticamos de alguma forma, e mesmo as nossas críticas mais íntimas, são capazes de afetar a realidade e a vida de outras pessoas, às vezes, de forma profunda; e feridas profundas demoram mais a cicatrizar e podem ser contaminadas pela purulência do ódio e da retaliação.
Reflexão:
Nossas críticas embora de forma mais amena atingem até pessoas distantes.
Parar para pensar, é a cada dia mais importante. Na velocidade em que os acontecimentos se sucedem nos dias de hoje, o tempo não anda mais, voa; e somos atropelados pelas nossas próprias críticas.
Breve, pressionados pelo conhecimento, nós perceberemos que se há problemas a resolver – não adianta criticar – pois, eles não são nem meus nem seus. São nossos; interdependentes.
Crítica construtiva?
Ninguém gosta de ser criticado.
Cuidado com as drogas para perder sobrepeso na consciência; algumas como a Desculpex podem até provocar convulsões na alma.
Vamos começar uma Campanha pelo Jejum de Críticas.
É urgente; pois disseram que a porta do céu é estreita – daí, gente com sobrepeso na consciência não vai conseguir entrar.
Pessoalmente, nos bons tempos, antes da ultima recaída; quando não estou meditando nem orando já consegui ficar quase uma hora sem criticar nada nem ninguém – acho que foi meu recorde.
ABAIXO O SOBREPESO DA CONSCIÊNCIA: JEJUM DE CRÍTICA NELAS!
E aí; vamos ver quem ganha?
Quantos minutos já consegue?
Terapia da alma em grupo pode ser mais fácil e divertida.
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