Para atender a interesses de consumo interno, nem sempre confessáveis, na maior parte das vezes, é o desejo de sermos aceitos e amados; nós aprendemos a “engolir sapos” ou a atirá-los no baldinho da lixeira da paciência – o que não é ecologicamente correto; pois seu lugar é na lagoa dos desejos dos outros.
Frustrados por não conseguirmos nosso intento; um belo dia, nós chutamos o balde e espalhamos os sapos mentais e as melecas emocionais ali armazenadas; nos em torno.
Para evitar esses desastres na ecologia psicológica:
A arte da comunicação da honestidade de propósitos é um fator cada vez mais importante em nossas vidas.
Não adianta aprendermos a usar internamente o conceito sim e não com maestria e de forma transparente: clara, simples e honesta; se não dominamos a arte de comunicar nossas idéias, sentimentos e emoções (muitos temos essa dificuldade).
O que é o sapo mental?
O desejo de gritar não; e se obrigar a dizer sim.
Dependentes de aceitação, afeto, e amor; nós usamos com freqüência a forma inadequada de comunicação atráves das atitudes do tipo: Será que você não vê o que está fazendo comigo?
Quando não usamos a rota de fuga através da doença para punir os em torno; engolimos sapos nem sempre digeríveis.
Ou:
Imaturos, pouco competentes em dominar as emoções e sem muita coragem, criamos a figura do baldinho imaginário onde atiramos as contrariedades que engolimos dia após dia. E de repente, temos atitudes que contrariam frontalmente nosso antigo padrão de concordar e de discordar: entornamos o balde ou “chutamos o pau da barraca” em cima de alguém.
Quem assiste a uma cena dessas, lógico que não tem ciência do que estava acumulado e, não vai entender tamanha disparidade entre causa e efeito. Depois, se chamados de loucos, neuróticos.., nos ofendemos, nos magoamos.
Costumamos esquecer que ninguém é adivinho. Que as pessoas não tem uma bola de cristal à disposição para imaginar o que se passa na nossa cabeça.
Cuidado com a desculpa que até Jesus chutou o pau da barraca dos vendilhões do templo. Situações diferentes; e Jesus sempre foi muito direto e claro: sim, sim, não, não – Ele não tinha nenhum baldinho onde colocar seus melindres, mágoas... – Daí, não sofria de gastrite, pressão alta, cefaléia, não tinha problemas na tireóide, diabetes, nem morreu de câncer.
Aposentemos o baldinho das mágoas e melindres; aprendamos a dizer com clareza e honestidade de propósitos o que deve ser dito; de preferência com a elegância que só os simples conseguem Ter.
Em tempo, copie a natureza e cuide bem dos seus sapos mentais; pois eles são ótimos para devorar as larvas da raiva, inveja, intolerância, impaciência e até as larvas do dengoso melindre...
Se forem sapos afetivos, a mulherada que se cuide; pois um deles pode se transformar num príncipe desencantado...
Olho gordo mata Dr.?
ResponderExcluirOlho frustrado também.
Quando nos transformamos na frustração alheia, sem a devida proteção, até adoecemos.
Quando passamos a ser ou supostamente "ter" os sonhos alheios (o "ter não existe) recebemos os baldes com todas as mágoas, rancores e desejos frustrados dos em torno.
E pasmem! Tem quem quer nos tirar até o que nem é nosso, assim não correm o risco de nos ver felizes.
Nessa hora vem aquela vontade de deixar de ser vidraça, deixar de ficar na vitrine, assim quem sabe ninguém nos nota e nos deixam ser feliz em paz.
Perdão pelo desabafo Dr. acho que essas palavras foram o balde que eu queria chutar.
Muito Obrigada!
Marli de Azevedo Jácomo
É isso amiga.
ResponderExcluirsolta a sapaiada de volta na lagoa.
Abraço.