Que responsabilidade discorrer sobre relacionamentos; confesso que hoje após a palestra sobre Amor e Espiritualidade fiquei cismado. Não nos ensinaram muita coisa sobre afetividade; o que deu para sentir antes e, confirmar depois, no tradicional bate papo ao final; Fica claro que a maior parte das relações mais antigas, ou até recentes, é sofrida; mesmo que aparentemente normal e até feliz para uma das partes. Cada qual forma para si sua crença sobre a qualidade da relação sem auscultar com sensibilidade como a outra parte vê e sente a interação. Costumamos sufocar a cara metade com questionamentos do tipo: Você me ama? Ou Pior ainda: você ainda me ama? – Você é feliz? – Claro que até para economizar rusgas a outra pessoa vai concordar e não terá coragem de colocar-se com medo de mágoas e de até retaliação; isso, quando não é sufocada com demonstrações de carinho tão fora de hora quanto de propósito (claro que carinho todo mundo gosta e faz bem). Nunca pergunte ao seu amor se ele te ama; aprenda apenas a sentir nos pequenos detalhes, na postura corporal da outra parte (sim o corpo fala); é nas coisinhas miúdas do dia a dia que manifestamos o que, se passa em nossa alma. Mas, para encurtar a estória – ao final uma daquelas pessoas que procuram os palestrantes disse sem mais: Fulano; é minha alma gêmea e discorreu um pouco sobre os motivos e logo me apresentou sua alma gêmea; bem que ele tentou dizer algo; mas, ela não permitiu – o que deu para perceber em seus olhos foi um pedido de socorro – algo do tipo: meu amigo pode ficar tranqüilo; almas gêmeas não existem – do lado de lá ou de outra vez; o amigo vai encontrar alguém que atenda seus desejos e necessidades; esperamos... Ela estava muito feliz em que ele fosse sua alma gêmea; já ele...
Espero que na divulgação do livro “Jogos de Amor”, possa plantar na mente e no coração dos jovens que, amar é entender as necessidades da outra parte para servir e cuidar (mas, excesso de cuidado chateia e incomoda torna-se tentativa de controle).
Confesso que ainda não gostaria de uma alma gêmea; pois, muitas vezes; nem eu me agüento; dois eu é demais...
Paz
Beleza, Dr. Américo! Adorei a colocação.Parabéns pela objetividade com sensibilidade. Não sei se é possível acessar, mas como na outra msg o sr. tocou no assunto das músicas, compartilho esta:
ResponderExcluirhttp://br.youtube.com/watch?v=Y2YOGfBFAbs
Paz e Luz!