COMO DESCOBRI A MEDICINA ESPIRITUAL
Ficamos felizes com nossas boas intuições e, quase sempre responsabilizamos algum mentor ou instrutor espiritual por elas; imaginamos que eles atuam com o intuito de ajudar alguém através de nós; até as imaginamos fortuitas, passivas, ocasionais ou dependentes de um pedido de socorro; no entanto, as possibilidades de atuarmos livres do corpo físico são imensas. Quase sempre, não temos consciência disso quando atrelados ao corpo; pois segundo nossas antigas crenças, toda nova informação que recolhemos de nossas investigações astrais nos chega apenas como um tipo de intuição à consciência de vigília; quando essa ferramenta pode e dever ser aperfeiçoada. É possível dar um salto quântico em eficiência na arte da cura, quando descobrimos a possibilidade de ir e vir do astral, manejando o foco da consciência mesmo acordados, ou durante breves cochilos programados em momentos de vigília – esse labor de meditação prática com essa finalidade pode ser desenvolvido. No caso da atividade médica essa sistemática pode favorecer de forma excepcional as curas definitivas. Mesmo sem que o saibam muitos profissionais têm suas mãos guiadas durante cirurgias e outros procedimentos; alguns, até durante o sono de seu corpo, visitam pacientes de casos que chamam sua atenção ou se sentem inseguros quanto a diagnóstico e tratamento e, dessa forma encontram-se inquietos e preocupados, mesmo que seja quanto ao próprio desempenho; apenas não têm consciência disso.
Mas, é possível que o profissional faça isso com intenção e consciência.
As possibilidades de uso desse conhecimento são tão ilimitadas que, por exemplo, possibilita a médicos que mesmo após sua morte continuem cuidando de seus pacientes do outro lado, ou até, sugerindo ao colega encarnado que hoje os atende, a forma mais eficiente para o tratamento.
A vida é sempre uma estrada de mão dupla; daí que os pacientes de médicos não conscientes desse recurso e até vivem mais voltados para as necessidades da sobrevivência material, possam procurá-los durante o sono; para que melhores resultados sejam alcançados – Claro que no dia em que médicos e pacientes estiverem na mesma sintonia de interesses os resultados serão bem mais promissores para todos nós. Um dos empecilhos na relação médico e paciente foi criado na vida contemporânea: o deus dinheiro; na forma do seguro saúde um atravessador na relação médico – paciente tornando-a nada saudável.A idéia é criar entre os amigos leitores do bloog uma troca de experiências tanto como pacientes ou profissionais de cura – o que nos levou á busca da medicina psico – espiritual?
Como pontapé inicial, dou meu resumido depoimento.
Desde muito pequeno tinha o dom de atrair e viver cercado de pessoas com problemas que se sentiam atraídas por mim – ás vezes, elas me afetavam; mas, na maior parte das vezes, não. Sempre desejei ser aviador, um belo dia, resolvi ser médico, fiz o vestibular, passei. Em tempo, fui criado muito próximo da religião: vaguei entre escola publica e religiosa: católica (fui coroinha, estudei com as irmãs do Sagrado Coração de Jesus, guardo a recordação da Madre Maria Adelma em finais de tarde com seu jeito de capitã a nos observar, com os braços atrás das costas; mas, o que mais me atraia era aquele coração trespassado com uma rosa que era a marca da sua ordem – ele me fascinava – Na mesma época Frei Cassiano, um Capuchinho que mais parecia um Francisco de Assis era meu ídolo. Uma das contradições, para as pessoas da comunidade; eu era um capetinha que não obedecia a ordens nem a convenções, todos temiam minha língua afiada e minha postura desafiadora; mas, se rendiam ao senso de humor e ao meu amor pelas pessoas em sofrimento e pelos bichos (mesmo sendo um caçador nato, assassino de passarinhos – não havia melhor pontaria no estilingue naquele selvagem fim de mundo). Depois veio a fase de aprendizado psicológico do internato num colégio Marista onde devo ter sido um dos alunos mais pobres; ali aprendi muito da psicologia humana e os primórdios da minha ainda pobre humildade. Segui nesta minha contraditória vida até a faculdade, meio boêmio meio santo; meio Macunaíma meio Dom Quixote a inventar moinhos de vento para combater, inutilmente. Passagem interessante na época do início das atividades práticas no Hospital ninguém queria ser meu parceiro, pois eu era um cara que só atraia doentes crônicos e, eu não obedecia a uma das regras: não se envolver emocionalmente nem de forma afetiva com os doentes (na faculdade todos os alunos sonham que, nos leitos que lhes competem passem todo tempo doentes raros e que sejam de alta rotatividade) – Meu primeiro paciente; nada de tratar ou curar; apenas, coisa de aprender a tirar uma história; foi um rapaz de 17 anos baleado na saída de um baile, e que ficou paraplégico e apodrecia com osteomielite – ele foi um dos meus melhores mestres, ficávamos horas em conversas intermináveis, o que incomodava os colegas. Depois, inúmeras outras situações, me conduziram á condição de eterno aprendiz; autodidata, e hoje, aprendiz de medicina espiritual, sob a supervisão direta e consciente da Dra. Shellyana e da Dra. Mônica Medeiros.
Como não se trata de autobiografias; com o tempo, vamos detalhar nossa forma de aprender; apenas com o intuito de compartilhar.
No momento, nós aguardamos a participação da troca de experiências dos amigos leitores tanto como curadores quanto na condição de pacientes (neste quesito minhas vivências são dignas de um Casseta e Planeta (antigo – é claro).
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Paz.
Prezado Dr. Américo
ResponderExcluirA Paz também esteja contigo!
O senhor disse:
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o (que) têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Por um “achismo” absoluto penso que minha melhor contribuição para que meus curadores possam me auxiliar esteja na mudança de meus conceitos e filosofias de vida: reforma íntima? Procuro não me ver como vítima de um “mundo cruel”, observando divisar os aspectos de bênção em tudo e todos, visto que o Criador não erra; se passamos por alguma experiência menos feliz, é porque magnetizamos esta circunstância para nosso destino, ou diretamente a provocamos – em ambas as conjunturas, por necessidade evolutiva, não creio num Deus que distribua penas ou recompensas. O fim de um matrimônio, a demissão de um emprego, uma grave enfermidade, ou até mesmo uma tragédia, como a perda de um ente querido, constituem portas para importantíssimos aprendizados, processos de amadurecimento, propiciadores de muitos felizes recomeços, a que jamais seríamos propelidos, se não houvéssemos padecido tais vicissitudes. Aqui vai o meu testemunho: um casamento fracassado me lançou ao caminho da verdadeira espiritualidade; um acidente de carro grave me favoreceu procurar e encontrar uma nova atividade profissional e mobilizar uma iniciativa empresarial que mais atendeu às minhas reais vocações; uma moléstia do corpo que me fez meditar longa e profundamente, em torno de questões que me são capitais, me abriu o psiquismo para percepções além dos cinco sentidos. Não que isso tenha acontecido de uma hora para outra, resumi acontecimentos de 49 anos de vida e posso afiançar que tive que lidar com muitas incompreensões, pois como o senhor disse, também fui considerada diferente por atrair muitos irmãos necessitados de cuidados. Ainda hoje sou taxada de ter lentes cor-de-rosa, Alice no País das Maravilhas ou mesmo Pollyana rs... isso sem contar os que se revoltam comigo pois acham que deve haver algum segredo, querem saber os meus “bruxedos” para não ter sucumbido e quando digo essas singelas coisas que estão diante de cada um dizem que isso não existe ou que só existe diante das minhas janelas. O que importa é que aprendi a olhar assim, por enquanto, e isto me mantém apta a receber a ajuda que vem do Alto. E, olha doutor, ela vem! Razão pela qual procuro fazer o meu melhor, meu trabalhinho de formiguinha para que todos nós possamos desfrutar de uma qualidade melhor de vida, ainda que seja apenas no plano material, reciclando o lixo que se utiliza; ou no plano espiritual elevando uma prece sincera a um enfermo; ou mesmo no “bom dia” sincero que damos aos que cruzam o nosso caminho. Não perco a oportunidade de desfilar uma seqüência de motivos para estar grata, das menores às maiores razões, nas minhas orações ou nas conversações. Não paro de enfileirar motivos de alegria de viver e agradecer a Deus. Insisto em abolir o senso crítico (reclamação); com isso, perdemos de usufruir das infinitas maravilhas que nos cercam. Não sou alienada, sou apenas alguém que quer aprender e compartilhar o pouquinho que conseguir apreender deste vasto mundo de saberes. Penso que Deus, infinito em tudo, inclusive no respeito a nossas escolhas, compreende-nos o pessimismo e a negatividade como uma prece às avessas, não nos violando o discernimento e a vontade pessoal, nem mesmo para o bem, ou para nos impor uma visão positiva de mundo. Cada um escolhe a faixa de sintonia em que quer estar, e o que quisermos ver, será verdade – conforme reza o famoso ditado popular: o copo está tanto meio cheio como meio vazio! Foram infinitos curadores que puderam plantar a sementinha da cura nas terras do meu humilde conhecimento, dentre eles destaco o senhor através das suas obras e do seu trabalho, desde o Saúde ou Doença a Escolha é Sua, eu escolhi a saúde, o bem estar e a felicidade.
Uma irmã em ideal, com admiração pela qualidade da semente que planta nos corações.
Abraços fraternos.