Se você disser a uma pessoa ainda não
vivendo o drama da doença: Os doentes não se curam por que não querem – ela vai
desdenhar e fazer pouco caso ou te chamar de imbecil.
Se você disser a uma pessoa lidando
com a doença que ela não se cura porque não quer; ela vai sentir-se injuriada e
revoltada com essa verdade.
Vários são os impedimentos a uma cura
definitiva; e todos têm sua origem na falta de educação e de raciocínio crítico.
O que nos leva a viver num mundo
absurdamente técnico e comercial.
A ideia
de que curas são vendidas como sabonetes; se fixou; e hoje é real. Buscamos a
cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos
ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos nós medimos
conseqüências.
A cura
como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de
reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige
decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar. Torna-se até
motivo de Depressão e Pânico.
O
resultado pobre é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de
cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida, pois
enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender
cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la.
Nada
resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando
totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e
irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que
viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A
metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade
e o que fazer de nossas vidas.
Qualquer
ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência
da ciência.
Então,
a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é
uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e
capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita: aguardem-se as conseqüências.
Além disso; nós fomos educados ou
treinados a adoecer pelos ganhos que a doença oferece ao longo da vida.
Daí: o consciente quer a cura; mas o ainda
TODO PODEROSO subconsciente não quer – com medo de perder ou deixar de ganhar
com a doença.
Se você ama seus filhos e quer vê-los
alegres, felizes e saudáveis:
NÃO ENSINE A
CRIANÇA A ADOECER.
Praticar isso é mais fácil do que se imagina.
E ainda é possível curar sua criança
interior infectada pela educação.
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