Se não queremos
ser curados que é uma atitude passiva - quanto mais nos curar; que é uma
atitude ativa; dá trabalho...
NÃO QUEREMOS A CURA – TEMOS MEDO DELA...
Muitas pessoas ficam ofendidas com essa
colocação.
Como?
Eu quero ser curado!
Ficar doente não é bom!
Quem deseja a cura é o consciente; mas nas
pessoas normais; ele não está no poder nem meia hora das vinte e quatro do dia.
Daí; quem o poder é do subconsciente que tem medo de perder as regalias e os
ganhos de todos os tipos que a doença oferece na nossa cultura. Somos pessoas
predominantemente subconscientes; muito mais reativas do que pró-ativas.
Alerta:
Que esse conflito entre o desejo da cura e
o de continuar doente, alimenta a doença é inegável...
Nesta fase de transição do planeta e da
aceleração que todos podemos perceber, e sob o jugo do estresse crônico – não é
preciso bola de cristal para adivinhar o que nos aguarda em breve futuro...
Conforme coloquei na introdução da proposta
do livro: NÃO ENSINE A CRIANÇA A ADOECER:
“Errar seguidamente para tentar acertar sem
refletir; ou para pedir perdão; e logo depois solicitar o novamente, pelo mesmo
erro; indefinidamente – hoje essa atitude é indesculpável.
Essa
é a perigosa dinâmica do processo da busca da cura na atualidade. Perigosa;
pois tudo leva a crer que a “paciência da vida” tem limites, e parece que os
atingimos e extrapolamos.
Na realidade, adoecer é tanto falta de
educação quanto produto dela; isso torna a doença um paradoxo; dentre tantos
que criamos.
Pais
“zelosos” pela saúde e pela vida dos filhos incentivam e colaboram para que
adoeçam.
Como
isso é possível?
Tememos
a doença, esse sentimento é inerente á preservação da vida; até somos capazes
de entrar em pânico apenas ao imaginar a possibilidade de adoecer. Tentamos
combatê-la trocando causa por efeitos e, sem perceber a estimulamos, ao
alimentar a ilusão de que possa ser curada de forma definitiva num passe de
mágica, e isso, faz com que continuemos a destruir a saúde com hábitos,
exageros; e até com remédios.
Onde e com quem aprendemos isso?
A cultura de tratar a doença e a saúde como
uma linha de montagem industrial a serviço da economia não é favorável ao
consumidor. Quanto gasto ao mês? Qual a relação custo benefício? Quem ganha;
quem perde?
No
estilo de vida contemporâneo a saúde tem pouco valor até que seja “consumida”;
daí em diante, passa a ser um objeto do desejo. Legar essa cultura para as
crianças da atualidade pode ser perigoso.
Para quem se dispuser a refletir; um
passeio por salas de espera de hospitais, PS, consultórios e ambulatórios pode
ser útil para conferir o campeonato de doenças e sofrimentos.
Todos
querem se tornar os donos das mais misteriosas, complicadas e sofisticadas
moléstias.
Comparam-se,
para ver quem tem a vida mais sofrida, diagnósticos mais estranhos,
prognósticos mais duvidosos, tratamentos mais demorados e profissionais mais
famosos a seu serviço.
A proposta do livro é apresentar material
para discussão e reflexão e, se possível contribuir para uma tomada de consciência
diferente a respeito de como reagimos frente à doença.
Simples mudanças de postura podem fazer a
diferença na qualidade de vida das nossas crianças; pois uma atitude aprendida
será carregada vida afora; e que pode se tornar perigosa após ser arquivada;
pois, passa a atuar como um padrão subconsciente validado como verdadeiro em
sucessivas experiências de interação.
Seus
efeitos podem ser determinantes, ao criar um padrão de atitudes difícil de ser
modificado sem o concurso do saber, do trabalho e do tempo; mesmo que sempre
seja possível reformá-lo – quando se deseje.
Alguns outros objetivos:
-
Estimular uma cultura nacional que valorize a saúde e não a doença.
-
Fortalecer a consciência do que seja prevenção real, que é ativa e não passiva;
vacinas contra agentes externos ao indivíduo ajudam; mas não resolvem tudo.
-
Mostrar que qualquer tipo de medicina apenas é capaz de curar de forma
temporária ao bloquear, substituir ou transportar a doença de um lugar a outro.
-
Apontar que a opção de mudança é melhor escolha do que a pressão de reformar.
-
Rever conceitos de sorte, azar ou destino quando se trata de doença.
-
Mostrar a ação da lei de causa/efeito na origem das moléstias.
-
Colaborar para implantar o conceito de responsabilidade existencial; pois cada
pessoa é responsável pela sua vida, suas doenças, cura; e, pela criação de seu
destino.
-
Permitir a possibilidade de nós usarmos a doença como experiência de vida.
- Ensinar a usar a moléstia como ferramenta
para o conhecimento de nós mesmos”.
É possível usar o mesmo raciocínio com
relação ao sobrepeso e outras situações...
Raros adultos escaparam a esse distúrbio
educacional; daí é possível curar a criança interior.
O correto seria começar de forma
inteligente a educação da criança.
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