domingo, 24 de março de 2013

POR QUE AS PESSOAS NÃO QUEREM SER CURADAS?





    Se não queremos ser curados que é uma atitude passiva - quanto mais nos curar; que é uma atitude ativa; dá trabalho...

    NÃO QUEREMOS A CURA – TEMOS MEDO DELA...

    Muitas pessoas ficam ofendidas com essa colocação.
    Como?
    Eu quero ser curado!
    Ficar doente não é bom!

    Quem deseja a cura é o consciente; mas nas pessoas normais; ele não está no poder nem meia hora das vinte e quatro do dia. Daí; quem o poder é do subconsciente que tem medo de perder as regalias e os ganhos de todos os tipos que a doença oferece na nossa cultura. Somos pessoas predominantemente subconscientes; muito mais reativas do que pró-ativas.

    Alerta:
    Que esse conflito entre o desejo da cura e o de continuar doente, alimenta a doença é inegável...
     Nesta fase de transição do planeta e da aceleração que todos podemos perceber, e sob o jugo do estresse crônico – não é preciso bola de cristal para adivinhar o que nos aguarda em breve futuro...  

    Conforme coloquei na introdução da proposta do livro: NÃO ENSINE A CRIANÇA A ADOECER:

    “Errar seguidamente para tentar acertar sem refletir; ou para pedir perdão; e logo depois solicitar o novamente, pelo mesmo erro; indefinidamente – hoje essa atitude é indesculpável.
Essa é a perigosa dinâmica do processo da busca da cura na atualidade. Perigosa; pois tudo leva a crer que a “paciência da vida” tem limites, e parece que os atingimos e extrapolamos.

     Na realidade, adoecer é tanto falta de educação quanto produto dela; isso torna a doença um paradoxo; dentre tantos que criamos.
Pais “zelosos” pela saúde e pela vida dos filhos incentivam e colaboram para que adoeçam.
Como isso é possível?
Tememos a doença, esse sentimento é inerente á preservação da vida; até somos capazes de entrar em pânico apenas ao imaginar a possibilidade de adoecer. Tentamos combatê-la trocando causa por efeitos e, sem perceber a estimulamos, ao alimentar a ilusão de que possa ser curada de forma definitiva num passe de mágica, e isso, faz com que continuemos a destruir a saúde com hábitos, exageros; e até com remédios.

    Onde e com quem aprendemos isso?
   
    A cultura de tratar a doença e a saúde como uma linha de montagem industrial a serviço da economia não é favorável ao consumidor. Quanto gasto ao mês? Qual a relação custo benefício? Quem ganha; quem perde?
No estilo de vida contemporâneo a saúde tem pouco valor até que seja “consumida”; daí em diante, passa a ser um objeto do desejo. Legar essa cultura para as crianças da atualidade pode ser perigoso.


    Para quem se dispuser a refletir; um passeio por salas de espera de hospitais, PS, consultórios e ambulatórios pode ser útil para conferir o campeonato de doenças e sofrimentos.
Todos querem se tornar os donos das mais misteriosas, complicadas e sofisticadas moléstias.
Comparam-se, para ver quem tem a vida mais sofrida, diagnósticos mais estranhos, prognósticos mais duvidosos, tratamentos mais demorados e profissionais mais famosos a seu serviço.
   
    A proposta do livro é apresentar material para discussão e reflexão e, se possível contribuir para uma tomada de consciência diferente a respeito de como reagimos frente à doença.

    Simples mudanças de postura podem fazer a diferença na qualidade de vida das nossas crianças; pois uma atitude aprendida será carregada vida afora; e que pode se tornar perigosa após ser arquivada; pois, passa a atuar como um padrão subconsciente validado como verdadeiro em sucessivas experiências de interação.
Seus efeitos podem ser determinantes, ao criar um padrão de atitudes difícil de ser modificado sem o concurso do saber, do trabalho e do tempo; mesmo que sempre seja possível reformá-lo – quando se deseje.

   Alguns outros objetivos:

- Estimular uma cultura nacional que valorize a saúde e não a doença.
- Fortalecer a consciência do que seja prevenção real, que é ativa e não passiva; vacinas contra agentes externos ao indivíduo ajudam; mas não resolvem tudo.
- Mostrar que qualquer tipo de medicina apenas é capaz de curar de forma temporária ao bloquear, substituir ou transportar a doença de um lugar a outro.
- Apontar que a opção de mudança é melhor escolha do que a pressão de reformar.
- Rever conceitos de sorte, azar ou destino quando se trata de doença.
- Mostrar a ação da lei de causa/efeito na origem das moléstias.
- Colaborar para implantar o conceito de responsabilidade existencial; pois cada pessoa é responsável pela sua vida, suas doenças, cura; e, pela criação de seu destino.
- Permitir a possibilidade de nós usarmos a doença como experiência de vida.
-   Ensinar a usar a moléstia como ferramenta para o conhecimento de nós mesmos”.


    É possível usar o mesmo raciocínio com relação ao sobrepeso e outras situações...

    Raros adultos escaparam a esse distúrbio educacional; daí é possível curar a criança interior.

    O correto seria começar de forma inteligente a educação da criança.

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