sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ONDE AINDA NÃO DÓI?




Interessante que na Era do Analgésico a dor esteja com a corda toda.
Antigamente o médico ao examinar um paciente perguntava:
Onde dói?
Hoje pergunta:
Onde não dói?

Fruto do estresse crônico a dor assumiu uma presença e importância tão grande em nossas vidas que até virou uma especialidade com direito a status de última instância.

Será fibromialgia?
Ela se caracteriza por dores musculares, difusas, fadiga, distúrbios do sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos, dificuldde de concentração, perda de memória e dor em pontos determinados ou não.
Dentre muitas buscas físicas a ciência até admite que sua etiologia possa estar ligada ao estresse crônico, depressão, transtornos da ansiedade.
Mas um fator não levado em conta na ciência oficial:
A personalidade.
Não é difícil perceber que pessoas, intolerantes, rígidas, mandonas, autoritárias e controladoras são mais predispostas. Talvez nesse quesito esteja a explicação para a maior incidência em mulheres: tentativa de controle – falta definir se surge mais nas sogras clássicas (rsss.).
É um estado de saúde complexo e heterogêneo.
Diretamente não mata – ela é como a síndrome do pânico; ninguém morre disso - mas que pode causar muito sofrimento aos seus portadores: isso pode - especialmente no psicológico e afetivo até de forma grave no pós – morte ao induzir ao suicídio inconsciente no entregar dos pontos: viver assim não vale a pena.
Mas mesmo em 3D pode trazer sérias consequências em virtude dos medicamentos usados nos tratamentos.

Dica:
Algumas drogas de uso frequente podem contribuir para seu apareciemnto como os corticoesteróides; antinflamatórios, analgésicos, soníferos, antidepressivos, etc.
Cura?
Posso garantir de da forma clássica que buscamos: remedinho mágico – não será possível – claro que há alternativas – mas, todas passam pela lei do trabalho.

O que não deu certo na busca da cura?

Visto com um olhar fora dos padrões humanos atuais: há crentes demais; o esperado para esta época de desenvolvimento acelerado de ciência e tecnologia; era exatamente o contrário; que a dor estivesse com os dias contados – que estivéssemos livres de todas as dores.

Onde a falha?

Conforme coloquei no livro, Saúde ou doença: a escolha é sua:
Nada resolve tudo; e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita: aguardemos as conseqüências.
O homem é um ser insaciável; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da dor e da morte.
Dói; mas é gostoso? Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é precário; daí, a necessidade e a importância da dor e da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio.
Bendita dor?
Longe dela é possível que a vejamos com outros olhos e concluamos que: tem finalidade, sim. Porém, totalmente dispensável.

Onde dói?
Desculpe:
Onde ainda não dói?

Namastê.

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