A linguagem da dor é muito clara:
Um tipo de limite de onde não se pode passar.
Há que ser assim, pois a Verdade ou clareza é essencial para nosso progredir. Sim, sim; não, não.
Ás vezes é preciso ser curto e grosso, tal e qual Deus faz conosco quando infringimos as Leis e orgulhosamente não nos corrigimos.
Nós somos ao mesmo tempo causa e efeito uns dos outros: doença e remédio; analgésico ou o dedo que limpa a ferida para não infeccionar.
Deus nos deu uns aos outros para nos socorrermos e aliviarmos, até o limite do tolerável pela Lei de Justiça.
Necessário o limite da Lei - pois, na mente embotada do doente da credulidade, a busca da panacéia parece ser o único caminho.
Na busca da cura ou do alívio é preciso usar o infalível medicamento Divino, a santa paciência; pois:
O remédio do raciocínio lógico às vezes demora a fazer efeito.
Não há que ter pressa que o sujeito entenda que ele é que dá permissão para a dor ou a doença agir nele.
Sempre que possível, até onde seja útil, devemos permitir que as pessoas sintam suas dores, antes de aliviá-las, elas precisam disso.
Mas cuidado, para não usar o raciocínio crítico a respeito de escolher a melhor forma de socorrer, amparar, confortar, como uma ferramenta de julgamento e crítica; a quem teimosa e repetidamente não seguiu conselhos ou determinações.
A intenção é tudo.
Permitir que o outro experimente ao menos um pouco o sabor daquilo que plantou não pode ser um ato de vingança ou de retaliação; ao contrário, deve sempre ser um inteligente ato de amor.
Ajuda sempre com cuidado.
Mesmo que carregues nas tuas palavras e atitudes toda a boa vontade do mundo; assim mesmo cuidado. Um grande e revolucionário Sábio veio mostrar o caminho da cura ao povo do mundo da panacéia e acabou na cruz. Na dose certa: “Bem aventurados os aflitos...” é um recado muito claro para quem não tem sua mente embotada por paradoxos e dogmas.
Que fique bem claro:
Sofrer não é preciso.
Aprender pela dor é um ato de rebeldia, orgulho, intolerância.
Para bom entendedor meia palavra deveria bastar.
Os recados da dor são sempre muito claros: para quem tem olhos de ver, ouvidos de ouvir e cérebro para pensar.
Dor não é punição nem castigo, simplesmente um convite.
O médico Jesus confortou, socorreu, curou; mas, quando foi necessário colocou o dedo nas feridas da nossa alma para nos livrar de mal maior.
Quando a dor é o remédio; significa que não seguimos as recomendações do Pai nem do Médico Jesus.
Mas, é só questão de tempo, todos nós temos cura – nem que seja preciso uma radical cirurgia moral.
A dor, embora seja um ultrapassado recurso da pedagogia cósmica; que ainda funciona, funciona.
Cada um de nós deve inventar um jeito próprio de conviver com ela enquanto seja preciso; apenas enquanto seja preciso.
Receita?
Fiz dela uma confidente e companheira com plena liberdade de ir e vir – essa atitude de minha parte fez com que ás vezes ela se transforme em sabedoria.
Todas as receitas são bem vindas.
Simplesmente muito bom!!!!
ResponderExcluirBoa noite Dr.
ResponderExcluirOs recados da dor...
Os limites da medicação da dor...
Mas por vezes os irmãos querem fazer a parte de Deus e aí complica.
Quem é que quer fazer a justiça no lugar do Pai?
Como diz nosso amigo: Vós mecê, aquele tumbém e aquele outro alí e aquela lá, e a filha que vos escreve tumbém... fazer o quê não é?
Ainda bem que o mestre disse, "Perdoai-os Pai eles não sabem o que fazem"
Inté Dr.
Muita luz procê.
Vamos vivendo e aprendendo amigas.
ResponderExcluirMas, com menos dor e mais amor. que tal?