A sensação de apreensão frente a um perigo real estimula o instinto de sobrevivência, a inteligência e outros atributos humanos; essa é a emoção do medo saudável.
O medo sempre foi uma arma de domínio, de exercer o poder, desde o início da aventura humana na Terra. Está tão presente em nosso DNA cultural que até faz parte da educação tradicional.
Atualmente abusamos.
Vivemos na Era do Medo; na sociedade atual o medo real foi substituído pelo imaginário: a perda de poder do Ego: não tenho isso, vou perder o emprego, não consigo pagar o cartão de crédito...
A maior parte dos medos atuais são imaginários; um tipo de ilusão; uma mentira evolutiva; mas nosso corpo, coitado, não tem como saber; reage como se fosse verdade e adoece.
O medo exacerbado é uma das principais causas de somatização.
O momento é delicado, pois a soma dos medos individuais gera um quantum de energia negativa capaz de acelerar as mudanças planetárias em curso. Fala-se muito em final dos tempos, apocalipse, 2012 e outros eventos, criando um clima de medo e apreensão somado ao que já havia em cada um de nós e no coletivo.
Ao que parece, os acontecimentos em andamento já estavam programados para todo este universo; e não apenas aqui na Terra – nosso papel é apenas determinar, se as mudanças necessárias e saudáveis em curso no planeta sejam mais rápidas, lentas, alegres ou sofridas.
O momento é de questionar:
O que eu posso fazer? Qual meu papel?
A importância de cada um de nós é muito maior do que podemos compreender; imaginemos que outros povos do universo estejam dependendo do nosso desempenho; da mesma forma que dependemos uns dos outros aqui. É bem possível que os extraterrestres não estejam aqui a passeio nem para fazer caridade, simplesmente – tal e qual nos fazemos aqui uns com os outros: quando ajudo ao próximo estou ajudando primeiro minha pessoa.
Nem todos teremos condições de participar de grupos que trabalham ativa e efetivamente na cura planetária. Correntes de oração e vibração são mais do que bem vindas.
Mas, e eu o que posso fazer?
Devemos começar pelo básico, nos libertando de nossos medos e com isso nos curando até de muitas doenças já instaladas no físico.
A vida exige cada dia mais simplicidade.
Um roteiro:
Anote seus medos. Para resolver alguns; basta isso.
A razão é que dará o fecho final no processo; daí, questione seus medos, analise-os até que tenha controle sobre eles.
Um passo de cada vez; comece sempre trabalhando os menores e mais simples. Com isso, vai se sentir mais forte e capaz; melhora a estima própria evitando o desalento; e facilita resolver os medos que atrapalham sua qualidade de vida.
Decida-se e comece antes que a vida o coloque em saia justa – o fluxo do processo evolutivo sempre nos dá a opção da mudança com controle próprio: Faço porque quero! Eu estou no comando da minha vontade e do destino!
A resolução de nossos medos é uma ótima ferramenta de reforma íntima; pois cada um deles está ligado a um problema da personalidade. Exemplo: o medo da perda está ligado ao sentimento de posse (derivação do egoísmo) – o de ser traído está ligado ao orgulho, etc. Com treino é possível relacionar cada um deles com nossa personalidade; no início vamos negar do jeito mais infantil: nada a ver. Alguns deles foram inseridos na nossa forma de ser através da educação e dos modelos familiares que copiamos na infância – mas, só copiamos aquilo que já estava pronto (vários irmãos copiaram medos diferentes dos familiares).
Ao longo da tarefa de eliminar os medos vão surgir os dois básicos: medo da morte, e, o da não certeza do dever cumprido.
Sugestão:
Para as pessoas que já comprovaram a importância e a eficácia da prática do Evangelho no Lar. Que tal começar vários grupos de Evangelho no nosso Lar Cósmico: a Terra?
Basta usar as ferramentas das comunidades sociais da NET e começar a criar grupos de ação; não importa o sistema de crenças; afinal, estamos cansados de saber que a união faz a força.
Que o momento é especial não dá mais para duvidar.
Então para os que já estiverem despertos:
Mãos á obra.
Cada um de nós tem um papel muito importante nas transformações em andamento neste universo; a começar em nós mesmos.
Que venham nossos medos!
Quem quer ser o primeiro a ser amansado?
Namastê.
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