O que mais se lê, vê e ouve na atualidade é a respeito de crises. Crises pessoais, familiares, sociais, financeira...
O que isso quer nos dizer?
O mundo está melhor com ou sem elas?
Com certeza, num primeiro momento, a maioria das pessoas comuns vai dizer que isso não é bom – crises são perigosas...
Claro, nós costumamos levar tudo para o lado pessoal, e também usamos termos que não compreendemos.
Crise vem do grego “crino” que quer dizer separar, distinguir, dividir; significa também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento decisivo; crucial.
Nossa vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação (morte temporária) pede seu auxílio como impulso de mudança, e, cada uma delas superada, é a subida de um degrau na escalada do progredir.
Dentre suas mil utilidades as crises estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento, aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde nos é permitido pelo que já nos capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em desequilíbrio no corpo físico (somatização). Pode soar estranho para muitas pessoas; mas, já ouvi muito em meu trabalho: Renasci, minha vida melhorou muito em todos os sentidos após esse câncer! – Após perder quase tudo, acordei para o real sentido da minha vida! – Evidente que ainda são poucas pessoas – nem todas as pessoas escolhem o caminho da dor para aprender; contudo, grande parte de nós, pouco ou nada aprende com a doença, as dificuldades.
Crises, são irreversíveis na seqüência do progredir, é impossível Pará-las; ou voltar; pois a tendência ao progresso é dominante. O que tentar estacionar numa posição que imagina confortável; um dia será impulsionado pela sensação de sofrer; convidado a seguir adiante.
Não se trata de masoquismo religioso, elas podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras a serem vencidas.
Mas somente quando percebemos as reais finalidades do existir, é que nos capacitamos a aceitar cada momento como ele é; e não como desejaríamos que fosse.
Essa visão de mundo proporciona a oportunidade da reconstrução interior, dentro de novos moldes descobertos a cada novo conhecimento.
Se bem usadas as crises induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna, o que harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas; os desequilíbrios gerados podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo.
O que fazer para evitar que as crises saiam do controle?
Basta criá-las de forma consciente. Seja em modelos mentais através da meditação ou até mesmo acelerar situações que dia menos dia serão acionadas pela lei de retorno ou a de causa e efeito.
Podemos começar pela melhora do conhecimento a respeito de nós mesmos; seguido de Reforma Interior.
A Reforma Interior pode nos fazer adoecer?
• Leia em http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
Namastê.
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