Neste universo somos todos necessitados de alguma coisa e sem exceção temos sempre muito a oferecer aos outros.
Deus nos deu o próximo com suas dificuldades e necessidades para que possamos suprir nossas carências de paz, sanidade, alegria; e também para desenvolver o amor a Deus em toda sua plenitude.
Vida é movimento, renovação, ritmo, fluxo contínuo.
O acúmulo e a estagnação em todos os sentidos representa a verdadeira morte – a própria fé sem obras é letra morta.
Devemos nos preparar sempre para dar e receber.
Não basta aprender a doar e a sentir a felicidade de ser útil; é preciso aprender a receber.
Se não usarmos de inteligência e discernimento ao receber; nós nos tornamos necessitados crônicos; sofredores doentios; simples ferramentas para que outros alavanquem a própria evolução sublimando seu ego.
Sim, a prática da caridade é um ato de sublime egoísmo que exige inteligência e discernimento para que se torne humilde e eficiente. Embora seja necessário; não basta ajudar é preciso saber ajudar.
Quem lucra primeiro e de forma definitiva é quem doou não quem recebeu.
Aquele que recebeu deve devolver á vida na forma de repasse a outros, doando de si o que seja possível; para manter o fluxo da prosperidade e da paz.
A caridade é doação para quem oferta e empréstimo para quem recebe.
Tornar-se um necessitado crônico tira nossa dignidade espiritual.
Nada no universo nos pertence, senão o que somos, fizemos e doamos.
Quem recebe e não repassa é charco, pântano – quem divide e repassa o que a vida lhe oferece, é lago de intensa vida cósmica e de prosperidade inesgotável.
Caridade é remédio que nunca deve faltar em nossa caixa de pronto – socorro espiritual.
Namastê.
Gostei muito!
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Grato pela caridade Manu.
ResponderExcluirExcelente! Eu nunca havia pensado que também precisamos saber receber. Obrigada pelo texto!
ResponderExcluirUm forte abraço!