A cada dia que passa fica mais fácil perceber a relação entre nossa personalidade e as doenças que nos afligem. Muitos de meus pacientes já fazem essa associação; pena que ainda de forma desconexa. Dr. Voltaram os sintomas, mas sei que foi pela situação que vivi! Fiquei com muita raiva!... – A necessidade de reformar a personalidade já é percebida pela maioria. Um dos problemas é o pensamento mágico induzido pelo sistema de crenças religiosas e cientificas – todo mundo quer uma mágica ou um remedinho milagroso que vai nos tornar pessoas diferentes.
Como se processa a transferência dos desajustes da personalidade para o corpo físico?
Entender o conceito de homem integral é aceitar que somos algo mais do que células, órgãos, etc. O primeiro passo é desmaterializar o raciocínio: Matéria é um dos estados da energia com uma disposição eletrônica capaz de estimular nossos sentidos do corpo físico. Como analogia nós podemos usar a água em seus vários estados: sólido (gelo), vapor e líquido. Somos como ela, estamos ao mesmo tempo em vários estados sem perder a essência ou atomicidade (a água é H2O em todos os estados). Continuando a usá-la como exemplo: o corpo físico é como se fosse o gelo. O corpo mental/emocional seria a água em estado líquido. O estado de vapor seria o espírito. Recomendo o estudo dos trabalhos do físico japonês: Masaru Emoto – importante para entendermos o mecanismo de somatizar e de obsediar.
Quando encarnados, entre o espírito ou alma e o corpo físico há vários corpos intermediários, através deles fluem as correntes das energias que mantém as células vivas e funcionando; e servem de ponte para transferir as ondulações vibratórias do pensamento e da emoção ao corpo físico – cada tipo de pensamento, sentimento e atitude detém um padrão vibratório específico.
Resumindo, quando encarnados somos uma unidade: espírito, períspirito, duplo etérico, corpo astral mental e emocional, centros de força, meridianos de acupuntura, sistema nervoso, sistema glandular, células, órgãos...
Podemos de forma genérica e para simples visualização catalogar algumas formas de somatizar:
Reativa:
Exemplo, sentimentos de medo e raiva afetam o “Centro de Força” localizado na altura do estômago; daí nós sentimos pressão e desconforto local, “senti um nó no estômago”! Perdurando estes sentimentos e emoções, materializa-se um problema digestivo como uma gastrite e num processo mais demorado e intenso, criamos uma úlcera e, se cultivarmos sentimentos de mágoa, raiva ou ódio fabricaremos um câncer “made in fulano”.
A transferência para o corpo é feita de forma subconsciente, na maior parte das vezes, para justificar algo ou para conseguir benefícios (Não há intenção nem propósito consciente).
Justificativa ou desculpa:
Está no nosso DNA cultural usar a doença como desculpa e justificativa para nossa falta de capacidade e de empenho.
Punitiva ou de barganha:
A fixação mental como vítimas dos outros ou da situação, nos leva a adoecer como forma de vingança punitiva inconsciente, como se estivéssemos dizendo: “Sou um coitado! Vejam só o que fizeram comigo! Vocês vão acabar me matando!” Essa atitude pode ajudar a cristalizar a tendência para auto - compaixão, auto - destruição e vingança inconsciente.
Fixada essa tendência, as pessoas tendem a afastar-se cada vez mais da convivência social: a família já não dá a mesma atenção e, o grupo social logo se desinteressa; isso faz com que aumente o sentimento de inadequação e rejeição da pseudo – vítima; intensificando o processo.
Fuga:
Ao tentarmos escapar de crises existenciais, como decisões a ser tomadas ou dificuldade em resolver situação desconfortável, costumamos usar: cefaléia, sono excessivo, apetite compulsivo, anorexia nervosa, frigidez, impotência, libido exacerbada, etc. Emoções mal resolvidas comprometem a saúde e, se há forte envolvimento de ansiedade com temor e insegurança surge: diarréia, micção freqüente, suor localizado e excessivo.
Há múltiplos aspectos a serem considerados que não vem ao caso, nesta conversa.
O objetivo é identificar em cada doença e problema qual dessas “artimanhas” subconscientes nós estamos usando.
Esse trabalho é vital para que se consiga a cura definitiva e a sanidade – é um dos itens principais que uso no tratamento de meus pacientes. Numa primeira fase, como observador externo, ajudo a clarear; até que a própria pessoa possa identificar e fazer o próprio diagnóstico.
Assuntos correlatos nos outros bloogs – no link Eu Recomendo.
Namastê.
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