Fibromialgia é uma condição dolorosa generalizada e crônica cada vez mais comum; embora as pessoas que já a adquiriram ainda não sejam levadas muito a sério.
A dor vem acompanhada de vários outros sintomas ou queixas mal definidas: fadiga, distúrbios do sono, indisposição, alterações de humor; daí foi elevada ao status de síndrome.
A tendência dos estudiosos é classificar o problema como um tipo de “reumatismo” que envolve, ossos, músculos, tendões e ligamentos; embora não acarrete deformidade física pode prejudicar gravemente a qualidade de vida e o desempenho profissional – a dor leva á diminuição ou parada da atividade física; o que tende a agravar a condição dolorosa.
Não há exames específicos para mensurar ou diagnosticar a fibromialgia; exceto alguns protocolos como dor acima de 3 meses e pontos dolorosos determinados.
O diagnóstico é basicamente clínico; presume-se que o estresse crônico gerado pelo estilo de vida contemporâneo, facilite o processo em virtude de contraturas crônicas, especialmente durante o sono.
Provavelmente algumas situações de vida como traumas, infeções e determinadas características da personalidade podem contribuir: perfeccionismo; tendência ás preocupações constantes; rigidez conceitual, tentativa de controlar todos os acontecimentos; além do estilo de ser tipo escoteiro: sempre alerta, etc.
Seu início costuma ser insidioso.
Neste caso, como em outros; sofisticados e caros exames diagnósticos podem ser substituídos pela simples observação de nós mesmos.
Pode parecer piada; mas, não é totalmente.
Pelas posições adotadas ao dormir e a falta de relaxamento, mais os distúrbios atuais do sono; ao acordar a rigidez e a condição dolorosa é mais perceptível.
O teste é simples: sente-se no vaso sanitário e faça força para evacuar (só de leve; caso contrário pode criar uma hemorróida; rss) – músculos, ligamentos e tendões que não costumamos perceber no dia a dia são “acionados”. Caso sinta uma dorzinha até muito gostosa nas fases iniciais; meio que um “orgasminho” nos braços e em casos mais avançados na coluna cervical, lombar e parede abdominal, até descendo pelas pernas; durante o esforço – o amigo está a caminho de tornar-se um novo portador de fibromialgia; entrou no consórcio da dor crônica. Pois, o processo é insidioso; no começo é como o início de uma coceira (uma sensação até gostosa; uma delícia; mas depois; cruz credo).
Quando o diagnóstico é precoce basta cumprir o básico: exercício físicos; alongamento; relaxamento; reciclagem da personalidade. Em casos mas avançados ás vezes é preciso entrar com remédios – mas, eles não resolvem de forma definitiva; exatamente igual aos outros problemas de saúde que construímos ao longo da vida com nosso jeitão de ser e de viver.
Aquela espreguiçada básica em todos os músculos, estilo gato e cachorro, antes de levantar já quebra bem o galho
Cuidado:
Fibromialgia é como qualquer coisa que vicia – no começo é gostoso; mas, depois o custo é alto.
Experimente fazer o teste.
Preste atenção, não é difícil diagnosticar-se.
Brincadeira e riso são ótimos complementos para a maioria dos tratamentos; especialmente das doenças tensionais.
Daí, não leve sua fibromialgia tão a sério; mas cuidado: começa com o mote – tá doendo; mas, tá gostoso... Depois, é complicado.
Namastê.
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