Numa época a perder de vista e num lugar muito distante, alguém “achou” que educar era discursar; esse estilo de instruir baseado em falatório é responsável por inúmeros distúrbios em nossas vidas. Até certo ponto a criança se defende bem: o falatório entra por um ouvido e sai pelo outro; mas, alguns adultos tem que carregar esse karma, na forma de familiares, chefes, até quase o fim da vida.
Para piorar as coisas, em nossa cultura predomina sempre o negativo; daí, esses obsessores estilo “papagaio alucinado” detonam sua qualidade de vida e a de suas vítimas.
Quando o ambiente está sempre saturado das coisas negativas a pessoa está, de certa forma, impedida identificar e “saborear” suas qualidades.
Em muitos grupos familiares, sociais e de trabalho, quando se analisa uma pessoa apenas são expostos os seus defeitos, raras vezes as suas qualidades. Ao se comentar alguma coisa é só para criticar, cobrar ou recriminar.
Devido a terem crescido em locais onde predominou sempre esse tipo de atitudes e de comportamento as pessoas adultas não percebem que são maledicentes e até violentas, e que na presença da pessoa que é vítima de seus comentários, às vezes, tem uma postura diferente. Percebem menos ainda que seus filhos vão copiar esse padrão que vem rolando geração após geração, cada vez mais hipócrita – muitos adultos conseguiram superar essa doença educacional – as crianças de hoje se defendem com mais naturalidade e classe: - Chega! Não sou surdo! Você já falou isso mil vezes! – Vê se me esquece!
A encrenca começa na infância: ao ser impedida de desenvolver relações humanas alicerçadas na confiança mútua parte das crianças tornam-se desconfiadas das intenções dos outros projetando-se nelas. E mantendo-se sempre alerta como se todos fossem adversários ou inimigos. Caso não traga algumas “qualidades” em seu DNA, crescendo nesse tipo de “berço”, sua agressividade estará sempre à flor da pele para ser aplicada nas outras pessoas, nas coisas, nos animais.
Principalmente dentro do lar a vigilância à maledicência pode modificar totalmente o padrão vibratório da casa; criando um ambiente aconchegante onde as pessoas se sintam bem. Além disso, cada palavra e cada atitude tem o seu padrão vibratório específico. Onde se comente o bem e se valorize as coisas boas todo mundo vai se desenvolver melhor e mais feliz – ao contrário, é o habitual, as pessoas adoecem com mais freqüência, em especial as crianças cuja energia é “vampirizada” pelas pessoas adultas da casa que tem esse tipo de comportamento.
Da maledicência crônica á calunia e á difamação é um passo. Muitas pessoas que se imaginam boas, estão viciadas em falar mal dos outros ou comentar a vida alheia sem descanso; algumas já não são mais capazes de distinguir uma atitude da outra.
Dia destes no consultório aprendi mais uma - quando somos o “alvo” preferido desse tipo de energia de algumas pessoas uma forma de defender nossa sanidade: Fulano, vê se me erra! (Pode ser até em pensamento para não cutucar o vampiro).
Aproveitando a boa “energia natalina”, busquemos reciclar nossa conduta.
Se, queres paz e felicidade:
Aprende desde hoje a exercitar a tolerância e o entendimento, pois: virtudes são conquistas; não dádivas.
Distribui paciência e bondade a todos que te cercam.
Auxilia enquanto podes.
Ampara quanto seja possível.
Alivia quanto sejas capaz.
Procura fazer o bem sem olhar a quem, quanto gostarias que te fosse feito. Enquanto podes...
Desculpa sempre, porque ninguém fugirá á lei de retorno.
Procura sempre a boa parte que há em cada um de nós, pois a apreciação unilateral é sempre um desastre. Busquemos sempre o melhor lado das coisas, das situações, das pessoas.
Para que façam o mesmo conosco; enquanto estamos a “caminho” com eles.
Caso não consigas; ao menos:
VÊ SE ME ERRA!
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