Se tens uma decisão difícil a tomar; se estás inseguro sobre o que fazer: decide com o “coração”.
Não pensa apenas; aprende a sentir.
Sentir não é uma simples questão emocional.
É uma forma de saber que extrapola os sentidos físicos; sentir ou intuir é um dom inato da alma, do qual todos nós somos dotados; apenas ele está submerso no jogo dos interesses do ego; numas pessoas mais; noutras menos.
Nossa mente é problema e solução.
Nesta vida atual, decidir sem pensar é um desastre; decidir apenas usando a mente é outro maior ainda. Mais grave quando permitimos que mentes alheias tomem decisões em nossas vidas.
Uma dificuldade é que nossa mente é muito mentirosa – isso, também é fruto da educação baseada no medo, mentira, suborno e chantagem, a que predomina na atualidade. Mentimos o dia inteiro; em especial a nós mesmos abusando das desculpas e justificativas.
Para desfazer esse nó cego da evolução, é urgente:
O conhecimento da verdade.
“Somente a verdade vos libertará...” , “Eu sou o caminho, a verdade a vida...”, “... Ninguém vai ao Pai senão através de Mim...” (Jesus).
Criamos muitos embaraços uns aos outros durante nossa evolução; inicialmente por ignorância e depois por teimosia, desleixo e rebeldia. Quantos incontáveis “nós cegos” nas relações entre os homens ainda estão para serem desatados através da caridade e do amor.
É certo que ainda ignoramos muitas coisas, mas as leis básicas da vida para superar esta fase; já são nossas velhas conhecidas; basta apenas pô-las em prática.
Através da:
Capacidade de discernir.
Aprender a separar a verdade natural das verdades humanas é uma necessidade na arte de escolher o melhor para nós e, consequentemente, o melhor para todos os que estão ligados a nós.
Aqui em 3D a ferramenta por excelência para aumentar a capacidade de discernir ou arte de bem escolher é o corpo físico; basta observá-lo, ouvi-lo, senti-lo; e seguir suas sábias recomendações.
Além disso; para que os canais da intuição (comunicação além dos sentidos físicos), sejam desobstruídos; é inteligente eliminar interferências obsessivas através do perdão; e desfazer os bloqueios energéticos gerados pelo kharma, através do fazer além da obrigação.
E nada mais simples e eficaz do que:
A prática da caridade.
Ao aplicarmos a lei do amor e da caridade em todas as escolhas que viermos a fazer, nós permitimos o fluir de nosso sentir ou intuição.
É claro que ainda faremos muitas opções inadequadas, pois nossa compreensão do que seja caridade e amor ainda se confunde muito com egoísmo e orgulho. No entanto se nossas intenções forem boas e claras a correção dos desvios e erros será feita de forma mais fácil, eficiente e alegre.
Para desenvolver o sentir, é preciso desenvolver:
A soberania emocional.
É importante não misturar afetividade com os efeitos das escolhas dos outros e as nossas. Se nosso campo emocional estiver limpo e claro fica muito mais fácil discernir.
A sensação de euforia ou de sofrer turva o raciocínio e dificulta que encontremos as soluções mais fáceis e eficientes para os nossos problemas ou das pessoas que nos são caras.
Ser soberano nas emoções nada tem a ver com ser uma pessoa distante, alheia e fria, ao contrário, não há amor onde as pessoas não são soberanas nas emoções e na afetividade.
Somente o exercício sistemático da vigilância sobre os pensamentos é capaz de proporcionar equilíbrio nas emoções transformando-as em sentimentos.
Lembra quando dissemos que nossa, ainda, mentirosa mente é problema e solução?
De forma consciente e proposital; treine tomar pequenas decisões usando apenas o sentir; apenas ouvindo a voz do coração – você vai adquirir cada vez mais consciência da sabedoria da sua alma e vai se “apaixonar” cada vez mais pela Fonte Criadora.
NAMASTÊ.
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