E vice versa.
Meus amigos, de umas décadas para cá, eu tenho reservado este dia, o do meu renascimento em 3D para algumas reflexões; quando a ciranda da vida permite; é claro, pois, já esqueci algumas vezes da data; coisas de índigo; e por contingências da vida ninguém me lembrou; o que foi maravilhoso; pois, sou liberto da maioria das convenções e dos padrões da normose.
Nestes, hoje, 59 anos de vida tenho aprendido algumas coisas; dentre elas:
Que algumas pessoas desenvolvem a inteligência sem a contrapartida do afeto, do carinho, do abraço, do beijo, do toque; isso é vero. Mas, muitas vezes suas carências afetivas ao longo da evolução são tamanhas; que as demonstrações de afeto dos em torno, são insuficientes; daí, elas tornam-se prepotentes, esquizóides, ditadoras; talvez apenas porque nunca foram amadas como sua avidez esperava; com certeza, por que elas pouco fizeram por merecer, naquele momento da evolução – Eu já convivi e convivo com muitas, tanto em 3D quanto em 4D – quem sabe eu não seja uma delas...
Quantas vezes, nas tarefas de conversar com a turma que se encontra perdida em 4D, verificamos que a inteligência dos que chegaram ali para arrebentar com o grupo, afrontar os discípulos do cordeiro, é muito maior e exuberante do que a nossa; daí, prá que perder tempo com teorias; basta apenas respeitar, colocar-se no mesmo patamar (o que é real) e pedir ajuda ao amor de uma mãe querida, um pai respeitável, um irmão, um amor de outras Eras; e breve aquele ditador de regras se rende.
O maior presente que a vida me deu nestes últimos anos foi verificar in loco, vivenciar o poder do amor, do afeto, do carinho; mesmo que seja através de um intermediário (médium) abraçando-o e oferecendo ao amigo em 4D uma sensação que ás vezes, há milênios ele não sentia.
A cada dia eu acredito em poucas pessoas ou em nenhuma; mas apenas; no item, totalmente; sejam encarnadas, desencarnadas, ETs, gurus...
Sou feliz ao dizer que, conhecendo a maioria e respeitando todas; não tenho religião definida e sacramentada, não sigo gurus; sou um eterno aprendiz; quem quiser gostar de mim assim como sou hoje (não sei o dia de amanhã) que goste; quem não quiser; tanto faz, não importa; mas, apenas neste momento... Nos futuros: não sei nem quero saber.
Tenho aprendido que:
Quem ama cuida; respeita e responde pelo objeto do seu amor; pessoas não inteligentes não respondem nem por si mesmas; tampouco se respeitam; quanto mais, respeitam o meio ambiente; estou enquadrado nestas: estou aprendendo a gostar de mim, a respeitar os outros como são e ao meio ambiente.
Claro que é complicado para a minha condição evolutiva; muitas das “barras que seguro” nem sei se é por convicção ou por comodismo e preguiça; acho que ambas se misturam...
Mas, como Deus um eterno gozador existimos para pagar micos.
É vero segundo a ciência que o afeto, embora não seja amor na sua plenitude, desempenha um papel essencial no funcionamento da inteligência. Sem afeto não haveria interesse, nem necessidade, nem motivação e, conseqüentemente, perguntas ou problemas nunca seriam despertados; não haveria inteligência. A afetividade é uma condição indispensável para a constituição da inteligência, embora não seja suficiente.
O afeto é fator preponderante, embora não suficiente no desenvolvimento das estruturas cognitivas, principalmente nos primeiros anos de vida – tudo bem; mas, hoje não resolve meu problema atual; talvez nem o seu, amigo leitor – todos nós precisamos de demonstrações de carinho que envolva o corpo físico: toque, abraços, beijos estalados.
Tenho observado, e fico muito feliz com essas descobertas da ciência a respeito da importância do afeto, do respeito, da humildade no trato com as pessoas tanto de 3D quanto dos habitantes de 4D que convivem 24hs do dia conosco.
Sou um buscador da minha consciência; mas, dói quando percebo que ela não é apenas juízo crítico de meus atos (qualidade ética, estética e moral), é fruto da evolução do meu sistema nervoso, portanto, percepções, individualidade, linguagem, idéias, significados, cultura, escolhas (ou livre arbítrio), moral e ética, existem todos em decorrência do funcionamento cerebral atual. E da percepção que tenho de mim próprio (auto – conhecimento), de meus semelhantes e do meio em que vivo.
A consciência em si, diz respeito à excitabilidade do sistema nervoso central aos estímulos externos e internos sob o ponto de vista quantitativo e, também, à capacidade de integração harmoniosa destes estímulos internos-externos, passados e presentes, sob o ponto de vista qualitativo. Portanto, em psiquiatria, ou no convívio diário perguntar se a pessoa está ou não consciente daquilo que faz ou pensa, tem uma conotação muito diferente da mesma questão tratada popularmente: Você me ama?
Na grande maioria das vezes o que se quer dizer, de fato, é se o indivíduo tem ou não crítica de seus atos.
Neste dia, comemorativo para uns e angustiante para os que se avizinham da transferência de CEP cósmico; será que eu mereço receber um XI CORAÇÃO?
Fiz por merecer esse amor presencial?
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