Neste mundo “fast” de economia de mercado; enquanto houver pessoas tentando comprar beleza, longevidade e cura; haverá outras tentando vender esses produtos...
Procom Cósmico?
Os problemas de propaganda enganosa serão resolvidos nos tribunais da consciência de cada um.
Tudo o que é apregoado pela medicina como fator de risco para evitar doenças e morte; tornou-se um invejado jeito meio “look” de viver – ou no caipirês: nóis capota; mas num breca – um tipo de “Happy Hour” existencial que decorre do crescimento técnico e científico em ritmo acelerado; que não se fez acompanhar do mesmo desenvolvimento ético; o que, gerou desequilíbrio.
As pessoas nunca beberam tanto, fumaram tanto, comeram tanto nem se drogaram ou remediaram tanto; quanto hoje.
Mas, por que não se fala nisso? – Ora; porque é normal?
Por quê?
A pressão exercida sobre nós pela sociedade cujos valores estão assentados no ter – possuir - poder e baseados na competição amplia ao extremo a dicotomia entre ser e parecer, o que desencadeia permanente conflito de objetivos existenciais cuja intensidade é proporcional à evolução de cada um.
Nada tão simples assim; pois:
As pessoas não tomam tantos remédios; bebem tanto; fumam demais; usam drogas; á toa – há motivos; e cada qual escolhe os seus.
Há motivos comuns dentro do estilo de vida adotado ou imposto:
Neste conjunto de circunstâncias sociais para que existam vencedores deve haver vencidos; daí esta situação de ganha-perde é geradora de kharma que desencadeia conflitos íntimos e de relação; o que leva as pessoas a comerem além da conta; beberem além da conta; drogarem-se além da conta; tomarem remédios além da conta; daí que adoecem além da conta; e geram violência social além da conta. Qual a razão da redundância: além da conta? – débitos; que podem ser parcelados ou executados para os caloteiros contumazes no desperdício dos bens da vida – cuidado ao tentar passar o cartão! – O camburão cósmico pode estar á tua espera na porta! – E o passivo do além da conta de hoje, que não demos conta de pagar; será pago também no além; e talvez no pós-além...
A competição pressiona vencedores e vencidos; é natural que o vencedor sinta-se insubstituível, e que para manter-se na posição, é preciso estar alerta o tempo todo. Esse quadro de tensão é agravado pela insegurança gerada pelas notícias, oscilações da bolsa de valores, mudanças na economia mundial, por governos volúveis, por catástrofes..., e essa ansiedade pode gerar medo, angústia pânico, fobias, depressões..., acrescente-se o sentimento de culpa pela forma de chegar ao topo; mais o medo de perder a condição de vencedor que, conduz à desconfiança em relação ao que estão próximos e, temos um retrato da vida de muitos nossos amados e conhecidos. Mas, como tudo na vida é reciclável e pode ser usado; essas pessoas são um excelente investimento para se ganhar dinheiro: basta fazer e pagar um seguro de vida em nome delas tendo você como beneficiário: é dinheiro em caixa; na moleza.
Mais pé na cova, é quem se julgava indispensável; e, é descartado. Essa é uma situação comum nas empresas; e breve os que são despedidos tornam-se: frustrados, magoados, às vezes podem sentir ódio e solidão; nessa condição, acentuam-se os vícios como fumo, alcoolismo, glutonice, dependência farmacológica: remédio para dormir, para acordar, para abaixar a pressão e depois para o efeito colateral do outro remédio, até que...
Na outra ponta, estão as pressões sobre os não vencedores: alguns não se encorajam á competição; e, sua dinâmica de defesa do ego cria mecanismos de fuga através da acomodação. Estabelecem poucas metas, que atingem com certa facilidade e acabam caindo numa rotina perigosa: Alzheimer á vista.
Outros; se situam numa faixa intermediária, e, enquanto não chega sua vez de vencedores, frustram-se, reprimem-se, descambando às vezes para a violência contra si ou contra os outros.
Questão de estilo de vida?
É; mas, todo juízo é pouco:
Um grande economista cósmico deu uma dica da hora:
“... Não vos canseis pelo ouro...” (O Mestre).
A sociedade da atualidade está voltada para os valores exteriores que instigam à competição a qualquer preço e, a qualquer custo; daí mede-se a criatura pelo que tem e não pelo que é; em razão do quanto pode e, não do que faz. A desordenada preocupação em adquirir a qualquer preço equipamentos, veículos e objetos de propaganda, desarticula a nossa intimidade. Elevamos a ansiedade a níveis extremados; apenas para sermos bem vistos e aceitos no meio social; nós nos angustiamos para vestirmos de acordo com a moda vigente; nós nos inquietamos para estarmos bem informados sobre temas sem importância. O sistema cria um conjunto de situações que abalam o equilíbrio emocional levando à perda da identidade, à desordem psicológica e à confusão de valores – e a viver na zona da conduta de risco do estilo de viver pé na cova.
Não demora e tudo isso, se reflete no corpo ou conduz a distúrbios de conduta como: angústia, TOC; bipolaridade; depressão; pânico.
A tendência é que esse estilo de vida produza cada vez mais vítimas entre aqueles distraídos pela conquista de valores transitórios sem a contrapartida da auto - realização e do aprimoramento pessoal.
Sob esse tipo de pressão constante, é lógico que aumentem as tensões, frustrações, vícios, ansiedade, fobias que ajudam a reforçar as doenças psíquicas que podem materializar-se no corpo; uma vez que isso ocorra os problemas orgânicos desencadeiam novas dificuldades psicológicas, num círculo vicioso.
Para relaxar: Esportes radicais; drogas; comida; sexo com drogas para ereção; bebida; fumo; TV; Internet; remédios...
Alguns de nossos bate papo nos bloogs, serão nesse contexto, quem se descuida em viver a própria vida e praticar os próprios valores - sem ter como escapar dos conflitos, fatalmente adoecerá; ou “fast, fast” passará para o outro lado. Claro que, muitos, se forem rápidos dá prá tirar o pé da cova, a tempo – se adotarem um estilo mais “slow” de viver.
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