domingo, 13 de setembro de 2009

um mês para perder um kg - um dia para ganhar dois - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES

UM MÊS PARA PERDER UM KG – UM DIA PARA GANHAR DOIS – NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...

Continuando com nosso tema: NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...
Boa parte de nós nesta vida vai continuar carregando, além das dificuldades do dia a dia; alguns kilinhos a mais; é o peso das escolhas afetivas, emocionais – e claro que, quando se trata de escolher alimentos – nada a ver com evolução ética e moral; essa é outra estória (lembra daquela do delegado que, mandou soltar um dos gêmeos suspeitos de uma morte: “solta o gordinho; pois, o que não mata engorda...”).
– Recorda?
O sobrepeso é um problema muito mais de educação e cultura do que tendência genética.
Mas:
Deixando de lado os conceitos e os pré – conceitos.
Nada é por acaso; o termo gripe suína (substituído por virose provocada pelo H1N1) veio bem a calhar ao nosso assunto de hoje – Na verdade, somos cobaias de mentes sombrias (porquinhos sendo criados em chiqueirinhos – cidades); e, em regime de engorda.
A maioria dos pais tem um prazer mórbido em exibir uma criança gordinha como se fosse um troféu de bons cuidados e de amor. Olha que belezinha! Que fofinho!
Qualquer coisa que aconteça á criança (febre, diarréia, pneumonia, etc.) não perturba tanto quanto o fato dela não adorar comer ou deixar de ter apetite...
Nossa; doutor eu estou muito preocupada acho que ela perdeu peso; veja como está tão magrinha! (muitas, mesmo perdendo algumas gramas com uma virose, ainda estarão alguns kg acima do natural).

Será que há diferença entre fome e apetite? Entre comer e alimentar-se? Entre o que é bom e o que é gostoso? – Quem, por algum motivo, não tem filhos, não fica de fora da brincadeira; e faz isso com os animais domésticos – claro que é diferente; mas, nem tanto.

Uma sinistra empresa criou o protótipo midiático do bebe gordinho e corado que bebe o leite tal e come a papinha não sei das quantas enriquecida com vitaminas, cálcio e ferro e outros bichos; a medicina entrou de sola nessa idéia e haja tabelas de PxA para transformar seu filho saudável (aquele magricela no conceito popular; mas que por milagre nunca fica doente) numa criança raquítica de terceiro mundo; todos querer ter um vitorioso fofinho; não importa que não sai do médico...

Mas, as mesmas pessoas e sua mídia, passam a mostrar adolescentes vencedores magros como um palito.
O que fazer para que meu pimpolho continue a ser vencedor? E deixe de ser fofinho para tornar-se um adolescente lindo, magro e desejado?

As últimas gerações caíram na gostosa armadilha da industrialização que apregoa o quanto mais se come mais saúde se tem – quando a verdade é bem ao contrário.
Na infância a maioria das crianças não tem permissão para sair da fase oral e é subornada, amedrontada ou sofre chantagem para comer; o que, quanto e em que momentos o adulto decide (claro, para aquelas que têm o alimento á disposição).
No momento presente as crianças estão sendo criadas em regime de engorda (não há alimento mais farto em variedade e barato do que o temível carboidrato doce e salgado); e confinamento (estas últimas gerações de adultos foram tão gananciosas; que o espaço público para as crianças brincar praticamente não existe mais) – não contente com isso, o entretenimento delas baseado em TV e games é tão estressante que a ansiedade foi a mil; e toca a comer mesmo sem ter fome.

Como engordamos?
Na primeira fase da engorda as células de gordura incham (nosso desejo era que explodissem); na fase seguinte, novas células são criadas e vão nos acompanhar para sempre; e quando a turma toda inchou; novas células são formadas novamente, e assim até que alguma providência seja tomada – daí, um dos motivos da facilidade que temos para ganhar e peso e a imensa dificuldade em perder relaciona-se também ao número de células de gordura extras.

Estar gordo é feio e perigoso!
Apregoa a mídia que comanda a ávida da maior parte das pessoas.

E agora? O que fazer; melhor: o que comprar para ser magro e feliz?
Tome anfetaminas, faça dieta, use produtos naturais, etc. A mídia da picaretagem corre solta na área de emagrecer e de engordar.
Mas, isso; antigamente até poucos meses atrás, até que funcionava em alguns casos – O efeito sanfona era uma bela desculpa e até uma realidade – Faz tratamento e dieta emagrece; curte o prazer da comida e engorda de novo; emagreça comendo tudo o que mais gosta, esse é o objeto dos desejos em se tratando de dieta.

Porém; nossa insatisfação é milenar:
Desse jeito, estava muito fácil; e como adoramos coisas complicadas o estresse crônico veio dificultar mais ainda a perda de peso; para testar nossa força da vontade.

Vamos recordar o que é o estresse crônico: Nossa mente enganando o corpo vinte e quatro horas por dia: um bicho vai te pegar! Olha o leão! – Mas, esse bicho é ilusão: não vai dar tempo; vou ficar desempregado; posso ser assaltado; vou pegar a gripe suína; o dólar vai baixar; etc, etc. - Como o corpo não é capaz de distinguir ilusão de realidade (isso seria tarefa da mente), ele sempre reage como se fosse verdade.

Onde entra essa estória do peso x estresse?
A natureza sempre funciona segundo a simplicidade e a lei do mínimo esforço (não; meu amigo; ela não foi sancionada em Brasília; já existia desde o princípio).
Então vamos lá: você acabou de almoçar; e de repente, surge um leão faminto na sua frente (esse é virtual, mas seu corpo não sabe) – todo o potencial de energia vai ser canalizado para o instinto de sobrevivência para matar o bicho ou dar no pé (fugir) – Nessa altura dos acontecimentos tudo que não é vital pára. Nesse momento digerir para quê? – Metabolizar para que? – Daí; a natureza na sua simplicidade puxa o freio de mão e trava a digestão e o metabolismo.
Hoje uma pessoa de dez ou doze anos tem um metabolismo tão lento quanto era o de uma pessoa de oitenta anos até antes de começar a colheita coletiva do estresse crônico.

Não há mágica; o momento é de usar a inteligência, fechar a boca e usar o resto do corpo; manter tudo em atividade (exercício físico).
Fechar a boca para a comida; para a maioria de nós é pior do que alguns tipos de luto como a morte da sogra, do cunhado, do chefe neurótico; do político corrupto confesso... Há lutos e lutos – como há prazeres e prazeres.
Fechar a boca para as críticas é mais difícil ainda – Já experimentou fazer um jejum de críticas?

Nosso assunto pode ser resumido na seguinte frase: A ERA DOS MILAGRES ACABOU. – Nada mais será como antes... Daí, todo cuidado na instalação dos hábitos é pouco.
Duvida?
Experimente tomar inibidores de apetite – vai parar no Hospício mais rápido do que imagina – Claro que no hospício todos já estamos; mas, se não criar juízo vai parar naqueles de comprimidos que não acaba mais e até camisa de força...
E os produtos naturais?
-Esquece.
Eles não poderiam fazer esse tipo de serviço; pois são naturais (Divinos; mesmo que os humanos tentem trazê-los para o mau caminho eles não se corrompem) – Caso contrário; eles estariam vitaminando nossas mentes pervertidas pelas sensações... – Mas, esse é um bom assunto para nossa seqüência de bate-papo.

Ao que parece a receita é simples: Reformar os hábitos e gastar mais calorias do que se ingere. Um passo importante é deixar de lado a má vontade – Então vou comer o que?
Não! – Não existe remédio pra fazer gostar de verduras e legumes.

O que fazer?
Vamos descobrir juntos – a única coisa que sei é: NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...


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