Vamos continuar vivendo mais do que antes?
Vive-se mais tempo hoje e com mais qualidade; isso é fato. Até já se fala em preparar as ruas das cidades para receber um contingente cada vez maior de idosos; as calçadas costumam estar esburacadas, desniveladas, estreitas; os pontos de travessia devem ser dotados de marcadores de tempo com contagem regressiva, etc.
Hoje a longevidade é uma realidade; mas continuará sendo progressiva? – As estatísticas e a mídia científica dizem que sim – particularmente não creio. Explico: Numa família temos uma pessoa de setenta anos, uma de cinqüenta outra de dezoito e uma de dez – quem tem mais chances de ir mais longe? – a de setenta, que pode chegar fácil aos cem! – Qual a com mais chances de morrer primeiro? – A de dezoito e talvez até a de dez – Não é possível! – É sim. Quem está hoje na faixa dos setenta teve uma infância e adolescência num ritmo de vida e de acontecimentos mais compatível com o ser humano desta época; nessa faixa de idade com certeza já se iniciou a colheita dos pequenos vícios, maus hábitos, pequenos abusos; e a pessoa passa a se cuidar mais; quando a idade vem chegando o medo da morte vem junto (quem fala que não teme está mentindo para si mesmo) e daí, a pessoa passa a tomar muito mais cuidado – Porém quando temos dezoito anos nos sentimos imortais e todo poderosos; achamos que todos os abusos nos são permitidos; e aí é que mora o perigo de um desencarne cada vez mais precoce. A criança de dez anos está mais vulnerável ainda, pois depende da qualidade dos adultos que a estão educando... Em tempo, já vi muita criança com menos de dez anos se automedicando com analgésicos – aliás; alguns medicamentos que já foram tirados da praça por se provarem nocivos (provaram eles mesmos; e não os testes de laboratório) – Antes, eles eram vendidos em bancas de jornal, bares e até nas cantinas das escolas.
Para o bem de todos e principalmente das crianças da atualidade é urgente rever as previsões de longevidade e seus parâmetros; pois alguns fatores que geram doença e morte estão se fortalecendo e novos surgem a cada dia. É real e palpável que as crianças estão pulando doenças que costumavam acometer os adultos e indo direto para doenças de idosos; apenas para ilustrar: artrite, artrose, insônia, perda de memória, AVC, enfarte, diabetes tipo 2, gastrite, enxaqueca, etc. Causas? – Várias, e dentre elas: Estresse crônico; entretenimento sem o uso do corpo; sedentarismo; dieta inadequada e excessiva; envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos e aditivos da indústria alimentícia; exposição excessiva á radiação eletromagnética; excesso de medicamentos; aumento da rotação do planeta... Este é um assunto a ser debatido com urgência, pois para muitas crianças; breve pode ser tarde demais...
Não, esta não é uma visão pessimista; apenas é real – Apenas, estamos nas fases preliminares; mas, que as crianças estão adoecendo muito mais do que antes, é inegável; só não percebe quem não quer. Quantas vezes ouvimos: Essa criança não sara nunca! Quando não é uma coisa é outra! – Cansei!
Paz
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