O que transita em nossa mente e circula em nosso coração, é o que está á nossa frente; materializado como pessoas, fatos, acontecimentos...
Quando começamos a enxergar defeitos nas pessoas, é hora de ficarmos espertos. Só percebemos o que conhecemos e faz parte de nossos arquivos pessoais. Quanto mais algum defeito de caráter do próximo me incomoda mais forte ele está presente em mim. Se a intolerância dos outros me incomoda; sou mais intolerante ainda. Se a inveja das pessoas me perturba é a minha que destaca a dos outros. Pessoas mentirosas me escandalizam; é hora de rever como uso a verdade. A vida cotidiana é um espelho onde refletimos o que nos vai na alma; as pessoas que se apresentam á nossa frente são a nossa cara; os acontecimentos e fatos que nos escandalizam refletem o que guia nossos mais negados interesses.
Quando apontamos os defeitos e erros dos outros tentamos negar e esconder os nossos, tão iguais – Nessa ocasião somos os espelhos de nós mesmos. Duvida? Renega isso? – Então cuidado: Caso tenhamos o hábito de apontar os defeitos do próximo com freqüência, é melhor carregarmos um espelho no bolso. Se ainda lançamos mão da crítica, o problema é muito mais grave; preparemo-nos para levar bordoada de todo lado. Se apenas ao pensar já estou me dedurando; pior ainda, se falo ou escrevo sobre o problema do outro; aí sim, estou em maus lençóis. Podemos discordar; espernear; arrumar mil desculpas e justificativas – Perda de tempo, pois: Tudo que nos chama a atenção no outro é o reflexo de nós mesmos.
Juízo.
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