Quando me deparei na mídia sobre a importância e urgência, em vacinar o maior número de pessoas contra a rubéola fiquei desconcertado (mesmo nós médicos – somos informados de algumas situações de risco e de epidemias através da mídia (rádio, TV e jornais – sem o uso dos canais adequados CFM, CREMESP E CRM). Estamos na eminência de uma epidemia de Rubéola? Fiquei pasmo. Meu Deus; estarei tão desatualizado? Vivo no mundo da lua? Pois, faz meses que não vejo um caso de rubéola – Será que há novas descobertas a respeito de tão aterrorizante doença além da possibilidade de cegueira e surdez em fetos cuja mãe adquiriu a doença até o sexto mês de gestação. Então; corri atrás de ler a respeito e nada encontrei além das coisas que já sabia – Bom, na dúvida, é melhor esperar para ver. Mas, fiquei encurralado entre a cruz e a espada quando os pacientes me ligavam; alguns desesperados; se deviam ou não tomar a vacina. Como profissional, fui obrigado a ficar em cima do muro; mas, explicando o que sei a respeito da doença e jogando a decisão para o paciente: submeter-se á vacina ou não é uma decisão pessoal, não vou induzir ninguém sem motivos claros e intenções bem definidas.
Passadas as primeiras semanas, colecionando informações, não consegui chegar a conclusões importantes nem definitivas; ao contrário, algumas delas me trouxeram mais dúvidas, algumas pouco esclarecedoras e em conseqüência pouco claras - e outras que apenas os registros Akásicos serão capazes de elucidar a verdadeira intenção de seus autores.
Minhas dúvidas: A princípio achei que o problema residia na doença moral que acomete nossa sociedade: alguém pagou muito caro para aplicar uma coisa fora de contexto: propinite é o nome da doença. Nesses casos, o diagnóstico de quem lucra quanto e como é simples, mas a cura é quase impossível; mas, lendo alguns comentários “malucos” a respeito de teorias da conspiração de draconianos do governo americano interessados em esterilizar os povos de terceiro mundo para apossar-se das riquezas; pirei. Será? Isso é muito doido. Explico os motivos para minhas dúvidas: Nunca vi tamanho empenho dos profissionais (já fui funcionário publico demissionário por convicção) em vacinar as pessoas quase que á força para atingir uma meta. Qual é a meta? – Onde é mais forte a ação desses grupos de denodados trabalhadores? Na periferia das cidades; não vou entrar em detalhes nas teorias – Mas, confesso que eu mesmo quase fui vacinado á força. Minhas dúvidas continuam – Daí, até que me seja provado ao contrário: recomendo a todos os amigos e pacientes que fiquem espertos quanto a qualquer campanha de vacinação apressada fora de hora e de foco. Assim como tomem cuidado com alimentos de origem comprovadamente transgênica...
Há algo estranho no ar.
Melhor parar por aqui.
Paz.
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