TURISMO INTERNO – CUIDADO COM OS ROTEIROS GENÉRICOS
A cultura e a educação estão assentadas em interpretações que são repassadas de geração a geração.O momento atual está a exigir das pessoas reformas para participar da vida com dignidade: flexibilidade, reciclagem, simplicidade, honestidade e respeito.
Velhos conceitos e interpretações devem ser reciclados ou até descartados pela reflexão e dentre eles:
SOFRIMENTO COMO CAMINHO:
A cultura do sofrer é um dos fardos pesados que carregamos nas costas na caminhada da evolução humana.
Mesmo nesta Era ainda é normal que a escolha de sofrer seja vista como fonte de progresso; normal; pois, é inegável que ela estimula e impulsiona as pessoas a discernir e tentar consertar o estrago provocado pelas escolhas mal-feitas. Antes escolher e de executar pouco se pensa; ou melhor; o comando é dos interesses e desejos mais imediatos como se os desdobramentos futuros fossem um tipo de ilusão perdoável sem reparação.
Um fator que contribui para que essa forma de ver a vida também é simples: muita gente vive às custas do sofrimento dos outros.
Essa cultura criou mártires que trazem para as suas costas todo o sofrimento dos outros,
A trilha do sofrimento não é o único e muito menos o melhor caminho possível para se atingir um estado de humanização mais adequado.
Sofrer é atitude que pode ser explicada assim:
- Não se responsabilizar pelas consequências de escolhas anteriores.
- Revoltar-se, e não aceitar os fatos do presente.
Verdadeira birra de criança. O fluxo da vida não dá a mínima para nossas birras e criancices psicológicas. Ela tem a eterna paciência de aguardar até que o “bora consertar” substitua o piti de consciência.
- Querer reter para si o que não lhe pertence: pessoas, bens, posses etc. O apego ao que não nos pertence ou o sentimento de posse são focos importantes de sofrimento.
Melhor escolher outros caminhos de turismo interno?
Afinal há tanta beleza oculta nas paisagens do nosso mundo íntimo a serem descobertas e exploradas...
Bora fazer as malas da reflexão?
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