CUIDADO COM O MEDO DE SENTIR MEDO
Pessoas tristes, angustiadas, em depressão, sob o domínio de um medo tão intenso que cause pânico sempre houve em todas as épocas; apenas, nunca como atualmente.
Antes, para nos sentirmos assim, quase sempre havia uma explicação lógica, um fato palpável; hoje, boa parte dos que se sentem dessa forma não conseguem arrazoar com clareza os motivos.
A sensação de que nós ficamos mais lentos; nos deixa assustados e sentimos dificuldade para cumprir com afazeres, responsabilidades, divertimentos e prazeres. É como um tipo de paralisia que nos dificulta viver, sufoca, trava, cala...
Primeiro a mente dispara, o cérebro não obedece ao comando de parar e as idéias nos atropelam; daí travamos.
E já estamos travando de muitas formas.
No terreno da afetividade quantas pessoas a chorar sem claros motivos.
No campo psicológico, tristezas, medos e angústias inexplicáveis.
O corpo está cada dia mais pesado, dolorido e doente.
Por que tentar desistir da incrível da aventura de viver?
Estaremos frustrados, desalentados, enfadados, entediados?
Será que optamos por aguardar sem decidir esperando no que vai dar?
Temos muitas vontades, mas não sabemos do que.
Desejamos ir, mas não conhecemos o destino.
Qualquer situação pode ser observada por focos sociais, econômicos, médicos, religiosos, psicológicos, eletrônicos etc.
Muito se tem escrito e falado sobre esses problemas; mas a resolução definitiva do problema dá a impressão de distante; pois está centrada num diagnóstico incompleto.
O estilo de vida atual conduz as pessoas rapidamente do concreto ao abstrato, tirando-lhes o chão, fazendo com que percam a antiga estrutura e mergulhem no caos íntimo e coletivo que tanto tememos.
Exemplo: nossos medos eram mais concretos, envolviam um perigo real e, hoje são cada vez mais abstratos: o medo de não possuir, não ter, ficar para trás, de não gozar mais do que os outros...
A forma de viver baseada na competição deixou duas emoções fora de controle: ansiedade e medo. Necessariamente devem ser equilibradas pela inteligência que argumenta.
Inevitável que a bagunça mental e afetiva terminasse no organismo físico e o medo gerado pelas palpitações, coração a mil, sensação de desmaio; sufoco; aperto no peito; e de morte eminente - levem as pessoas á quase loucura e a um medo apavorante: o medo de sentir medo e de vivenciar de novo essas sensações e de novo e de novo.
Sair dessa armadilha não é simples – entrar é fácil; sair exige trabalho.
Detectar as prováveis vítimas do pânico é muito fácil e pode ser feita desde os primeiros meses de vida – durante a existência os avisos são constantes; mas...
Antes, para nos sentirmos assim, quase sempre havia uma explicação lógica, um fato palpável; hoje, boa parte dos que se sentem dessa forma não conseguem arrazoar com clareza os motivos.
A sensação de que nós ficamos mais lentos; nos deixa assustados e sentimos dificuldade para cumprir com afazeres, responsabilidades, divertimentos e prazeres. É como um tipo de paralisia que nos dificulta viver, sufoca, trava, cala...
Primeiro a mente dispara, o cérebro não obedece ao comando de parar e as idéias nos atropelam; daí travamos.
E já estamos travando de muitas formas.
No terreno da afetividade quantas pessoas a chorar sem claros motivos.
No campo psicológico, tristezas, medos e angústias inexplicáveis.
O corpo está cada dia mais pesado, dolorido e doente.
Por que tentar desistir da incrível da aventura de viver?
Estaremos frustrados, desalentados, enfadados, entediados?
Será que optamos por aguardar sem decidir esperando no que vai dar?
Temos muitas vontades, mas não sabemos do que.
Desejamos ir, mas não conhecemos o destino.
Qualquer situação pode ser observada por focos sociais, econômicos, médicos, religiosos, psicológicos, eletrônicos etc.
Muito se tem escrito e falado sobre esses problemas; mas a resolução definitiva do problema dá a impressão de distante; pois está centrada num diagnóstico incompleto.
O estilo de vida atual conduz as pessoas rapidamente do concreto ao abstrato, tirando-lhes o chão, fazendo com que percam a antiga estrutura e mergulhem no caos íntimo e coletivo que tanto tememos.
Exemplo: nossos medos eram mais concretos, envolviam um perigo real e, hoje são cada vez mais abstratos: o medo de não possuir, não ter, ficar para trás, de não gozar mais do que os outros...
A forma de viver baseada na competição deixou duas emoções fora de controle: ansiedade e medo. Necessariamente devem ser equilibradas pela inteligência que argumenta.
Inevitável que a bagunça mental e afetiva terminasse no organismo físico e o medo gerado pelas palpitações, coração a mil, sensação de desmaio; sufoco; aperto no peito; e de morte eminente - levem as pessoas á quase loucura e a um medo apavorante: o medo de sentir medo e de vivenciar de novo essas sensações e de novo e de novo.
Sair dessa armadilha não é simples – entrar é fácil; sair exige trabalho.
Detectar as prováveis vítimas do pânico é muito fácil e pode ser feita desde os primeiros meses de vida – durante a existência os avisos são constantes; mas...
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