“Esconde tudo que possa ser quebrado, que fulano vem
vindo aí, e aquele filho deles...”
O indivíduo hipercinético ou instável psicomotor é o
popular “capetinha” ou “bicho-carpinteiro”; que não consegue prestar atenção em
nada.
É uma pessoa que atua de maneira confusa e
intuitiva; não consegue utilizar os encadeamentos; as oposições ou as
confrontações do raciocínio lógico; possui boa memória imediata para fatos
concretos.
Porém não é capaz de ordenar os fatos no tempo; tem
grandes dificuldades em lidar com o fator tempo.
Necessita dispersar energia; é como se estivesse em
curto-circuito, liga e desliga todo o tempo. E nem sempre é mal/educado ou
mal/treinado...
Algumas características:
São afetados por todos os tipos de estímulos
externos; sendo incapazes de inibir sua necessidade de dispersão; não conseguem
fixar sua atenção em algo por muito tempo.
Elas se fixam tanto nos detalhes quanto no conjunto;
mas qualquer atividade ordenada lhes causa fadiga.
Tem sua atenção no que estão fazendo tirada por
estímulos que outros nem sequer chegam a perceber como a buzina de um
automóvel; o voo de um inseto.
Numa sala de aula são capazes de encantar-se com
detalhes num lápis ou numa borracha que as outras crianças nem notam.
Esquecem-se com freqüência dos detalhes de suas
atividades diárias.
Nas relações sociais, a desatenção pode
manifestar-se por freqüentes mudanças de assunto; por não serem capazes de
fixar-se naquilo que está sendo falado e por
se distraírem com tudo o que os cerca.
Por funcionarem em curto-circuito, estão sempre
aptos a realizarem muito bem tarefas que requeiram muita energia em pouco
tempo.
Irradiam tanta energia no que fazem; que acabam
contaminando os que estão à sua volta, e quando em idade escolar freqüentemente
transformam-se num foco de perturbação para a execução de qualquer tarefa que
exija um esforço constante de atenção e de elaboração mental, ocasionam
conflitos com os professores, com a escola e dentro da família.
Quase sempre pais e educadores por falta de
conhecimento do problema interpretam esse distúrbio como um ato voluntário,
devido a isso, essas crianças são ajudadas ou tratadas de forma inadequada.
É possível identificar algumas características em adultos
que funcionavam razoavelmente antes do advento do estresse crônico.
São os que
vão pifar primeiro...
Esses indivíduos o sr. acha que sofrerão de stress crônico na idade adulta?
ResponderExcluirUm abraço, Dr. Américo