Será possível passar pela vida e não viver?
A cada dia que passa nós corremos o risco de levar uma existência a meia boca; vivendo sob o jugo dos interesses nem sempre nossos de verdade: do excesso de informações, dos objetivos de vida que nos consomem e da rotina que aliena.
A mesmice de sempre, prazerosa ou sofredora; emburrece e aborrece.
Quando sistematicamente repetimos as mesmas coisas criamos uma rotina que nos aliena e nos põe numa condição de pré - depressão psíquica.
O paradoxo criado entre a busca da segurança, do conforto e o desejo de viver situações novas cria um desgaste emocional, psíquico e orgânico que nos deixa vulneráveis aos hormônios e secreções que o corpo produz em situações mínimas de medo e de ansiedade.
Focados excessivamente em ganhar cada vez mais para gozar a vida; nem percebemos quem está á nossa volta compartilhando conosco a experiência de vida – ás vezes descobrimos as pessoas tarde demais: Nossa filho como você cresceu; está um homenzinho! – Sofremos de um distúrbio de atenção a tudo que não esteja ligado ao labor e ao social.
Andamos com a cabeça tão baixa ou tão no ar e absortos com objetivos tão fixos e opressivos, que nos descuidamos de curtir o ambiente em que transitamos, desde a Natureza até ás pessoas. Vivemos até muitos anos num lugar, e se nos pedirem corremos o risco de não seremos capazes de descrever a paisagem à qual pertencemos todos os dias.
Nossa visão está estressada – até as crianças já sofrem de Astenopia (vista cansada) pois desde o nascimento só usam a visão de perto - fixamos ansiosamente a vista em objetos cada vez mais perto: letras e monitores.
Olhar ao redor:
Pode ser um santo remédio capaz de trazer até saúde, alegria e felicidade.
Olhar ao longe:
Acalma os olhos e a mente.
Perder os olhos no horizonte também faz bem á alma, pois ativa o desejo de gratidão ao Pai.
Veja a vida sob um novo olhar.
Bela reflexão.Me trouxe entusiasmo.
ResponderExcluirBom dia!!!