Quero ser livre!
Tenho o direito de ser livre!
Aprender a usar a liberdade continua sendo um problema...
O número de “besteiras” que se comete em nome da liberdade só perde para as que a humanidade comete em nome de Deus (até o momento: insuperáveis) e do amor.
Mesmo nos “achando”; ainda somos criaturas paradoxais; quase estúpidas, pois vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata.
Quando começamos a descobri-la; nós ficamos frustrados.
Liberdade é só isso?
Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos.
Na ânsia de ganharmos a liberdade sem responsabilidade; nós nos acorrentamos, aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas; na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências; nós criamos mais um incrível paradoxo: somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres.
O progresso pode ser lento; mas é inexorável.
Milênio vai milênio vem e nós aprendemos alguma coisa; mesmo que seja de maneira “burra” – através do sofrimento.
Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nos tornamos, maior é a responsabilidade, pois uma não existe sem a outra, são interdependentes, como nós o somos uns dos outros. Conforme Jesus deixou claro: a responsabilidade é progressiva.
Aleluia!
Na busca de sermos livres, nós descobrimos o amor - pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana, aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar.
Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começar a descerrar o véu que cobre seus mistérios.
A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por ... e quem ama assume nos encanta. Claro que, é apenas o princípio; pois apenas quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas nossas escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante, é que começamos a nos amar e estender nosso livre arbítrio, alongá-lo a ponto de começar a amar também a Deus e ao próximo.
Dia menos dia vai acontecer:
Maravilhados pela beleza e simplicidade da criação; enternecidos, nós repassamos nosso destino.
Perdoamo-nos e perdoamos; daí, nós compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo e de novo - quando for da nossa vontade; mesmo limitados pela qualidade das escolhas anteriores sempre é possível reformar; sempre haverá uma nova opção melhor.
Felizes descobrimos que não existe: Escolha minha problema meu! – Pois, nós identificamos também que cada escolha cria laços humanos de todo tipo de qualidade:
Laços de alegria.
Laços de amor.
Laços de dor.
Laços de família
Laços apertados.
Nós cegos.
Nós difíceis de desatar.
Mas, se já nos amamos.
Desatar para que?
obrigada, por sempre estar aí !felicidades!
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