Na formatação de nosso subconsciente algumas palavras de uso corrente na educação e cultura transformam-se em Links que nos remetem direto á memória de eventos negativos capaz de gerar medo, ansiedade, pavor e atrapalhar a qualidade da nossa vida.
Dentre eles: crise e problema.
A simples substituição de palavras pode mudar nossa forma de perceber um fato ou situação. Além disso, podem modificar os efeitos gerados pelas escolhas que seriam efetuadas sob a pressão da visão negativa.
O termo problema quando substituído por lição muda nosso estado de sentir; tornando todo processo emocional mais leve e fácil de ser equacionado.
Crise é oportunidade de crescimento.
Crise, vem do grego “crino” que quer dizer separar, distinguir, dividir; significa também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento decisivo; crucial.
Nossa vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação pede seu auxílio como impulso de mudança e, cada uma superada, é a subida de um degrau.
Crises estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento, aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde é permitido pelo que já nos capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em desequilíbrio no corpo físico (somatização).
Crises, são irreversíveis na seqüência do progredir; é impossível parar ou voltar atrás pois a tendência ao progresso é dominante.
Os que tentarem estacionar numa posição que imaginam confortável, um dia serão impulsionados pela sensação de sofrer, convidados a seguir adiante. Elas podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras a serem vencidas.
Somente quando percebemos as reais finalidades do existir nos capacitamos a aceitar cada momento como ele é, e não como desejaríamos que fosse, o que proporciona a oportunidade da reconstrução interior dentro de novos moldes descobertos a cada novo conhecimento.
Se bem usadas induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna, o que harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas os desequilíbrios podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo.
Quando termina?
Para tudo há um tempo; quando o esforço para progredir é incipiente as crises surgem naturais. Quando já detectamos a necessidade de fazer uma reciclagem da personalidade mais apurada; elas aparecem e podem ser controladas. Mas elas retornam sem controle, quando nos descuidamos e, voltamos aos velhos hábitos e atitudes.
A interpretação de cada uma depende do grau evolutivo: as crises de amadurecimento são sofridas para o que ignora e para o passivo; pois, não há aceitação, já que falta compreensão.
Tornam-se prazerosas quando há percepção da finalidade e do esforço de mudança; pois podem ser controladas.
Quando resolvidas propiciam equilíbrio temporário, pois novos conhecimentos e vivências fornecem a gestação para a crise seguinte. Este ciclo é encerrado quando apresentamos um fluxo ininterrupto de evolução ativa.
Crises existenciais indicam oportunidade de desenvolvimento, expansão e podem ser: conscientes ou subconscientes.
Como se iniciam?
Não há crises agudas – elas sempre são precedidas por um estado de latência.
A maioria na sua primeira fase ocorre no subconsciente e é negada; pois força a mudança de atitudes obrigando a sair da situação de conforto; o que não desejamos; daí fingimos que está tudo bem.
Algumas são previsíveis de forma clara; daí, é possível adiantar a resolução de delas, acelerando o processo.
Há crises internas e crises com o meio ambiente e as pessoas (algumas bem conhecidas: crise no casamento, no trabalho, etc.).
Quem resolve suas situações internas raramente tem necessidade de enfrentar crises externas.
O que está dentro é o que está fora...
Toda crise solucionada leva à uma ampliação da consciência.
Experimente reprogramar seu subconsciente, a qualidade de vida pode ir ás alturas.
Obs:
Leiam no bloog: http://artedaboamorte.blogspot.com
RIO – A AGONIA DO DESASTRE CONTINUA NO ALÉM
Namastê.
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