A liberdade sempre foi cantada em prosa e verso através dos tempos. Fala-se muito em ser livre, no entanto teima-se em aprisionar os outros às nossas escolhas, caprichos, vontades.
Todos desejamos ser livres, não ter nenhum compromisso senão conosco e com nossos desejos.
Almejamos que os outros nos deixem em paz com nossas escolhas, que não contrariem nossos anseios e esquecemos que só se torna realmente livre quem liberta.
Aprendemos entre polaridades.
Precisamos experimentar o antagonismo que tolhe e aprisiona para que sejamos capazes de valorizar a liberdade que resulta do perdão.
Ser livre sempre fomos e seremos.
Se hoje não estamos livres em plenitude é apenas pelo fato de usarmos de forma inadequada esse direito cósmico.
O mau uso encolhe a liberdade.
O bom uso a amplifica.
O que é o bom uso da liberdade?
Trata-se apenas de identificar com cuidado os limites da nossa; de modo que ela não invada a dos outros; a recíproca também é verdadeira e necessária: calmamente não devemos permitir que invadam a nossa.
Simples assim.
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