sábado, 1 de janeiro de 2011

2011 – ANO DO SIM, SIM – NÃO, NÃO




Claro que sempre foi assim; mas no próximo ano, para que a vida seja simples, alegre e feliz, a atitude de negar ou permitir deve seguir-se de justificativa, sempre.
Sim e não; deve vir acompanhado de sua razão específica: para que e por que.
O que nos chama atenção no dia a dia é quase sempre a negativa; isso se deve ao fato de habitualmente estarmos centrados em nossos interesses mais imediatos; desse modo, não costumamos questionar porque nos foi permitido; exceto quando não foi concedido.

Dizer sim: Concordar ou permitir quando é possível, qualquer um é capaz de fazê-lo; às vezes nem é preciso dizer nada, basta balançar a cabeça ou calar (quem cala consente, diz o ditado) - e para isso não é necessário demonstrar inteligência, discernimento ou argumentação lógica; ás vezes basta o receio, o comodismo.

Dizer não: É bem diferente do sim; transforma-se numa atitude até certo ponto complicada, pois exige um mínimo de raciocínio lógico, capacidade de argumentar e de discernir; talvez por isso, a palavra não, seja menos usada do que a sim; e mal interpretada.
As pessoas comuns não aceitam o não da mesma forma que estão habituadas a assimilar o sim. Nós ainda deixamos a desejar quando se trata de soberania emocional; pois a necessidade que nós temos de sermos queridos e aceitos; faz com que usemos pouco o não; mesmo que na ocasião: negar seja absolutamente necessário e coerente.

Para oferecer um retrato da necessidade urgente do desenvolvimento de um raciocínio critico capaz de filtrar as informações para a utilização correta do não, daremos alguns exemplos:

Aceleração torna-se um perigo á vista: Em momentos de aceleração, concordar por concordar representa sério perigo de viver uma vida sofrida e infeliz; por outro lado, discordar por discordar pode transformar-se em violência gratuita. Tudo leva a crer que o ano de 2011 vai andar mais rápido do que este que termina.

Ação da mídia deturpa cada vez mais o discordar:
Quem tem muita pressa e pensa com lentidão; dá permissão a mentes externas conselheiras dos próprios interesses (orgulho, vaidade e egoísmo) para que a atitude de permitir ou negar torne-se banal; e até lucrativa para elas.
Onde essa distorção torna-se bem evidente: relação entre pais e filhos frente aos bens de consumo ofertados na TV. Pai compra isso! – Mãe eu quero aquilo! – Mas, eu quero, quero e quero; e pronto!

As teorias da educação complicam nossas idéias:
Decidir se pode ou não; tornou-se um drama frente a tantas novas teorias educacionais: restritiva, permissiva, punitiva, construtivista…

A concordância apressada e comodista passava despercebida até pouco tempo; mas hoje, não parar para pensar ao dizer sim quando caberia melhor o não; pode trazer muitos problemas e bem sérios.

A negativa com pouco ou nenhum conteúdo também contribuí para diminuir a qualidade de vida das pessoas; e esse distúrbio da comunicação de intenções, inevitavelmente, também cria problemas para a sociedade:
Lógico; pois, as crianças educadas segundo dita o bom senso irão conviver com as que são mal educadas; e os conflitos de todos os tipos serão inevitáveis; do desprezo á agressão física.

Ao longo dos últimos tempos esses descuidos criaram gerações de pessoas folgadas; ingratas; que se deixam padronizar; escravas da moda; doentes em todos os sentidos já imagináveis; ou ainda não.

Alerta.

Cuidado com o uso do TALVEZ.
É o primeiro passo da mentira.
Sinaliza com freqüência; segundas ou mais intenções...

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