Quando a mãe diz para a filha: - Não fui com a cara desse seu novo namorado! – Ela não está falando apenas que não gostou do rosto, do jeito de falar ou da aparência dele; mesmo sem que o saiba; ela está verbalizando sensações provocadas pela interação do campo vibratório da sua aura com a dele.
A capacidade de sentir as vibrações irradiadas pelas pessoas ou até objetos pode ser inata, intuitiva, ou desenvolvida; segundo conhecimento, experiência, técnica e treinamento.
Sempre que possível, é importante que sejam analisadas com isenção. Para que as possamos usar como aprendizado e até para nos conhecermos melhor.
Muitas vezes, a antipatia é decorrente do efeito espelho: a outra pessoa reflete características que negamos em nós e que se traduz em sensações desagradáveis.
Preconceitos e expectativas frustradas também modificam a percepção das sensações.
O jogo de interesses não fica atrás quando se trata de maquiar sensações – no exemplo citado, se o novo namorado da filha fosse um dos chamados “bom partido”, a mãe provavelmente, poderia até sentir algo desagradável na interação; porém, provavelmente não falaria nada.
Quando essa faculdade ainda é instintiva nós sentimos; bem estar ou mal estar, na presença de determinadas pessoas, simplesmente; sem atinar com a razão – algo, estilo não fui com a cara; o santo não bateu.
Algumas das que acompanham as relações não compatíveis; são comuns; é coisa que todo mundo sente; quando detectamos alguém com quem o santo não bate. Elas podem durar: minutos, horas ou dias; após o término da interação. E como interagimos sempre; acordados; e; durante o desdobramento do sono – em certas épocas, dependendo das pessoas com quem somos “obrigados” a conviver nos sentimos mal o tempo todo.
A interação pode ser próxima ou distante. Via correntes de pensamento; tal e qual um sistema de Internet.
É possível produzir bem ou mal estar; mesmo a quilômetros de distância; se o foco da consciência estiver dirigido a alguém; vibrando na mesma freqüência: sintonia.
Detectamos antipatia ou aversão quando:
Desejamos intensamente sair de perto.
A presença nos causa sensações desagradáveis: angústia; ansiedade; inquietude.
Algumas pessoas nos “tiram o chão”:
A tontura pode ser uma forma.
Perdemos a capacidade de raciocinar com clareza.
Nos tornamos agressivos sem motivo.
Sentimos medo indefinido; expresso como frio na altura do estômago.
Quando o outro é um vampiro de energia nos sentimos esgotados – a recíproca também é verdadeira; muitas vezes o vampiro somos nós.
Materialização das sensações (somatização):
É possível: diarréia; náuseas; vômitos; suores; pruridos; espirros;
crises de tosse, espasmos musculares...
A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA:
Sempre temos a preocupação de causar boa impressão quando vamos nos apresentar ou conhecer pessoas; pois, é voz corrente que a primeira impressão é a que fica retida.
Tal e qual na primeira impressão da aparência e da postura; no tocante à energética é a mesma coisa. Devemos ficar atentos antes que o jogo de interesses faça sua parte e camufle a realidade.
Aprender a sentir a energia das pessoas pode tornar-se uma ferramenta indispensável para a vida contemporânea; caso algumas regras básicas sejam seguidas:
Guarde suas impressões para si, para seu uso; apenas as manifeste caso seja absolutamente necessário.
Nos enganamos uns aos outros até na manifestação das energias e na forma como nos preparamos para recebê-las. Boas impressões podem tornar-se más sensações quando interesses são postos em confronto.
Embora nem sempre seja possível num determinado espaço de tempo; um dos desafios da vida, é modular a energia das relações.
Resultado de um trabalho consciente de percepção; as sensações podem ser analisadas; e depois, planejadas para serem trazidas a um padrão; cada vez mais adequado; amoroso, prazeroso.
NEM SEMPRE A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA – MAS, SIM A ÚLTIMA LEMBRANÇAA...
Aprender a exercitar o amor é um longo e desafiante trabalho cósmico.
Namastê.
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