quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A DIGNIDADE FRENTE Á MORTE

A cada dia recebo mais pacientes em desalinho mental, emocional, com repercussão no corpo físico; porque alguém á sua volta passou desta para a melhor. Em tempos acelerados como este, é urgente reformular nosso conceito de morte e adequar nossa relação com essa ocorrência inevitável e natural; principalmente para nos prepararmos; pois, na maioria das famílias, já há ao menos uma pessoa com câncer e outras doenças que nos lembram do inevitável desfecho da existência – e ao que tudo indica vem mais coisas por aí.

Muitos são os focos para aprendermos a morrer com dignidade e inteligência. Hoje vamos focar uma das bases do medo de mudar de CEP dimensional. A questão de céu e inferno.
Tenho visto que mesmo na atualidade essa problemática ainda aflige muitas pessoas. Uma das preocupações mais comuns com os defuntos – é se, eles estão bem; num bom lugar – o céu eterno está em franca decadência como conceito; o inferno nem tanto; o umbral, purgatório e limbo, estão em alta como veremos nas telas a partir do dia 03/09 no filme Nosso Lar adaptado da obra de André Luiz (pseudônimo de famoso médico e cientista brasileiro) psicografia de Chico Xavier produzido pela Fox.
Como escamoteamos muito da nossa verdade íntima dos outros; imaginar verdadeiramente a condição de consciência até mesmo de pessoas próximas é uma temeridade – Mas de nós mesmos; não só é possível; como urgente e obrigatório.
Saber de nós mesmos seria fácil se fossemos honestos, claros nas intenções e diretos nas ações – mas, ainda gostamos de nos enganar; daí:
É comum que, infantis nos achemos os tais, apenas, porque não roubamos descaradamente nem matamos acintosamente; não bebemos até cair na rua nem fumamos; não façamos sexo com qualquer um; cuidemos do nosso corpo através da vistoria dos outros (medicina, remédios e exames) - nós confundimos simples obrigações para um ser humano do presente; com méritos adquiridos pela vida baseada nas leis de ética cósmica - claro que cumprir com as obrigações é ótimo; pois, significa menos dívidas para resgatar, mas, nada mais do que isso. Méritos são o cumprimento da lei ao pé da letra e a prática sistemática da caridade inteligente. Além disso, o mais importante é viver uma existência de extrema utilidade tanto a nós mesmos, quanto ao coletivo e ao planeta – reciclar nossa personalidade é fundamental para nos posicionarmos no mundo astral.
O céu eterno não resiste ao raciocínio lógico; locais, do tipo paraíso tem mais lógica; pois é qualquer lugar desta galáxia e do universo onde as pessoas se respeitem, preservem a vida e o ambiente, e principalmente onde as leis cósmicas sejam cumpridas de forma igualitária para todos; o Nirvana contemplativo para gente do nosso gabarito evolutivo é uma quimera; o céu mais próximo da nossa realidade é o mundo de regeneração que nos espera aqui mesmo na Terra. A maior parte da nossa população vive sob a crença Cristã - “Há muitas moradas na casa do Pai” nos alertou Jesus. Mundos superiores ou inferiores em se tratando de evolução; A Terra está situada na categoria intermediária como planeta de provas e expiações; na próxima fase conforme estamos sendo alertados há muito tempo entraremos na categoria de mundo de regeneração no qual começa a predominar o Bem e o cumprimento das Leis; para nós habitar um mundo nessas condições eqüivale a ir para o Céu; usando a condição atual como referência.
O conceito de inferno definitivo também já caiu por terra; a reunião de incontáveis consciências culpadas sem o anestésico das máscaras e das aparências proporcionadas pela matéria cria um conglomerado de seres, onde os mais inteligentes e, que desfrutam de mais equilíbrio emocional exploram os mais resistentes em exercitar o pensar. O inferno é aqui e em qualquer lugar ou dimensão onde as condições de domínio de uns sobre os outros sejam favoráveis. Ódio, mágoa, desejos de vingança, egoísmo, orgulho e pensamentos negativos persistentes e fixos são cadeias que, favorecem a permanência das criaturas na escuridão da alma.
Condenação eterna é algo tão sem sentido que até justiça dos homens em 3D não crê nela; e oferece, a cada dia mais, a prática das penas alternativas e educativas.
Locais, que abrigam os seres em débito consigo é um conceito razoável que obedece á lei da relatividade e do amor. Assemelha-se á doença que não deixa de ser um tipo de purgatório da alma. Se, ela foi bem aproveitada a depuração no pós – morte é facilitada; certas doenças de longa evolução, exatamente as que mais tememos, são prêmios no bom sentido; pois além da depuração de miasmas ainda servem como ferramentas importantes a nos impulsionar a mudanças na forma de pensar e de agir – pois, sair de 3D para 4D faz parte do contrato do viver.
Os que não tiveram mérito para conquistar essa forma natural viverão com mais força o remorso e o arrependimento e, farão essa depuração já no astral.
Conforme veremos no filme Nosso Lar estar bem consigo mesmo e situado num bom lugar no astral, está ligado diretamente á forma como vivemos a existência – Pois, lá tudo continua de forma semelhante.
A ciência hoje progride na mesma velocidade com que a vida corre; e á medida que mais e mais informações coerentes e inteligentes nos cheguem; e que possam ser comprovadas; nosso medo da morte desaparecerá.
Também vou assistir.
Quem sabe a gente se vê no cinema...

Não vale contar o final....................

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