Alergia e intolerância podem ser confundidas.
Têm lá suas semelhanças; mas, não são a mesma coisa ao pé da letra. Exemplo, dizer que organismo daquela criança não tolera o leite de vaca; não é exatamente a mesma coisa que afirmar: aquela criança tem alergia ao leite de vaca.
A resposta imunológica aos agentes que desencadeiam a alergia, é semelhante aos processos que o organismo usa para reconhecer e combater agentes infecciosos, toxinas, neoplasias e enxertos de tecido – a alergia é conseqüência do processo inflamatório desencadeado contra agentes que não são intrinsecamente nocivos.
Frente a recorrências de processos alérgicos as pessoas não informadas costumam dizer que estão com a imunidade baixa; quando o processo é alergia.
Os órgãos onde as alergias mais habitualmente se manifesta, é múltiplo – os mais acometidos são os tecidos linfóides da mucosa nasal, traqueo-bronquial e gastrointestinal; mas, qualquer local serve.
Como se forma?
A sensibilização ao um agente é na maior parte das vezes gradativa e até insidiosa; mas, pode ser aguda.
Até enxaqueca pode ser desencadeada por reação alérgica; mas esse não é nosso tema do momento. Dicas sobre alergias; especialmente as ites de inverno já estão colocadas em outros artigos do nosso bloog – a idéia de hoje, é repassar aos amigos leitores uma observação – Há alguma correlação entre resposta alérgica e intolerância como componente psicológico? – Temos observado em nosso trabalho de atendimento que sim. Exemplo, assim como a falta de flexibilidade tem como alvo predileto as articulações; a intolerância liga-se com freqüência aos problemas alérgicos. Evidente que nem sempre distinguimos a intolerância pura e simples, especialmente quando ela anda com suas coleguinhas: a impaciência e ansiedade.
Nem tanto lá nem tanto cá; sabemos que construir uma doença é como fazer um bolo; ele não se faz só com farinha – é preciso juntar vários ingredientes. Daí que não basta ser intolerante para criar um processo alérgico. Dentre outras coisas; nossas doenças são montadas com tendências carregadas no DNA; fatores ambientais; culturais e psicológicos; etc.
Como descobrir?
Nossas tendências e impulsos estão embaralhados e camuflados; mas, usando a técnica das anotações fica mais fácil entender como funcionamos frente ás ocorrências do dia a dia. Um exercício fácil de ser praticado nas doenças que se repetem, é anotar os possíveis fatores que as desencadeiam.
Algo simples como analisar que tipo de pensamento era dominante na ocasião? Que sentimentos estavam em jogo? Que ocorrências estavam em andamento? A que fiquei exposto na parte ambiental e de hábitos? Qual foi o gatilho que disparou a crise?
Dica:
Quanto mais intensas sejam as crises mais fácil fazer a correlação entre os fatores físicos e os psicológicos.
Outra dica:
Não queremos tirar-lhe o prazer da auto descoberta – mas, há uma frase clássica que os portadores dessas doenças costumam fazer: Porque eu? Porque sempre comigo?
De que adianta a descoberta?
Aprender a correlacionar nossos problemas físicos com os distúrbios psicológicos pode ser de grande valia para conseguirmos a cura plena.
Com algum tempo de treinamento é possível conseguir melhores resultados dos tratamentos em curso, sejam eles medicamentosos ou alternativos; diminuindo ou espaçando, as quase inevitáveis, recaídas, até o que se consiga a cura.
Usando um argumento que todos entendemos hoje: é possível diminuir custos diretos no gasto com medicamentos, vacinas, etc. No ganho indireto podemos computar melhor qualidade de vida tanto pessoal quanto familiar; pois, quando adoecemos geramos preocupação em alguém.
O ganho em termos de evolução espiritual é digno de nota – pois, na tentativa de nos livrarmos de nossas doenças e sofrimentos aceleramos a reciclagem da nossa personalidade.
Mas, e as crianças que praticamente já nascem com alergias?
Vale relembrar que ao nascer já trazemos um esboço de personalidade, impulsos, tendências físicas e psicológicas – pode-se fazer o caminho inverso. As crises de alergia são a diretriz para se mapear a personalidade da criança; identificando situações e até pessoas que disparam o processo – depois, é só usar o método da vacinação como se faz com as vacinas físicas.
Nossos leitores tem solicitado artigos bem curtos – então, finalizamos este de hoje com uma questão passível de ser abordada noutro dia:
É POSSÍVEL APRESENTAR REAÇÃO ALÉRGICA A ALGUMAS PESSOAS?
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