sexta-feira, 28 de maio de 2010

MACUMBA

Tenho um amigo muito engraçado; ele gosta de dormir até um pouco mais tarde aos domingos; mas, é acordado pelas pessoas que passam tocando campainhas e interfones bem cedo, tentando nos converter á sua crença ou vender revistas – segundo ele, descobriu o mapa da mina e, está em descanso; pois, começou a dizer-se macumbeiro – e, o pessoal até passa do outro lado da calçada.
Fiquei matutando - Por que as pessoas, mesmo as que dizem não acreditar, temem a macumba? – Macumba existe? O que é macumba? – Passei a me interessar, estudar e procurar saber mais a respeito de mediunidade; bem feitos e mal feitos.
Descobri coisas interessantes, e muito úteis até para me ajudar no dia a dia do meu trabalho.

Vamos usar o Google e a Wikipédia para começar a entender alguma coisa a respeito:
Macumba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Macumba

(mudar foto)
Religiões afro-brasileiras
________________________________________
Princípios básicos
Deus
Ketu | Olorum | Orixás
Jeje | Mawu | Vodun
Bantu | Nzambi | Nkisi
________________________________________
Templos afro-brasileiros
Babaçuê | Batuque | Cabula
Candomblé | Culto de Ifá
Culto aos Egungun | Quimbanda
Macumba | Omoloko
Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda
Xambá | Xangô do Nordeste
Sincretismo | Confraria
________________________________________
Literatura afro-brasileira
Terminologia
Sacerdotes
Hierarquia
________________________________________
Religiões semelhantes
Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah
________________________________________
A primeira definição de Macumba que se encontra em qualquer dicionário é de: antigo instrumento musical de percussão, espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de rapa (rascante); e Macumbeiro é o tocador desse instrumento.
O conceito da macumba está tão arraigado na cultura popular brasileira, que são comuns expressões como "xô macumba" e "chuta que é macumba" para demonstrar desagrado com a má sorte. As superstições nesse sentido são tão grandes, que até mesmo para a Copa do Mundo foram criados sites para espantar o azar. São também muito comuns amuletos que vão desde adereços até objetos que remetem aos utilizados nos cultos religiosos.
Popularmente, a palavra macumba é utilizada para designar genericamente os cultos sincréticos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos, tais como os bantos, como o candomblé e a umbanda.
Entretanto, ainda que macumba seja confundida com o candomblé e a umbanda, os praticantes e seguidores dessas religiões recusam o uso da palavra para designá-las.
Outras acepções para o termo macumba são:
• Macumba, na acepção popular do vocábulo, é mais ligada ao emprego do ebó, feitiço, "despacho", coisa-feita, mironga, mandinga, muamba;
• Palavra usada no sentido pejorativo para se referir ao candomblé ou à umbanda;
• Diz-se mais comumente macumba que candomblé, no Rio de Janeiro, e mais candomblé do que macumba, na Bahia.
Câmara Cascudo: "Ainda ao tempo das reportagens de João do Rio os cultos de origens africanas no Rio de Janeiro chamavam-se, coletivamente, candomblés, como na Bahia, reconhecendo-se contudo, duas seções principais: os orixás dos cultos nagôs e os alufás dos cultos muçulmanos (malês) trazidos pelos escravos. Mais tarde o termo genérico 'macumba', foi substituído por Umbanda. Meio século após a publicação de 'As Religiões do Rio', estão inteiramente perdidas as tradições malês e em geral os cultos, abertos a todas as influências, se dividem em terreiros (cultos nagôs) e tendas.
No livro de 1904 As Religiões no Rio Paulo Barreto, sob o pseudônimo de João do Rio escreveu: “Vivemos na dependência do feitiço, dessa caterva de negros e negras de babaloxás e yauô, somos nós que lhes asseguramos a existência, com o carinho de um negociante por uma amante atriz. O feitiço é o nosso vício,mas o nosso gozo, a degeneração. Exige, damos-lhe; explora, deixamo-nos explorar e, seja ele maitre-chanteur, assassino, larápio, fica sempre impune e forte pela vida que lhe empresta o nosso dinheiro.” Macumba era definida por toda e qualquer manifestação mediúnica de curandeiros, pais-de-santo, feiticeiros, charlatões, e todos aqueles que se dispunham a intervir junto às forças invisíveis do além apenas em troca de dinheiro e poder. Ver:marmoteiro.
Prandi, 1991 "E a macumba carioca, portanto, pode bem ter se organizado como culto religioso na virada do século, como aconteceu também na Bahia. Não vejo, pois, razão para pensá-la como simples resultante de um processo de degradação desse candomblé visto no Rio no fim do século por João do Rio, essa macumba sempre descrita como feitiçaria, isto é, prática de manipulação religiosa por indivíduos isoladamente, numa total ausência de comunidades de culto organizadas. Arthur Ramos fala de um culto de origem banto no Rio de Janeiro na primeira metade do século, cultuando orixás assimilados dos nagôs, com organização própria, com a possessão de espíritos desencarnados que, no Brasil, reproduziram ou substituíram, por razões óbvias, a antiga tradição banto de culto aos antepassados (Ramos, 1943, v.1, cap. XVIII). São cultos muito assemelhados aos candomblés angola e de caboclos da Bahia, registrados por Edison Carneiro, que já os tratava como formas degeneradas (Carneiro, 1937. Para uma análise atual da questão da pureza nagô, ver Beatriz Góis Dantas, 1982 e 1988)."
Nas buscas e andanças que temos feito para entender o processo dos efeitos energéticos e astrais sobre nossas vidas e saúde, resumidamente, podemos dizer que, há sempre possibilidades de usarmos as forças da natureza, pessoas e entidades do além; tanto para o bem quanto para o mal.

Crer ou descrer?

Melhor crer sem se deixar afetar pelo medo e pela ignorância que o amplifica.
Pois, todos nós somos bem vulneráveis ao mal querer; já que ele está em nós, camuflado pelas máscaras do dia a dia – ignorado pela auto - percepção completamente deformada pela educação tradicional.
Usamos os “amuletos” da normalidade para justificar nosso egoísmo, orgulho e desamor; e daí, apenas porque somos crentes em Deus e temos uma religião – nem sempre ou quase nunca praticada; nós nos achamos imunes aos ataques do mal querer.
Alguns de nossos argumentos são muito infantis: Deus não deixaria que seus filhos fossem afetados pelo mal querer de outros! – Sou mais forte que isso; Deus está comigo!

Há mal feitos encomendados?

Claro.

Como funciona o mal feito encomendado?
O raciocínio é simples: tudo lá é como cá. Aqui sempre é possível para quem quiser contratar facínoras ou bandoleiros para matar ou prejudicar alguém. Do lado de lá também há os bandoleiros; que podem ser contratados tanto pelos de lá; quanto pelos de cá; com ou sem a ajuda de intermediários ou médiuns. Muito cuidado com a qualidade de teus pensamentos e sentimentos – nossos desejos podem virar realidade.

O preço a pagar é sempre combinado.

Experimente não pagar!

Nós esquecemos o tempo; mas, ele nunca nos esquece.

Daí, achamos esquisito que sejamos cobrados para “trabalhar com determinadas entidades” ou exercer alguns dons estranhos ao longo de nossa trancada e atribulada existência.

Temos a tendência ao calote.

Mas, dia menos dia; século menos século eles nos acham; não importa se do lado de lá ou do de cá; não importa que idade nós tenhamos: meses, anos...

Há organizações do mal no além?
Lógico que sim.
E, elas têm seus próprios tribunais de julgamento.
Tal e qual nossas máfias, organizações, instituições e organismos públicos e privados; quem se associa a elas, seja de forma cobaia ou consciente, tem que rebolar na prática do bem para conseguir entrar nos programas de proteção á testemunha ou á delação consentida e programada.

Organizações criminosas macumbeiras do além têm seus representantes do lado de cá?
Sim.
Mas, normalmente isoladas como médiuns ou intermediários que cobram pela sua atuação; isso não descarta as Instituições Públicas e privadas a serviço do mal.

Macumba coletiva?

Yes.
Exemplo: legisladores macumbeiros que fabricam leis que exploram os cidadãos contribuintes aprisionando-os sob o domínio do nome sujo na praça. Empresas que vendem produtos que só fazem mal á saúde. Macumba em 3D só funciona quando as vítimas são cobaias assumidas e mal educadas.

Há macumba sem a participação direta do além?

(E)vidente.
Até via TV, Internet e outras formas de assédio - Basta analisar o que rola na mídia no dia a dia.

Há solução para desmacumbar?

Claro. Apenas toda cura é temporária ou definitiva.

Mas, sem mágica; pois:
Tanto faz que cruze os dedos – carregue consigo alhos e bugalhos - bata na madeira; não sei quantas vezes - recite de trás para a frente qualquer tipo de mantra - saiba o velho e o novo testamento de cor e salteado - seja crente ou descrente – tanto faz.
Bíblia debaixo do braço não resolve.
Aquela rezadinha básica antes de dormir não ajuda tanto assim, etc.

Receitas para evitar e aliviar macumba:

- Música clássica ou boa música (entidades macumbeiras detestam bom som).
- Plantas com irradiação de limpeza (arruda, guiné, alecrim, etc.)
- Banhos com ervas e sal grosso.
- Um copo de água com sal grosso; sete gotas de azeite, um ramo de alecrim – deixe na entrada da casa – troque toda segunda feira – quando começar a turvar – troque antes; pois deu ziquezeira de energias negativas.
- Não se esqueça de rezar várias vezes ao dia pela alma da sogra viva ou desencarnada; pelo cunhado; pelos colegas de trabalho; pelas pessoas ex-qualquer coisa.
- Aprenda a agradecer pela vida e por tudo (a filosofia de vida da Seicho No Ei é uma boa pedida).
- Animais são fantásticos drenadores de macumba – cuide muito bem de seu gato principalmente, seu cão, seus animais e plantas.

Receita para acabar de vez com macumbas:

Vigie a si mesmo e ore.
Despache seus defeitos de caráter para o infinito.
Aprenda a perdoar.
Faze o bem sempre e sem olhar a quem.
Ouça muita música de boa qualidade.
Ajude.
Ampare.
Seja útil.
Desenvolva o raciocínio crítico.
Na dúvida sobre o que fazer: AME.

Seu tratamento não anda bem; está empacado?

Claro que muitas variáveis estão em jogo; mas, muitas vezes pode ser macumba ou obsessão – claro que pode ser a mesma coisa; ou algo bem diferente e mais drástico; daí, nenhum antidepressivo, antibiótico, analgésico, corticóide, acupuntura, homeopatia, fitoterapia, rezas, mandigas; vai dar resultado visível e sentível...

Há muito que dizer; tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde – mas que fique a idéia básica deste bate papo monologuento.

MACUMBA SÓ PEGA EM MACUMBEIRO.

E não é preciso fazer entrega nem despacho.
Basta pensar, sentir e agir...

Tem artigos novos nos bloogs: A arte da boa morte - http://artedaboamorte.blogspot.com - A MORTE E A FORÇA DO DESTINO.
e
http://educarparaummundonovo.blogspot.com - ORA QUE MELHORA.

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