Neste bate papo com nossos leitores virtuais e pacientes – identifiquei uma preocupação de grande parte: a dieta – O que comer?
Nos dias atuais, embora as armadilhas sejam cada vez mais perigosas: agrotóxicos; aditivos alimentares, alimentos artificiais; indicar uma dieta não é tão complicado; mas hoje há tantos tipos no mercado que não é fácil dizer qual a melhor.
A única certeza: os grupos básicos de alimentos a serem ingeridos diariamente continuam valendo para todas elas.
Qual a melhor dieta para minha pessoa?
Primeiro é preciso definir: quem é a sua pessoa?
O conhecimento de nós mesmos é fundamental para definir o melhor tipo de dieta; por outro lado a dieta atual pode ajudar muito no auto – descobrimento; lembra da máxima: somos o que comemos?
Do que gosto?
Quais minhas origens raciais e de cultura?
A quantidade supre minhas necessidades?
Eu me alimento de forma regular?
Faço algum preparo para a refeição?
Quando termino a refeição – como me sinto: Ativo ou sonolento? Leve ou pesado? Feliz ou com sentimento de culpa?
Um pouco mais complicado é individualizar a dieta, várias metodologias ajudam a definir quais os alimentos mais indicados para nosso tipo, por exemplo, a dieta do grupo sanguíneo; o sistema da medicina ayurvédica (tipologia vata, Pitta e kapha); o sistema da medicina oriental, etc.
O problema maior consiste em implementar a dieta, colocá-la em prática; pois superar a educação, a cultura e as dificuldades do dia a dia; pode tornar-se uma tarefa além das nossas forças.
Outra pergunta que exige resposta:
Por que desejo mudar minha dieta?
Os motivos podem definir o bom ou mau resultado. É comum que as pessoas troquem causa por efeito. Por exemplo, mudanças de hábitos alimentares voltados para a perda de peso, raramente dão certo – a explicação é simples: perder peso na mudança de hábitos deve ser efeito e não meta; cada vez que uma pessoa com sobrepeso sobe na balança ela está alimentando seu subconsciente com um programa de auto-sabotagem; pois ainda está em conflito entre satisfazer suas necessidades afetivas e compensar seus conflitos com comida e o tênue desejo de adequar-se aos padrões de beleza ou até de continuar vivo (problemas de colesterol, diabetes, etc.).
Pense bem.
Identifique-se.
Clareie seus objetivos.
Recomendo a leitura do livro: “Quem ama cuida” – Edit. Petit – SP.
Logo recomeçamos.
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