Buscamos criar um mundo sem
doenças, dores e sofrimentos, isso é um sonho de todos, porém se quisermos
acelerar a conquista de um mundo melhor, é necessário reformular nossos
conceitos de saúde, de doença e de cura.
A doença tem sua origem nos
desequilíbrios do pensar/sentir/agir, desse modo, tanto é doença uma gastrite,
uma gripe, quanto um medo mórbido, a gula, a inveja, a mentira, o orgulho, a
agressividade...
Esquecer que há doenças do corpo,
da mente e da alma é buscar de forma voluntária a dor, o sofrer tanto em nós
quanto nos que nos cercam. Por esse motivo, aumenta de forma acelerada o número
de pessoas desajustadas, desadaptadas aos dias de hoje, muitas vezes, por pura
preguiça.
Em se tratando de crianças, para
bem desempenharmos nossa tarefa de pais e de mães é necessário dar a mesma
atenção a uma tendência à mentira compulsiva ou a um medo mórbido de uma
criança quanto costumamos dar a uma amigdalite ou a uma pneumonia...
A nosso ver, as doenças da alma
são tão ou mais graves que as doenças do corpo.
Nossos interesses egoístas são a causa
principal da nossa visão imediatista, que não nos deixa ver com clareza que a
dor moral da preocupação de ver um filho submetido a um tratamento cirúrgico de
uma apendicite, por exemplo, é menor e menos demorada do que ver e acompanhar a
cirurgia social de um filho com tendências de agressividade ou de se apropriar dos
bens alheios, preso numa cadeia ou morto. Ou então, acompanhar o desespero de
um filho angustiado, Depressivo, quase um morto/vivo, totalmente desmotivado
para viver, sem motivo aparente.
Evidente que tudo é importante – mas a
preocupação com a timidez de uma criança deve estar á frente de uma rinite, por
exemplo. A timidez ou o medo mórbido pode travar o desenvolvimento de vida
futura da criança; atuando como uma camisa de força.
As características de
nossa personalidade que nos causam dissabores podem ser consideradas as doenças
da alma a precisar de tratamento e cura. Porém antes de se pensar em cura é
preciso um diagnóstico: o conhecimento de nós mesmos. No caso da criança: a
responsabilidade inicial é da família até que se consiga engajar a criança na
reciclagem de si mesma.
Receitas?
Muitas; mas vale lembrar: Mil palavras não valem um exemplo e mil
exemplos de nada valem sem atitude; sem ação.
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