domingo, 20 de janeiro de 2013

AS DOENÇAS DA ALMA SÃO MAIS GRAVES QUE AS DO CORPO





Buscamos criar um mundo sem doenças, dores e sofrimentos, isso é um sonho de todos, porém se quisermos acelerar a conquista de um mundo melhor, é necessário reformular nossos conceitos de saúde, de doença e de cura.

A doença tem sua origem nos desequilíbrios do pensar/sentir/agir, desse modo, tanto é doença uma gastrite, uma gripe, quanto um medo mórbido, a gula, a inveja, a mentira, o orgulho, a agressividade...

Esquecer que há doenças do corpo, da mente e da alma é buscar de forma voluntária a dor, o sofrer tanto em nós quanto nos que nos cercam. Por esse motivo, aumenta de forma acelerada o número de pessoas desajustadas, desadaptadas aos dias de hoje, muitas vezes, por pura preguiça.

Em se tratando de crianças, para bem desempenharmos nossa tarefa de pais e de mães é necessário dar a mesma atenção a uma tendência à mentira compulsiva ou a um medo mórbido de uma criança quanto costumamos dar a uma amigdalite ou a uma pneumonia...
 
     A nosso ver, as doenças da alma são tão ou mais graves que as doenças do corpo.

     Nossos interesses egoístas são a causa principal da nossa visão imediatista, que não nos deixa ver com clareza que a dor moral da preocupação de ver um filho submetido a um tratamento cirúrgico de uma apendicite, por exemplo, é menor e menos demorada do que ver e acompanhar a cirurgia social de um filho com tendências de agressividade ou de se apropriar dos bens alheios, preso numa cadeia ou morto. Ou então, acompanhar o desespero de um filho angustiado, Depressivo, quase um morto/vivo, totalmente desmotivado para viver, sem motivo aparente.

     Evidente que tudo é importante – mas a preocupação com a timidez de uma criança deve estar á frente de uma rinite, por exemplo. A timidez ou o medo mórbido pode travar o desenvolvimento de vida futura da criança; atuando como uma camisa de força.

     As características de nossa personalidade que nos causam dissabores podem ser consideradas as doenças da alma a precisar de tratamento e cura. Porém antes de se pensar em cura é preciso um diagnóstico: o conhecimento de nós mesmos. No caso da criança: a responsabilidade inicial é da família até que se consiga engajar a criança na reciclagem de si mesma.
Receitas?
Muitas; mas vale lembrar: Mil palavras não valem um exemplo e mil exemplos de nada valem sem atitude; sem ação.

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