No jogo da vida, desde o nascer ao morrer, nós ansiamos pela sanidade, paz e alegria; mas, ninguém nos disse que, para tal conquista é preciso:
Aprender a assumir os efeitos dos desejos.
Todos nós sem exceção, queremos ser saudáveis, felizes e não sofrer.
Quando abandonamos a fase selvagem, natural; passamos a nos “achar”, até imaginamos ter vindo direto do mundo dos SPHERTUS para cá; procuramos perenizar o prazer e bolamos esquemas elaborados para evitar experiências dolorosas.
Apenas para ilustrar: se droga trouxesse sensações ruins ou amargas, na hora, naquele infeliz momento do embalo, ninguém usaria. Muito menos ficaria viciado.
– “Droga; tô fora!” – XÔ! - Essa é uma atitude de gente cabeça; pois embora, pouco inteligentes; não somos tão burros assim; minutos de prazer podem custar séculos de sofrimentos.
Pegadinha:
Uma das ironias da vida: nossos próprios desejos de prazer, se mal elaborados, subordinados a, intenções egoístas ou tentativas de fugir das lutas da vida podem resultar em sofrimentos até bilaterais.
Um inimigo disfarçado de colega da hora: a insatisfação permanente.
Apesar de tudo que temos, queremos algo mais ou diferente. Quando temos o que queremos, acabamos jogando fora, pois decidimos que não era bem isso o objeto de nossos desejos – Uma questão interessante: Será que nossos desejos são realmente nossos?
Onde a origem dessa droga de contradições tão infantis?
Donde vem essa eterna insatisfação?
Provavelmente da educação formal que se originou da cultura milenar de nossos primitivos ancestrais de ontem e de hoje; que vivem no mundo da MITOLÂNDIA.
Estar não satisfeito, é uma alavanca que nos impulsiona a progredir. O problema é que esse dom foi mal usado – não seguimos as regras, casando-o com a pressa, permitimos o concubinato com a tecnologia e, um dos filhotes foi o consumismo que nos consome.
Alerta de perigo:
A partir dessa pisada na bola; nós o transmutamos num perigoso inimigo a nos espreitar; criamos a insatisfação crônica; irmã gêmea do TOC, um perigoso monstrinho devorador da paz e da felicidade de qualquer atleta desse love game da vida.
Haverá remédio?
Onde estão os bônus que compensam as pisadas de bola nas armadilhas?
Sim – Atentos, conseguimos nos vacinar a tempo e, para isso, basta reformar o atual sistema de jogar o jogo; e, aprender e treinar a simplicidade; o precisar de muito pouco ou quase nada que venha de fora da nossa intimidade.
Algo do tipo:
Aprender a dar adeus ás ilusões...
Dica:
Essa forma de agir como cidadãos do mundo dos SPHERTUS sem assumir responsabilidade, dentre outros distúrbios evolutivos (habitar por longo tempo no mundo das COBHAIAS; ainda detona com o corpo físico.
Nas relações afetivas não sejamos nem façamos os outros de Amostra Grátis, nem produtos descartáveis.
Continua.
(adaptado do livro Jogos de Amor – Ed. Butterfly).
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