No meu trabalho como médico recebo tantos pacientes que sofrem da dor do luto afetivo que passei a estudá-lo com mais carinho e leveza.
Estamos destinados a amar.
Um dos jogos mais fascinantes do universo é o game love.
A maior parte de nós é constituída de principiantes que não gostam de estudar o manual de instruções e saímos jogando por aí; aprendendo apenas com a atitude de “fuçar” sem método e compromisso; desse modo, levamos incontáveis game over na cara; a ponto de muita gente ficar com medo de voltar a jogar.
O luto afetivo resultante da perda do objeto do afeto é um dos mais perigosos para nossa sanidade física, mental e emocional – nem importa muito quem descartou quem - defrontar-se com o game over é complicado.
Dicas para evitar o:
Game over.
Sempre que pisamos na bola; ou seja: não seguimos as regras do jogo – ou não fomos capazes de seguir adiante na fase em que jogamos aparecerá na tela do consciente a mensagem avisando que o jogo acabou e que devemos nos preparar para recomeçar, quando quisermos ou quando for nossa vez; pois nem sempre querer é poder; acima de tudo é preciso saber querer. É bem a cara do jogador do mundo da MITOLÂNDIA achar que é o centro do universo; o todo poderoso amante.
Quando o desastre é eminente, é possível deletar tudo? Apagar o jogo?
Delet.
Impossível usar essa tecla. A máquina não responde. Neste jogo as opções erradas apenas podem ser substituídas por outras mais corretas, sem limite.
Claro que sempre sobram opções:
Lixeira.
Descartar todas as opções inadequadas é possível e necessário.
Efeito espelho.
Essa tecla é um recurso de grande valia.
Quando quiser visualizar seu EGÃO com mais clareza aperte o PAUSE seguido desta tecla. Se deixar de fazê-lo corre o risco de toda a trama do GAME desenvolver-se no mundo da MITOLÂNDIA ou no planeta MUHLA – a vida na sua atmosfera é muito estranha; o ser que lá habita pensa uma coisa, diz outra e age de forma estranha ao que imagina; enfim é um planeta onde todos querem ser felizes, mas fazem tudo para não o ser.
O game over mais complicado e doentio é aquele onde o jogador ou os jogadores fingem que o jogo ainda pode ir adiante; aliás, alguns jogos de amor já começam na condição de game over; não têm nenhuma possibilidade de vingar; é o amor natimorto.
Arquivo - biografia.
Embora todos os lances e as jogadas sejam gravados numa placa chamada DNA, documentar tudo em 3D torna o processo mais fácil e acessível a este momento, pois ainda não temos tecnologia para assistir ao filme em 4 D. As jogadas de hoje sempre estão atreladas ás de ontem; o game Love é um jogo seqüencial.
Sugestão.
Jogadores de bom desempenho costumam criar um diário, ARQUIVO onde todas as jogadas e seus efeitos são anotados para posterior estudo. A maioria recomenda um caderno onde se anote tudo, no PC (pequeno cérebro) boa parte das informações se perdem.
Escudo de proteção.
Cada tipo de pensamento potencializado pelo sentir e fixado pela atitude, cria um campo de força negativo ou positivo. O bem pensar e o bem sentir (em consenso com a lei de amor ou equilíbrio) cria um inexpugnável campo de força capaz de nos proteger dos inimigos de nossa paz e felicidade. Um grande Mestre nos legou uma dica a respeito: “Vigia e ora”.
Quando estamos curtindo uma dor no coração ou no cotovelo (amar sem ser amado), tendemos á depressão, nosso organismo fica vulnerável a doenças. Para superar o luto afetivo do game over é preciso, ás vezes buscar ajuda antes de começar outro jogo.
QUER JOGAR DE NOVO?
Passou pela experiência do GAME OVER?
Quer jogar novamente?
Habilite-se; pois, neste jogo não há o fator sorte – tudo funciona pela lei da sintonia na atração dos parceiros.
Não basta apertar a tecla ENTER seguida do PLAY, é preciso saber jogar para não criar problemas complicados que levaremos para as próximas fases. Não é possível desprezar os resultados das jogadas anteriores; é impossível recomeçar do zero – guarde bem isso.
No tabuleiro da vida desculpas e justificativas não serão mais aceitas; pois, neste game não há iniciantes; somos todos “macacos velhos”; antigos jogadores e, todas as nossas jogadas estão arquivadas no computador universal e no nosso arquivo pessoal chamado DNA. Recomeçar sem preparo é condenar-se a sofrer na fila de espera – demorar demais para recomeçar é a mesma coisa. Melhor aproveitar os intervalos para junto a mais velhos e sábios colegas prepararmos melhor as estratégias e refaçamos alianças. Pois num game onde: se houver vencidos e derrotados não há vencedores; nada como trocar experiências; para que todos superem as fases em que estão capacitados.
Prestar atenção a tudo é de grande valia. Avaliar as dicas pode evitar que caiamos em pegadinhas bobas e, além disso, ficamos espertos para conseguir bônus onde os mais distraídos marcam bobeira. A promessa e a perspectiva de ser feliz; pode ser evasiva e escorregadia.
Neste game quem se aventura, apenas para se aventurar, sem preparo; normalmente não encontra sua cara metade; tromba com ela; daí todos podem sair mais ou menos feridos...
Quer voltar a jogar?
DICAS PARA AVANÇAR DE FASE
De novo:
Estamos jogando esse game há incontáveis séculos.
Mesmo assim – poucos são os que atingiram o limite do possível para esta Fase: Terceiro Milênio ou Nova Era.
Motivos?
Não lemos o manual de instrução. Entretidos com os prazeres de cada época. Submissos aos paradigmas e padrões ditados por interesses e vontades alheias: ignoramos coisas para lá de básicas neste RPG; algo tão simples como:
Aprender as diferenças entre homens e mulheres.
É absurdo; mas, a maior parte de nós ignora as diferenças básicas da psicologia e do padrão de atitudes de mulheres e homens. Homens tratam as mulheres da sua vida como se fossem homens e vice-versa.
Avaliar os desejos.
Antes de dar o pontapé inicial – Mesmo antes de escolher o parceiro para depois apertar os botões: ENTER E PLAY é urgente questionar:
O que quero sentir? O que a outra pessoa sentirá com o meu sentir? Quem é meu parceiro neste game? Quais seus desejos? Quais suas pretensões?
Quem deseja aprofundar relações deve ter plena consciência do que deseja para si e para o outro; apenas sair jogando, cria tantos embaraços e nós cegos nas relações que, faz até com que alguns desistam do jogo, desiludidos.
Pode parecer uma colocação banal; mas não é; disfarçamos as verdadeiras intenções até de nós mesmos, e de tanto fazer isso, costumamos não distinguir mais as primeiras, das segundas, terceiras.
Para evitar essa bobeira: fazer cara de paisagem com relação a um assunto tão sério - Uma dica é observar nossa postura corporal e a dos outros quando interagimos, pois o corpo costuma “dedar” quando estamos tentando enganar tanto a nós mesmos quanto aos outros. Principalmente na variante jogada em MUHLA ou na MITOLÂNDIA, nossas palavras não costumam condizer com nossas vibrações mentais; boa parte das “cantadas” não dá certo por isso, o sujeito está falando uma coisa e enviando outra em vibrações ao campo da aura da pessoa; ou quando alguém está pregando bem bolada mentira, mas apenas ele está acreditando naquilo, os que estão ouvindo ainda não sabem, mas já sentem que é pura cascata; papo de vendedor de alguma coisa.
Os que hoje se sentem mal amados devem tentar rever seus desejos originais no início da relação, com isenção e honestidade. Na dúvida é melhor apertar o PAUSE, rever o manual de instruções e se for o caso pedir ajuda.
Buscar a transparência.
O impulso em busca do prazer próprio disfarçado de amor ao outro, cria uma série de experiências frustrantes; que enquanto não admitidas, nos mantém em sofrimento.
Porém a outra face da busca do prazer não pode ser esquecida...
Quando a intenção na busca do parceiro ideal, é aprofundar a relação, numa troca de experiências contínua, a transparência deve ser buscada sem descanso, para que ninguém espere do outro o que ele é incapaz ainda de oferecer. Isso, sempre foi básico e primário; mas, hoje é essencial para quem quiser sair do estágio de consciência primitiva para média ou mais evoluída; pois o desejo também é a, base da compaixão e do amor; além de condição absoluta para estar em paz; o próprio desejo de agradar carrega uma inteligência que, quando liberta da preocupação com nosso ego, repercute na experiência afetiva e emocional dos outros.
Não é hora de marcar bobeira, pois:
Pisaram no acelerador do mundo!
Em dias tão turbulentos e acelerados como os da atualidade; nossas máscaras vão cair aos montes; ficaremos cada dia mais “pelados nas emoções, nas intenções” e espantados, tanto conosco quanto uns com os outros; se, não buscarmos adequar o ser ao parecer por vontade própria não conseguiremos pessoas para compartilhar nossas vidas, nem por horas; quanto mais pela vida inteira. Tal e qual a maquiagem e o silicone no logo após e no dia seguinte: a Era do blá-blá-blá no love game típico do planeta MUHLA está agonizando: nada mais de benzinho para cá; amorzão para lá – afetividade da boca para fora não cola mais; quem quiser companhia de verdade e vida afetiva saudável, terá que provar no dia a dia; lavando a roupa suja na intimidade e ralando na reciclagem íntima para afastar os monstrinhos: orgulho, a vaidade, a intolerância, a prepotência...
Como nos veremos no espelho da consciência?
De que forma, nós seremos vistos?
Aperte o botão: EFEITO ESPELHO.
Já passou da hora de questionarmos a percepção de nós mesmos – é hora de brincar de colecionar opiniões alheias a respeito de nós mesmos, de forma divertida e flexível; porém honesta: Como somos vistos no dia seguinte? Como segurar a onda?
Dica.
Se eu tive uma noitada fantástica; mas, a outra parte não retorna as ligações ou some do mapa – o melhor a fazer é fechar temporariamente para balanço e analisar, refletir, criticar a mim mesmo; sem cair na armadilha da culpa e do remorso; pois essa pegadinha é mortal para nossas aspirações de ser feliz.
Em tudo na vida só se aprende fazendo.
Então, juízo - mas:
Arrisque tudo.
Viver o jogo da vida exige enorme coragem. Somente os corajosos podem viver; pois a vida consiste em explorar, entrar no desconhecido. Não sacrifique sua vida por pequenas coisas – dinheiro, segurança, nada disso tem o valor da sensação de felicitar para ser feliz. Apertar essa tecla que deveria ser uma das primeiras, no presente momento, é uma decisão complicada, que fazemos apenas quando estamos no limite do GAME OVER.
Atalhos.
Jogadores apressados costumam usar muito essa tecla e costumam sair do GAME LOVE para o WAR com muita freqüência. E no jogo da guerra amorosa sempre saem derrotados e com pendências para resolver no tribunal da consciência – o incorruptível juiz do game.
Reflexão e tempo são remédios santos para curar as dores do game over. Errar é humano, recair no erro é desculpável, a persistência nele é burrice.
Américo, fico feliz em ler seus artigos . Ainda mais como este que realmente acrescenta sempre .
ResponderExcluirEnviei seu endereço de Blog aos meus 192 amigos do Facebook , espero que eles compartilhem de sua pagina.
Deus te abençoe e ilumine sempre.
Jocelito