domingo, 6 de julho de 2008

PROBLEMA PSIQUIÁTRICO É MAIS GRAVE DO QUE PSICOLÓGICO?

PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS SÃO MAIS GRAVES DO QUE OS PSICOLÓGICOS?
Pessoas que sofrem de problemas psiquiátricos são mais perigosas e doentes mais graves do que os que sofrem de problemas psicológicos?
Qual a diferença entre um Psicólogo e um Psiquiatra?
Um Psiquiatra é um médico - possui uma formação superior em medicina e especializa-se em Psiquiatria. Globalmente, o Psiquiatra observa os problemas psicológicos de um ponto de vista mais estrutural, recorrendo a conhecimentos sobre o sistema nervoso e biológico do corpo e encarando os problemas como uma doença ou perturbação, que geralmente necessita de medicação ou de técnicas médicas para ser tratada. Então para os leigos; se o psiquiatra receita um remédio, a necessidade dele está acima de qualquer suspeita – O cara está mal e precisa de uma camisa de força química; ponto final! – Será?
Sendo um médico, o Psiquiatra, contrariamente ao Psicólogo, tem uma formação que lhe permite a prescrição de fármacos. Do ponto de vista psiquiátrico, o tratamento de perturbações passa geralmente pela medicação, ainda que também tenham alguns conhecimentos de psicoterapia e desenvolvam com alguma freqüência intervenções psicoterapêuticas (raras vezes) – apenas para atender aos doentes - top line (os que podem pagar por hora; um bate papo mais direcionado).
O Psicólogo não é um médico, mas um profissional com formação superior em Psicologia. Genericamente, o Psicólogo tenta entender os problemas psicológicos enquanto conseqüência de experiências vivenciais ou relacionais, relacionadas coma forma como o sujeito foi desenvolvendo a sua maneira de lidar consigo e com os outros. A sua abordagem terapêutica, passa por uma abordagem psicoterapêutica e apoio e aconselhamento psicológico. O Psicólogo (teoricamente) não prescreve medicação controlada (não é o que se vê na prática da medicina alternativa; pois na autodenominada condição de terapeuta: ele receita florais e até homeopatia); não só por não ser médico, mas também pelo fato da sua visão da problemática dos sujeitos não seguir essa abordagem (quando medica está fugindo gravemente de sua formação; é quase um atestado de incompetência). Todavia, sempre que se revele necessário, o psicólogo recomenda ao paciente a consulta de um psiquiatra ou do médico de família.
Ainda que diferentes, a abordagem psicológica e psiquiátrica estão profundamente interligadas trabalhando ambos os profissionais em equipe numa colaboração multidisciplinar e de complementaridade.
Quando é necessário entrar com remédio? Quando as sessões de psicoterapia resolvem? Qual o melhor remédio? Qual o melhor método de terapia?
No fundo todo o problema decorre da educação e da falta dela. Mesmo os problemas psiquiátricos lesionais (aqueles acompanhados por lesões ou disfunções neurológicas) decorrem de problemas psicológicos não resolvidos ao longo das existências (até os acidentes do tipo: bater com a cabeça).
A cultura da doença e do sofrer como meio e fim para o progresso, coloca o paciente medicado como vítima e o paciente tratado pela psicologia como um “fresco que não têm o que fazer” – Lembram-se dos “coitados que ousavam entrar em depressão” até pouco tempo? – Todos os que conviviam com eles tinham a receita na ponta da língua ferina e maledicente: “É falta!” – “É falta do que fazer!” – “Arrume algo para entretê-lo!” – Para a maior parte dos que ainda estava isentos de viver essa prova; a depressão era problema de sexualidade mal resolvida ou de ociosidade.
Bem vindos ao clube! – E aí? Faz terapia ou toma remédio?
Freqüenta o terapeuta ou o psiquiatra? – Nossa, os dois? – Que beleza!!!
Você é uma pessoa de sorte.

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