UM SANTO REMÉDIO
Vivemos na Era dos altos e baixos, das alternâncias; neste momento feliz daqui a minutos, depressivo; doce e logo agressivo. O corpo físico reage da mesma forma: pressão que sobe e logo desce; glicemia que se eleva e logo vai para hipoglicemia. Num momento saudável a seguir doente ou morto.
Como manter a estabilidade e a saúde em épocas como esta?
Com certeza; não da forma preconizada pela nossa cultura médica: o uso de remédios profiláticos; essa atitude representa uma visão quase esquizofrênica da questão da saúde, doença e cura. O momento atual não comporta mais medidas provisórias e que agravam o problema levando a desfechos sofridos e inusitados.
Dia destes flagrei duas pessoas conversando a respeito de seus problemas de saúde. Uma delas disse: Depois desse susto estou me cuidando – vou regulamente ao médico, faço todos os exames; e tomo os remédios, direitinho; estou cuidando de minha saúde!
Na verdade, essa pessoa está cuidando e alimentando a doença – ela nem se referiu a qualquer mudança de hábito; muito menos de reformar sua personalidade. Essa distorção da cultura médica foi certamente provocada pela ingerência da indústria farmacêutica na formação médica.
Nossa conversa de hoje está diretamente ligada a três ícones da medicina farmacológica voltada para a terceira idade que já atinge a segunda e até a primeira idade; e grande fonte de receita para a indústria da doença: Medicamentos hipoglicemiantes, controladores da pressão arterial e do colesterol – Em tudo na vida de quem pensa, a relação custo benefício deve ser avaliada. No uso de fármacos temos custos financeiros (mesmo que o “Ministério da Doença” ofereça o remédio, teoricamente de graça, pois alguém paga: os que produzem alguma coisa é que bancam – mas, a própria vítima ou paciente tem que se deslocar para pegar sua cota mensal, etc.); mesmo assim há o custo orgânico: vários órgãos têm que se virar para metabolizar e excretar a droga; um problema: os medicamentos rapidamente deixam de fazer efeito e as doses devem ser aumentadas ou a droga substituída por outra de ultima geração, muito mais cara – Falar de efeitos colaterais em culturas de mentes pobres é perda de tempo; a primeira coisa que as vítimas fazem é eliminar as provas da própria falta de competência humana: jogar a bula fora para não ter que pensar; nem responsabilizar-se pela própria vida; caso dê errado a culpa é do médico, do hospital ou Deus quis...
Em nosso trabalho, a cada dia, recebemos pacientes cada vez mais jovens que vêm em busca de substituir remédios para segurar a dança da pressão, da glicemia, do colesterol e triglicérides elevados pela homeopatia. Claro que cada caso é um caso. Mas, quando há a mínima condição todos saem com uma receita infalível: Um par de bom tênis, short, camiseta e pé na estrada – Nenhum medicamento é mais eficiente para combater essas doenças do que o uso sistemático do corpo. Está estressado dê uma passeada; corra se te faz bem; alonga de vez em quando onde está pegando; fica descalço um pouco na terra ou na grama; Ouse sair da estúpida normalidade: espante os vizinhos ao chegar na sua casa de tênis na mão e com o pezão no chão (bactérias e sujeira? – Nada que a água não retire); aproveite todas as chuvas sem relâmpagos para tirar a “uruca”; volte a ser criança – nada mais gostoso que andar na chuva – Medo do que? Vergonha do que? Torne-se o maluco beleza e saudável do sétimo andar; e daí que a Dona Marocas viciada em remédio do terceiro comente suas maluquices?
Numa sociedade neurótica, quase esquizofrênica para que nos tornemos felizes e saudáveis é preciso ser rotulado pela maioria de doidinhos (felizes, brincalhões; ajudam a todos e estão sempre na sua).
Finalizamos nosso papo de hoje com uma receita Tolteca fantástica: “O homem tem dois médicos: o pé direito e o pé esquerdo”.
Abandone sempre que possível o carro e o transporte, ande, corra, pule, sinta o sol, o vento, a água e a terra: Cure-se.
Sabe que no pé temos o mapa energético de todos os órgãos do corpo?
Reflexologia - Será que os Toltecas tinham esse conhecimento ou foi uma sacada empírica?
Na verdade - Não importa.
Paz.
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