A vida está desvalorizada; consequentemente perdendo o sentido – o risco coletivo é tremendo; pois, se minha vida pouco vale; o que não dizer da vida das outras pessoas e dos outros seres? – Reclamamos que o mundo está perdido que sua vida pode valer apenas o que você carrega consigo ou até o que deixa de levar.
Melhor começar a dar importância á nossa; pois, por sermos parte do todo o afetamos e somos afetados. O universo espera isso de nós – a Fonte Criadora também.
Precisamos exercitar a transparência para evitar os conflitos inúteis.
Ao nascer trazemos um projeto de personalidade inscrito no DNA, que somado ás influências do meio ambiente na infância, nos confere a personalidade com que nos apresentamos no momento. Nos primeiros anos absorvemos as posturas dos adultos com extrema facilidade; uma delas: tentar esconder características que não são bem vistas pela sociedade. Dessa forma, no dia a dia nos apresentamos perante a vida com duas personalidades: a real, que representa nossa evolução, e a social que representa aquilo que gostaríamos de ser, para sermos admirados, invejados.
O que denominamos personalidade social, é um conjunto de “máscaras” que colocamos e tiramos segundo as conveniências do momento; para que sejamos aceitos pela maioria; caso contrário, a convivência seria complicada.
A doença física é uma forma de expressão corporal que deixa isso bem claro: Na criança pequena predomina a condição inata, então ela exterioriza com mais transparência: febre, vômitos, diarréias, erupções de pele...; já no adulto predomina a personalidade social então ele interioriza suas moléstias: hipertensão, úlcera, diabetes, etc.
As pessoas, quanto menos autênticas forem, mais doentes e esgotadas vão ficar, devido a tantas solicitações e ocorrências ao mesmo tempo; além de deixarmos as máscaras cair uma atrás da outra, ainda nos “esgotamos” e adoecemos.
Outro dos nossos conflitos básicos no processo de esgotamento:
DESEJO X FRUSTRAÇÃO.
Quero mas não posso; desejo mas não sou capaz. O conflito entre frustração e desejo nos leva a tentarmos fugir da realização; pois, quem dela quiser aproximar-se há que ser realista, simples, lógico, inteligente e justo.
Quem prefere optar por desejos que nunca serão concretizados sem esforço; certamente vai criar em sua vida cansaço e esgotamento. O sistema de vida atual estimula o consumo de bens a tal ponto que está esgotando as pessoas.
CERTO X ERRADO.
De certa forma todos sabemos diferenciar o que é correto daquilo que não é. Quando em certos momentos e situações os valores pessoais diferem muito dos da sociedade surgem conflitos; que, se mal resolvidos colaboram para que nos sintamos esgotados ou até doentes.
A fuga das responsabilidades através das desculpas e justificativas também nos conduz aos conflitos íntimos, inevitáveis, pois todo nosso pensar, sentir, agir, está gravado na nossa consciência.
A cada minuto em algum lugar, alguém tenta se eximir, em vão, das responsabilidades originadas de suas escolhas usando de qualquer artifício: chantagem, choro, berro, até ameaçando se matar, para incutir culpa nos outros e livrar a cara da responsabilidade, em vão.
Quanto maior o impulso de fugir á integração entre a realidade e a ilusão; falso e verdadeiro; verdades humanas e naturais; mais intensa será a perda de energia com aumento do desalento e do cansaço; o que implica em abrir mão do sentimento da esperança – a última que morre..., será?
Como diz a garotada é preciso cair na real. Nossa realidade não é essa; existimos para ser feliz e criativo – fomos enganados...
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