OS "BRUTOS" TAMBÉM AMAM?
Antes de chegar nessa parte do livro anote suas considerações a respeito.
O amor é tão antigo e tão eterno quanto tudo.
Disso, não duvidamos.
Será que é
capaz de mudar com o passar dos tempos?
Será que
evolui e progride?
Podemos
dizer que o amor não! Apenas a forma de compreendê-lo e de exteriorizá-lo.
Somos os
únicos do planeta capazes evoluir ativamente segundo a nossa vontade, de
gerenciar o próprio destino, de nos educarmos, de amar e de manter o estado de
amor.
A capacidade de amar também é desenvolvida,
aprendida.
O conceito ou o estado de amor, é relativo. Cada pessoa o percebe e aplica segundo sua maturidade e evolução pessoal. Portanto, é verdade que os brutos também amam; segundo a sua ainda pobre capacidade de expressar o amor.
O sentimento do AMOR pode ser qualificado?
Sua visão a respeito é muito importante; pois todas as formas de ver e entender podem ser agregadas; afinal a verdade está distribuída em toda parte.
“... Aproveita e reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...”
Jesus.
Como pessoas comuns retaliar quando nos sentimos ofendidos ainda é nossa forma de reagir. O impulso de reagir segundo a visão: “Olho por olho dente por dente” ainda faz parte da justiça natural, impecável na essência; mas usada por nós, há milênios, no sentido de vingança ou como forma pouco inteligente de manter em primeiro plano nossos interesses; nem sempre confessáveis. Essa visão comanda a continuidade de muitos relacionamentos.
Em qualquer dimensão em que se manifeste a pessoa que se sente ofendida; não quer dizer, necessariamente, que tenha sido; sente-se no direito de retaliar; e passa a fornecer motivos para que o antes verdugo; depois se coloque como vítima; e assim, sucessivamente num disco furado, sem fim.
Origens desse engano?
Não acrescentar, no devido tempo, ao conceito puro da lei de ação e reação a lei do PERDÃO e da REPARAÇÃO é uma das razões do sofrer.
POR QUE E PARA QUE PERDOAR?
O que eu ganho com isso?
“Vão-se os anéis; mas ficam os dedos” pode ser traduzido: vão-se os interesses do momento; mas fica a liberdade da alma tanto neste momento quanto depois...
Hoje é mais fácil entender o conceito de PERDÃO basta analisar o aspecto prático e lucrativo no ato de perdoar; não se trata de uma atitude religiosa, nem emocional; muito menos piegas – Nossas picuinhas evolutivas são tal e qual uma guerra onde não há vencedores: todos perdem.
Ora, se quem ganha é quem aprende a ficar na sua deixando o agressor falando sozinho – qual a vantagem de ficar perdendo tempo e sofrendo com retaliações?
Perder a liberdade de fazer o que quiser e quando desejar é coisa de...
Dê o nome que quiser...
Resumindo:
A vingança é cadeia; perdão é chave...